quinta-feira, janeiro 31, 2013

Olhar para o lado esquenta a relação?

Olhar para o lado esquenta a relação
Foto: Klaus Tiedge/Corbis

Quando o namoro está começando a engatar ficamos e roendo as unhas esperando o cara ligar. Aquele frio na barriga nos consome noite e dia e tira a nossa concentração.
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Quando a vida a dois está mais consolidada, a gente sabe que o outro vai ligar e a ansiedade passa. O jeito como ele mexe no cabelo, sorri ou fala certas palavras, características que lá atrás tiravam o nosso fôlego, se tornam algo corriqueiro.Mas essa calmaria pode ficar ameaçada se por acaso uma terceira pessoa começar a observar demais o nosso parceiro. A reação mais esperada seria uma cena de ciúmes, até um barraco. Só que é possível olhar a situação por outro ângulo: essa cobiçada pode nos ajudar a retomar aquele frio na barriga do começo do namoro, nos motivar a olhar outra vez para o parceiro, buscando os atrativos que nos motivaram a apostar na relação.
A terapeuta comportamental Ramy Arany pensa que essa ação, gerada por meio de um conflito, pode sim propor o aquecimento da vida a dois. Para ela, uma mulher que se encontra numa relação mais distante ou até mesmo mais fria, quando percebe que outra mulher olha para seu homem com um olhar de desejo ou interesse, passa a sentir novamente sentimentos e sensações pelo companheiro que se encontravam adormecidos.
"Esta reação pode ser considerada como instintiva, pois é parte das emoções mais básicas de preservação do que consideramos importantes para nós. É como se o cérebro recebesse uma mensagem mais ou menos assim: ‘tome cuidado, estão de olho no que é seu!’. Isso provoca uma reação de proteção e de posse, despertando memórias boas e fortes que marcaram a relação", explica.
Porém, de nada adianta esse reavivamento se não houver reciprocidade por parte do parceiro. Sem ela, conforme conta Ramy, este conflito vai gerar mais conflito e desencadear uma sucessão de situações de cobranças, apegos e de ciúmes, culminando até mesmo numa separação.

Esse tipo de reação não depende do tempo de relacionamento, mas da personalidade de seus membros. "Os casais mais velhos são os que melhor lidam com a situação para não gerar ciúmes, mas quem melhor aproveita esta situação são os mais jovens, que se encontram com ‘gás’ para aquecer a relação através do conflito", pensa.A terapeuta também não acredita que situações como essas são suficientes para salvar um casamento, pois sem uma transformação efetiva este aquecimento gerado por terceiros irá durar pouco. "Uma pequena dose de ciúmes é válida para acordarmos sentimentos e comportamentos, mas penso que o caminho para o aquecimento da relação não é necessariamente o caminho do conflito, mas sim, da harmonia, da transparência, do amor maduro."

O relacionamento amoroso é um dos maiores desafios tanto para as mulheres quanto para os homens. E cada casal precisa encontrar seu modo de transformar a história a dois. "Alguns têm condições de resolver seus conflitos sem a ajuda de terceiros. Mas, às vezes é necessário recorrer à ajuda de um terapeuta a partir do momento em que as partes por si só não conseguem se compreender e transformar o conflito em impulso para uma nova relação", finaliza Ramy.

Por Juliana Falcão (MBPress)

Ciúme virtual - quem nunca?

Ciúme virtual quem nunca
Pode jogar a primeira pedra quem nunca encanou com as ‘amiguinhas’ - principalmente as novas amizades femininas - do namorado. Nos tempos modernos o ciúme tem outros aliados: e-mail, Facebook, Twitter e Skype são alguns deles.
Então, se você, assim como nós, odeia quando aquela ‘fulana’ adicionou o gato a rede de amigos virtuais, bem-vinda ao clube do ciberciúme. Antes de surtar com o namorado por conta daquele recadinho cheio de segundas intenções deixadas pela ‘ex’ ou das muitas curtidas na página daquela ‘fulana’ que na sua cabeça é mais bonita e mais gostosa que você, os homens nos ensinam uma lição valiosa: correr atrás de provas concretas de traição e não buscar indícios dela.
Uma pesquisa da Universidade Loyola, de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou que um em cada cinco divórcios naquele país tem como pivô o Facebook, mas calma lá, tudo na vida tem limites e você não pode terminar um relacionamento por causa de uma ameaça que nem sabe se é real.
De acordo com os psicólogos israelenses Elliot Aronson e Ayala Pines, o ciúme surge quando nos sentimos ameaçados em nosso círculo de segurança. O problema é que no âmbito dos relacionamentos, muitas vezes o ciúme não tem razão de ser e, normalmente, aparece como desdobramento da insegurança de um dos componentes do casal - ou os dois.
Mas se manter o controle quando o assunto é ciúme não é o seu forte, não precisa se questionar sobre sua sanidade mental, afinal, quem nunca teve uma crise de ciúme por causa da ‘sirigaita’ que enviou aquela solicitação de amizade para o ‘seu’ namorado, não é mesmo? Espia só!


