João Ritter estava visitando seus pais. Um dia, ele e seu pai foram
dar um passeio de carro. O pai, com chapéu e jaqueta de caubói, estava
dirigindo.
João olhou para aquele homem na direção e pensou: “Gosto mesmo de
você, papai. Você é uma pessoa legal. Estou contente porque você é meu
pai. Já passamos bons momentos juntos.” João sorriu ao lembrar-se de
alguns daqueles momentos.
“Conte a seu pai que o ama”, parecia dizer uma voz interior. “Diga-lhe o quanto o aprecia.”
“Não consigo fazer isso”, pensou João. “Nunca conversamos sobre coisas como essas. Ele sabe que o amo. E sei que ele me ama.”
“Diga a seu pai que o ama”, insistia a voz interior. “Conte-lhe como gosta dele.”
João respirou fundo. Aquilo exigia um pouco de coragem.
– Papai – começou ele. – Quero agradecer-lhe por ser meu pai. Creio que você é o melhor homem que conheço, e eu o amo.
O pai sorriu, como se estivesse procurando palavras para responder. Por fim, disse:
– Sim, filho, você disse uma coisa bonita.
– Papai, eu gostaria de ouvi-lo também – disse João.
– O quê? – perguntou o pai.
– Você gosta de mim, papai?
– Bem… eu o amo.
– Preciso ouvir isso, papai.
– Filho, eu o amo – repetiu o Sr. Ritter, um pouco embaraçado.
– Obrigado, papai – disse João. – Eu também o amo.
Três semanas depois, o pai de João estava morto. João ficou contente
por ter dado ouvidos à voz interior, que insistira para que ele contasse
a seu pai que o amava. Guardou com carinho a lembrança daquele encontro
por muito tempo.
Leo Buscaglia lecionou na universidade uma matéria sobre o amor. Uma
das lições de casa dos alunos era dar um abraço no pai e dizer: “Eu o
amo, papai.” Quase todos empacavam na hora de fazê-lo. Mas quando o
faziam, tinham uma surpresa.
“A experiência mais comum era que a maioria dos pais se sentia muito
emocionada com a experiência, e retribuía as palavras”, escreve
Buscaglia.
Sendo
Amigos
Os membros de nossa família precisam ouvir palavras de amor e apreço.
Fonte: Inspiração Juvenil
quarta-feira, julho 25, 2012
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