> > Brasileiro faz piada com > português, por não > entender que os dois povos têm lógicas diferentes. > O português mais > literal cultiva um preciosismo de sintaxe. Vejam > só: > > Uma conhecida > dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta > de trás aberta. > Solidária, conseguiu emparelhar e avisou: > - A porta está aberta! > A > mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu > irritada: > - Não, senhora. Ela está mal > fechada! > > Outro brasileiro, conhecido nosso, estava em Lisboa e numa > sexta-feira perguntou a um comerciante se ele fechava > no sábado. O > vendedor disse que não. No sábado o brasileiro > voltou e deu com a cara na > porta. Na segunda-feira, cobrou irritado do > português: > - O senhor disse > que não fechava! > O homem respondeu: > - Mas como > vamos fechar se não abrimos? > > Trata-se realmente de um povo > admirável, que tem mais cuidado com a língua > pátria do que com a lógica, > das piadas. > > Um amigo jornalista hospedou-se há um mês num hotel em > Évora. Na hora de abrir a água da pia se > atrapalhou, pois na torneira azul > estava escrito "F" e na outra, preta, > também "F". Confuso, quis saber da > camareira o porque dos dois "efes". > A moça olhou-o com cara de espanto > e respondeu, como quem fala com uma criança: > - Ora pois, Fria e > Fervente. > > Acrescento o acontecido com o meu amigo > Pompilho. > > Em Lisboa, a passeio, resolveu comprar uma gravata. > Entrou numa loja do Chiado (bairro de lojas finas) e, > além da gravata, > comprou ainda um par de meias, duas camisas sociais, > uma pólo esporte, um > par de luvas e um cinto. Chorou um descontinho e > pediu para fechar a > conta. Viu então que o vendedor pegou um lápis e > papel e se pos a fazer > contas, multiplicando, somando, tirando porcentagem > de desconto, e ele, > intrigado, perguntou: > - O senhor não tem máquina de > calcular? > - Infelizmente não trabalhamos com electrônicos, mas o > senhor > pode encontrar na loja justamente aqui ao lado... > > Meu irmão morou > por um ano em Estoril e contou-me que lá, num certo > dia, meio perdido na > cidade perguntou ao português: > - Será que posso entrar nesta rua para > ir ao aeroporto? > - Poder o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar > ao aeroporto... > > E ainda tem aquela, famosa, do > escritor Luiz Fernando Veríssimo. Chegando em Lisboa > bem no final da > tarde, pegou um táxi e, indo para o hotel, travou o > seguinte diálogo com o > motorista: > -"A que horas escurece em > Lisboa?" E o motorista respondeu: > -"Em Lisboa não > escurece!" E o Veríssimo, > curioso: > -"Não? > Porquê?" E o luso: > -"Porque ao escurecer acendemos as > luzes..." >
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Você sabia que pode utilizar o Messenger de qualquer tipo de celular?
Saiba mais.
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