Por Paula Perdiz

quarta-feira, janeiro 30, 2013

Já que o mundo não acabou...

créditos: Getty Images
Já que o mundo não acabou...

Dizem que essa é a etapa de uma nova consciência, de um novo ideal para o mundo perfeito. Não acredito nisso. Cada dia é um novo dia para recomeçar e aprender que não é preciso esperar o famoso fim do mundo, a virada do ano ou a ressaca de um carnaval para começar algo. Não sabemos o dia de amanhã. Cada dia é um recomeço, uma nova vida, uma última vida ou o primeiro dia de uma nova etapa. O lado legal da mudança é que ela pode ser feita a qualquer momento. Não existem regras, nem limites.

Gosto de muito do termo árabe shakur, que representa o ato de ser grato por tudo na vida, de ser alguém iluminado para algo, de um propósito. E digo isso pois a cada minuto vemos um mundo cada vez mais conectado pela rede e menos idealizado pelas pessoas cada vez mais comerciais. As classes sociais crescem financeiramente, mas a sociedade empobrece intelectualmente a cada dia.

Sempre gostei muito do mês de dezembro pelo espírito natalino e o desejo do bem estar que as pessoas despertam. Infelizmente boa parte esquece o ato em si no dia seguinte. E nós, que estamos tão acostumados com tudo? Com o sentimento vago de desejar algo bom somente no dia do Natal e esquecer o resto depois?

Neste Natal passei por uma experiência que até então não esperava. Vi que muitas das crianças abandonadas nunca tinham visto um Papai Noel, sequer sabiam o que ele era ou representava. Era algo novo, estranho para eles ter alguém que lhes proporcionava sentimentos bons.

Ter vivido este momento e observado alguns fatos que a mídia insiste em revelar, confesso que não suporto dois termos muito usados por aí: sustentabilidade e consciência social. P*ta que o pariu! As pessoas mal dão bom dia para o porteiro e querem ter moral para algo? Jogam lixo na rua e não se importam com a pessoa ao lado? Consciência social é puro marketing do novo milênio. Ou você é consciente e condiz com isso, ou não me venha com conversa.

Pego aqui, então, a ideia de um grande amigo meu com um simples porém perfeito conceito. Já pensou em dedicar 1% do seu dia para o bem, seja ele o mais simples ato possível? Parece pouco, mas 1% representa menos de 15 minutos do seu dia ou três dias de seu ano.

Aí muitos vão usar a famosa desculpa: ´não tenho tempo´. Me desculpe, o que não falta é tempo, minha gente. Ele é o mesmo para todos. O que falta, sinceramente, é foco. Quinze minutos para dedicar a alguém, seja ele quem quer que seja, é algo fácil e tem uma força imensurável.

A necessidade faz a ocasião. Experimente ficar três dias sem comer. O valor de um prato de comida é totalmente diferente do que você necessita em uma situação normal. Sendo assim, tudo é uma questão de dependência e da importância que damos a certos fatos, e isso sim pode interferir na vida das pessoas ou no seu dia a dia.

Nem eu, nem ninguém consegue mudar o mundo da noite para o dia, mas compartilhe uma situação comigo: em uma vasilha cheia de água, imagine que seu gesto é apenas um pingo vermelho. Perceba como uma simples gota dissemina toda sua cor e ideal em um espaço muito maior. Ou seja, independente do tamanho da sua intenção ou ação, ela se espalha por onde passa.

