Palmas e Incompreensão

Primeiro queria fazer alguns breves comentários. Faz um tempinho que não escrevo eu mesmo nesse blog, mas acreditem, eu estava mal pacas. Muito mal mesmo. Sei lá o que me deu… Sei lá. Só sei que vi a luz no final do túnel na noite de segunda pra terça! Terça então, tirei o fone do gancho porque não parava de tocar a respeito de vagas e curti uma cama. Mas daquele jeito, sem forças pra levantar. Nem comer consegui porque não dava conta de andar até a cozinha!

Mas o importante é que entre mortos e feridos os mais importantes sobreviveram! Engraçado é que essa semana estava vendo as estatísticas de acesso ao meu site! Imagina que nessa semana somente, ou seja, de domingo a quinta eu tive nada menos que 140 acessos?! Puxa, orgulho total! É legal saber que pessoas de repente se identificam com as coisas que escrevo. Ainda mais hoje em dia, nesse mundo tão desacreditado de amor e outras coisas mais. Sinto que esse blog pode ser uma chama pequenininha plantada no coração de cada leitor e que se eu conseguir te fazer um pouco, mais só um pouco uma pessoa melhor, já vai ser o melhor presente do mundo.

Quem conhece o André que anda nas baladas com aquele óculos inconfundível e aquela cara de metido, ou seja, boçal (como ouvi de umas gurias esses dias), não sabe que por trás dessa força e prepotência toda existe um ser que não deveria, mas é fraco. Um ser que se faz forte porque nasceu com essa sina de fazer o bem não importa a quem e que mesmo falando por trás de mim, como sei que falam às vezes, ou tendo uma impressão errada da minha pessoa, tenho escondido um coração maior que o mundo e que só quem merece consegue ver!

É gente, minha vida é uma busca constante pela eterna felicidade, a felicidade a dois, mas isso é muito complexo. Não digo isso porque sou eu, mas estou pra ver alguém mais complexo e mais enrolado do que eu, que desenvolve teorias constantemente na cabeça e que acredita piamente nelas e faz de tudo pra encontrar a verdade, pra achar seu lugar no mundo!

Às vezes eu penso e até digo para os outros que sou uma pessoa muito bem resolvida e que me conheço, mas digo pra vocês que, às vezes, surpreendo-me comigo mesmo e com minhas constantes mudanças e sentimentos.

Tenho uma facilidade incrível de não me apegar ou, mesmo me apegando rapidamente e adorando alguns momentos, bastam três dias sem ligar, sem dar sinal de vida ou então sumir pra que eu me desapegue e a chaminha de um possível sentimento se apague para sempre.

Não acredito em segunda chance. Gostaria de acreditar, mas a vida me surrou tanto que até hoje carrego as marcas em meu corpo e por mais que tente abrir meu coração e de repente ser feliz, não consigo. É triste de certa forma pensar que passarei o resto da minha vida sozinho. Será que todas eram erradas e um dia vou cair de quatro pela certa? Não sei, só sei que sigo minha vida esperando. Engraçado, né? A gente realmente não manda no coração e se eu mandasse, a primeira coisa que faria seria tirar esse muro enorme que está em volta dele e me entregar, mas não consigo.

Talvez o amor da minha vida seja uma escaladora! Quem sabe ela vai subir aos poucos, devagar, com jeitinho, carregando na mochila uma dinamite de amor, e quando chegar ao topo vai explodir e botar tudo abaixo.

A esperança é o que nos move! Mas sinto que sou uma pessoa de difícil acesso, fechada, coração gelado e sinto que ninguém quer esperar tanto tempo por mim, ninguém quer começar a escalada, desistem no primeiro obstáculo. Mas enquanto isso, vou seguindo firme e pelo menos sem sofrer de amor, mas sim falta de sentir amor, o que torna algo dolorido somente pra mim e pelo menos não envolve uma outra alma.

O que vou fazer? Seguir minha vida, meus planos, batalhar e tentar pensar o menos possível em tudo isso e ser feliz com o que tenho em minhas mãos sem sofrer por algo que não está ao meu alcance! Espero.

Agora sabe o que realmente me intriga? É que, por ter tantos acessos em uma semana, ninguém deixa recado! As pessoas preferem o anonimato, preferem se esconder e não mostrar o quanto sabem da minha vida. Mas como vou saber quem lê agora? Como vou saber de quem posso falar mal? Brincadeira! Continuem lendo. Não me importo se você não se identifica. Não tem problema, o importante é você entrar todo dia nesse mundinho e acender uma chaminha e quem sabe você me deixa feliz fazendo de você uma pessoa melhor!

Por André Lenz