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Sou como um ser que tem controle sobre algo mais poderoso que ele próprio. Na verdade, não tenho poder ou domínio sobre ele, mas sou capaz de influenciá-lo, de cegá-lo, mas não de detê-lo. Um gigante solitário que prefere manter-se dessa forma a magoar os sentimentos alheios. Uma cena magnífica cheia de esplendor contrastada com a repressão de um sentimento de amor. Eu posso controlá-lo, até pouco tempo atrás, não sabia ao certo se era isso que eu queria, guardar meus sentimentos para eu fazer vista grossa para o que passou, sabendo que ninguém esquecerá. Depois, percebi que é o melhor a fazer, pois assim, só eu saio lesado, alguns até saem, como vou dizer, melhores do que como começaram. Afinal, foi isso que eu sempre fiz, me sacrifiquei para que outros pudessem ter algo de bom, mesmo sabendo que o que eu teria seria maior. Doce ironia do destino, o mesmo cara que nunca conseguiu estabelecer um relacionamento ser chamado de crânio do amor, digo que é um título honorífico, o que eu realmente faço é observar as pessoas, observar a mim, saber o que seria melhor, o que poderia ser e o que não é. Sou um ator Shakespiriano da vida que sofre por um amor platônico repreendido. Pedir a mim conselhos, ha, se ela soubesse por tudo que eu passo e passei, tantas experiências e fracassos, sem um mísero sucesso em minha vida. Mas, isso não vem ao caso, geralmente não vem, vou concentrar minhas atividades neurais num caso que, com certeza, tive indicações para pegá-lo. O caminho para a fama é fácil, basta ter sucesso no momento certo da vida, assim espero.
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