Por menor que seja a dose, seu gesto é percebido e compartilhado por muitos. Isso é doação! E isso também pode ser aplicado no trabalho, na família, no dia a dia. Doar não é se gabar, não é falar, não é gastar dinheiro. Doar é seguir um dos princípios da espiritualidade: permissão.

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, as que tê mais dinheiro ou os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós. Aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado e que, com um simples gesto, fazem a diferença naquele ambiente, naquela rotina.

Muitos podem interpretar o que estou falando de forma errada ou ofensiva. Se interpretar dessa forma, me desculpe, mas a carapuça serviu. Se entendeu da forma correta, concluo com uma frase: benvindo ao mundo dos insatisfeitos, dos inquietos, dos prepotentes! ´Somos aquela gente louca... Com um quê de bom senso, e um quezão de abstração. Um pé no chão e outro no céu. Ora caminhando, ora flutuando. Gente que vê além da compreensão comum. Gente que vê que é preciso voar pra ir mais além.´
 
Por Gustavo Sana

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Virada de ano emocional

créditos: Getty Images
Virada de ano emocional

Depois da virada cá estamos nós, fazendo listas de metas e desejos para o novo ano. E não é só começar aquela dieta poderosa para entrar nas suas roupas dois números menores. O começo do ano é uma ótima época para fazer uma limpeza geral na nossa vida.

Vai chegando uma idade em que temos pouco tempo para o lazer. O trabalho muitas vezes nos exige muito e quem já está casado tem que dar atenção à esposa e aos filhos. Os amigos, então, tornam-se mais raros e só ficam mesmo aqueles que estão na mesma fase que você. Boa hora para cortar os malas que nos cercam! Vale até umas desculpas cabeludas, como a sogra de férias em casa. O que não vale é ser desagradável.

Para quem ainda namora, o cenário é outro. Estar numa relação apaixonado e feliz é tudo de bom. Mas arrastar um relacionamento por anos sabendo que no fundo não vai dar em nada é um grande peso nas costas. Peso do qual um dia você vai ter que se livrar! Talvez você não tenha acabado ainda porque não sabe se realmente gosta dela. Às vezes tem receio de acabar e ficar sozinho, ou então fica com ela por pena mesmo (o pior motivo, pois você odiaria que alguém ficasse com você por pena, certo?).

Vai ficar mais um ano nessa situação? Prendendo alguém legal que você não pensa em viver aquele momento ´felizes para sempre´? Não prenda a você uma pessoa legal, que pode ser muito feliz com alguém especial e que, neste caso, não é você.

E, se você é solteiro e está de olho numa super gata, sem coragem de procurá-la e expor seus sentimentos, aproveite a onda de promessas para amolecer a gata. Quem sabe ela está livre e à espera de um novo amor? Mesmo que seja só carnal, você pode curtir aventuras deliciosas ou viagens a dois divertidas, quem sabe até um cineminha durante a semana e aquela praia badalada no domingo. Se ela for daqueles mulherões que param a praia, melhor ainda! Você já aproveita para babar um pouco na sua nova conquista.

Não se esqueça do principal: visite seus pais, saia com seus irmãos, jante na casa dos seus tios. Escute um pouco o que eles querem conversar, fale menos, ajude quem precisa de conselhos ou apenas escute-os desabafar. A família é a única coisa que temos na vida de verdade. Não importa quando, estão sempre do nosso lado. Para tudo (nem que seja para emprestar uma graninha quando estamos apertados depois do Natal)!

Se você tem sobrinhos pequenos, leve-os ao parque. Crianças são tão fofinhas, tão sinceras, meigas... estão sempre felizes e prontas para nos levantar o astral. Quando você tiver seus filhos sentirá falta de ter passado mais tempo com os filhos dos seus irmãos e amigos. Eles crescem rápido demais.

Imite as mulheres: faça listas. E comece a riscar suas metas alcançadas. É um grande prazer atingir objetivos, mesmo que eles sejam árduos e demorados. A vida é feita de pequenos momentos felizes misturados a conquistas emocionais e materiais que nos completam. Todo começo do ano é uma oportunidade de dar uma virada emocional em nossa vida. Aproveite o embalo!
Por Mariana Goulart

terça-feira, janeiro 29, 2013


Surpreenda a parceira com encontros criativos; veja ideias


Use a criatividade para ter encontros surpreendentes Foto:  / Getty Images Use a criatividade para ter encontros surpreendentes
 
Um encontro nunca é igual ao outro e quem quer fazer bonito pode investir em ideias criativas que alegram e surpreendem ao mesmo tempo.

