Sou contra o simples e acomodado contentamento, para isso prefiro atirar bocados de regueifa aos pardais num qualquer banco sujo de jardim. Em tempos, alguém me mimou com o pomposo "és um parvo frio", ora estando a temperatura do meu corpo habitualmente a rondar os 37ºC poderei atestar a veracidade da presunção pela metade. E por falar em metade, está aberta a época do rally papper "à procura da santa cara-metade". "Três metades e mais uma" não é um blockbuster mas provoca uma correria louca de almas a divagar e suspirar pelo seu bilhete, perdão pelo seu mais que tudo… Esforço-me e sempre esbarro, esbarro e sempre me esforço! Desistirei até meter nos cornos que a procura é um processo tão natural como não acertar com o jacto de urina na tampa da sanita. Pobre linguagem a minha quando o amor é disfarçadamente criativo!
E pensar que já passou um mês desde a minha declaração definitiva de dívida… e nada mudou, quase nada…! Apenas e só um encontro, uma conversa sobre a geração "Oceano Pacífico", o dançar esquisito à la "The Cure", uns sorrisos parvos, um beijo que se fez desejo para última cena anti-climax de um filme romântico. E tudo isso nas traseiras do Cemitério de Agramonte com vista para a entrada principal do Lidl da Boavista. E depois? Depois, adeus! Ou a gente encontra-se por aí.
Mas é de mim, sou demasiado "in", a saber: incoerente, indeciso, insatisfeito, …
E foi a "crónica do eu", com amor e carinho!
Não deixe de dizer hoje o quanto ama alguém, amanhã pode ser tarde demais.
sábado, janeiro 24, 2009
Cronica do Amor
Se amor com amor se paga, eu serei um eterno devedor. Nesta minha relação aflitiva com o dito, apenas sobram enredos assoberbados sobre as tentativas de expressá-lo na sua ausência. Da felicidade, outra entidade implícita ao mesmo, nem falarei pois dizem que anda às cavalitas e, de vez em quando, até dá pulos!!!
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