quarta-feira, novembro 26, 2014

O amor

Por Suzane Witt


Ultimamente tenho pensado muito no amor.
Talvez seja porque eu tô apaixonada.
O mundo do amor é bem clichê.
E pra provar isso posso dizer que eu nunca senti algo tão forte por alguém quanto eu sinto por esse garoto.
O amor, definitivamente, é um sentimento poderoso.
Eu tive uma professora que disse uma vez que o amor só é amor quando é eternizado pela morte.
Essa é uma definição bem forte, assim como o próprio amor.
Se um casal se separa em vida, então o sentimento ali não era amor. Pode ter sido uma grande paixão, isso eu não nego. Mas amor?
Amor é eterno. Não eterno enquanto durar. Só, eterno.
Nesses anos de vida eu vi poucos exemplos de amor.
Até porque amor mesmo, tá em falta.
O que tá na moda agora é pegar e largar e não se apegar no meio do caminho.
E se você se apegar, não tem problema. Dá pra separar depois com a maior facilidade.
A questão não tá na facilidade de se ajuntar, de casar ou de se separar. O problema tá nas pessoas que não sabem mais o que querem e aí colocam a culpa no coração porque foi ele que não soube escolher. E ainda rola um pensamento do tipo: “sabe né, no coração não se manda, quando ele escolhe não tem o que fazer”.
Bom, na verdade o coração não tem culpa no cartório. A função dele não é arranjar um namorado(a), é bombear o sangue do seu corpo.
Tudo acontece no cérebro, e se acontece no cérebro é porque é um processo racional, e se é um processo racional, o individuo consegue definir o que ele quer e procurar alguém assim.
E quando achar alguém do jeito que imaginava (na medida do possível, claro, porque ninguém é perfeito) tem que cultivar o amor.
Porque o amor não aparece da noite pro dia, ele é construído.
E se perceber que não tá tendo retorno, eu recomendo: abandona o barco o quanto antes, porque você merece alguém que te ame de volta.
Eu sinceramente não entendo quando um casal passa por essas novelas mexicanas dramáticas de briga, separa e volta.
Quem é que aguenta um negócio desse?
O amor não é complicado como muitos pensam, ele é simples.
Quando você ama, é ótimo estar na companhia da outra pessoa. Não só quando não tem jogo de futebol ou as amigas não te chamaram pra sair. Mas sempre, porque vocês são parceiros.
Quando você ama, é inevitável pensar no outro incontáveis vezes por dia.
Quando você ama, você coloca a felicidade do outro em primeiro lugar e não a sua. Isso inclui evitar certos lugares e pessoas.
Quando você ama, não tem distância, não tem tempo ruim e nem falta de dinheiro.
Quando você ama, não interessa se ele(a) tá despenteado ou com bafo de cebola. Você não ama só a aparência, mas sim o caráter e a personalidade do outro.
Quando você ama, você vai querer demonstrar de todos os jeitos possíveis e imagináveis o seu sentimento.
Quando você ama, você não enrola, você conta a verdade, pede desculpa e perdoa também.
Eu não vou escrever aqui todas as implicações de amar até porque eu não conheço todas ainda.
Mas agora pensa comigo, se tudo isso que eu coloquei aqui for recíproco, do jeito que tem que ser, vai ser um relacionamento maravilhoso.
E quem é que vai querer terminar com uma coisa boa dessa?
Então, se é bom e vai continuar sendo bom, não vai acabar. A não ser pela morte. Ou seja: será eterno!
No final das contas minha professora tinha mais que razão.
Amor que é amor é eterno sim!

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