Confira ideias sugeridas pela revista norte-americana Ask Men e deixe sua parceira encantada com sua capacidade de sedução.
1. Festa à fantasia: a possibilidade de diver outros personagens pode ser extremamente sexy para você e para ela. Incentive-a a escolher uma fantasia que destaque alguns de seus fetiches e criatividade e surpreenda-se também.
2. Harmonização de vinhos: encontre um bar sensual e discreto e faça reservas. Participar de uma harmonização com diferentes vinhos é uma maneira divertida de passar a noite e de mandar a inibição embora. Só garanta o táxi para levá-los para casa na volta.
3. Evento de gala: toda mulher adora se arrumar para um evento requintado. Ao se arrumar para uma festa de gala, ela coloca todo o esforço em ficar linda e confiante. Prepare deliciosos coquetéis e uma sobremesa tentadora e sua noite está garantida.
4. Sair para dançar: quase todas as mulheres adoram passar a noite na pista de dança, em especial se tiver uma boa companhia. Dançar pode ser uma atividade bastante sensual e ao manter uma certa distância da moça, irá deixa-la excitada para se aproximar bem mais.
5. Festa na piscina: não precisa ser um churrasco e não precisa de outros convidados. Apenas você, ela e uma piscina numa noite quente são suficientes para entrar no clima da paquera.
6. Fondue de chocolate: ao menos que ela esteja de dieta, saiba que qualquer atividade que envolva chocolate é ponto positivo para você. Sendo o doce um afrodisíaco, a sobremesa fica ainda mais sensual quando preparada em casa, a dois.
7. Suíte presidencial: reserve uma suíte requintada em um hotel bacana, já que o ambiente diferente e sofisticado pode dar um toque de aventura ao romance. Prepare uma massagem na jacuzzi e torne a noite ainda mais inesquecível.

Dores d’alma

Por Mariana Bertolucci

Dia desses fiquei pensando o que quis dizer uma amiga, quando numa troca de emails sugeri um encontro sem data marcada para colocar o papo em dia e matar as saudades. Ela me respondeu que estava sem alma para ver ninguém, no caso eu. Beleza, pensei. A minha alma também não anda lá das melhores para socializar, mas me instigou o que diabos faz uma pessoa no auge da existência ser/estar sem alma. Algo teoricamente precioso e intocável. Tão única e protegida de quaisquer crueldade do tempo ou fatalidade humana. Se tudo é possível nos ser tirado, como deixamos escapar de nós a própria alma?
Quem nem à morte é capaz de sucumbir. Toda  a hora. Muitas vezes durante o mesmo dia, semana ou sob a tortura quase silenciosa de meses ou anos à fio. Esse incômodo d’alma é tanto perigoso quanto melancólico porque está permanentemente em nós. Em irritantes menores e descontroladas maiores escalas do nosso e latente desespero. Perigoso porque acelera reações inesperadas e descompensadas. Melancólico porque amortiza atitudes esperadas demais e a vida vai passando toda bonita e colorida pela janela ou na tela do computador. Daí a nossa alma penada interna de cada dia nos dai hoje vaga sem rumo, sempre pronta para cruzar com o primeiro problema que dobrar a esquina e passar horas a fio perdendo tempo e energia com ele. A mesma alma também é beliscada com a inquietude do ciúme ou da inveja. Ambos doentios e sorrateiros. Uma saudade eterna ou momentânea de alguém também tem a força avassaladora de deixar a alma da gente pequeninha. Como se o sangue passasse a circular diferente em nossas veias, provocando as mais desprezíveis ações e sensações que todos vocês já sentiram um dia ou estão habituados a sentir sempre.
Não nos causa orgulho, não achamos bonito, costumamos inclusive não comentar muito, mas todos sentimos sim. Carminhas, talibãs e seres de alma miúda não são exclusividade da Rede Globo e nem vivem somente no outro lado do oceano. Há muito o que não esperar ainda da falta de alma humana. Mas o que mais aflige são nossos cotidianos  desajustes tão íntimos d’alma e o quanto eles perduram misteriosos dentro de nós. Quase tímidos, imperceptíveis, e aparentemente inofensivos. Sob controle por ali persistem loucamente sem explosão. Sem coragem de vir à tona e fuçar naquilo que só em pensamento já causa dor.
Na esperança de driblar toda essa alma armada e confusa que nos habita e nossos recorrentes lapsos de lucidez emocional falamos demais e choramos de menos. Numa busca difusa e sem endereço certo da escorregadia felicidade. Sorrimos, brindamos, dançamos, fumamos, compramos, comemos e corremos de um lado para outro, sem saber bem o porquê. E nos abraçamos. Porque as almas são quase todas iguais, amiga, e essa é a graça de estar por aqui enchendo as ruas de pernas.

segunda-feira, janeiro 28, 2013


Receitinha da boa




Receita simples para o sexo masculino:
(Rende várias porções)

Ingredientes: 
- Carinho
- Paciência
- 2 pitadas de graça
- Algumas colheres de sedução
- Um punhado de elogios

Modo de preparo:
Mexa tudo bem devagar, acrescentando algumas gotas de amor. E lembre-se: mulher gosta de se sentir amada, desejada. Mulher gosta que o homem repare no cabelo novo, na nova cor da unha, no sapato que custou vários reais, no vestido bonito. Mulher gosta de elogio, de homem que faz rir e sabe seduzir. Mulher gosta de dormir de conchinha. E de acordar sentindo o corpo dele colado.


Pequenos retalhos





Fiquei pensando: e se a gente pudesse voltar no tempo e refazer as coisas? Não sou o tipo de gente que levanta a bandeira do "a gente só deve se arrepender do que não fez". Tem muita coisa que eu fiz e me arrependo, sim. Já fiz muita cagada nesta vida. De algumas coisas, sinceramente, me envergonho. De outras, me perdoo. 

Não dá pra passar anos se culpando por uma decisão errada. Acho que é melhor tentar e se estrepar do que ficar pensando ai-e-se-eu-tivesse-feito? É bem verdade que não fiz exatamente tudo que queria. Sabe como é, tudo tem limite. Inclusive as nossas vontades. Não dá pra chutar o balde e resolver fazer a linha rebelde sem (ou com) causa.

Carregar uma culpa nas costas pode causar problema de coluna ou câncer. E eu quero viver muito (e bem). Não acho certo ficar remoendo as coisas. Se não deu certo, paciência. Se deu, ótimo, aproveita, relaxa e goza. 

Acho que tentar é importante. Errar e acertar faz parte do processo de autoconhecimento e aprendizado. Muitas vezes a gente nem valoriza o que vem fácil. Mas o que é suado, o que dá trabalho, o que tira o sono e depois é celebrado tem um gostinho muito melhor. O sabor é outro, a degustação é mais prazerosa.

Talvez eu nunca perca esse meu jeito de acreditar e de tentar. E talvez eu nunca deixe de ser uma sonhadora, pois apesar de já ter tido o meu coração partido em pedaços miúdos, sigo me doando. Não me importo, sou do time que torce para o amor, por mais cafona que isso seja. É por isso que sigo me doendo.

CLARICE FALCÃO - OITAVO ANDAR


Relacionamentos Acelerados


domingo, janeiro 27, 2013



Homens paulistanos fazem sucesso no interior, segundo elas

Por Portal Terra

O Terra conversou com o público feminino e confirmou uma informação preciosa para os paulistanos: eles fazem sucesso além do normal no interior. "É notória a euforia da mulherada com carne nova no pedaço", disse a produtora cultural Manuela Guimarães, que já morou em São Paulo, frequentou o interior paulista e vive na cidadezinha Montes Carlos, ao norte de Minas Gerais

É como um fetiche", considerou a marqueteira Talita Almeida. "Quando chegam à cidade, elas ficam curiosas em ter contato com um homem que não seja dali", completou. "Na bodas de ouro da minha tia avó, em Caçapava, todos fomos para a festa em um clube. Antes da festa, todas as moças estavam caprichando no visual, nos salões de beleza, na expectativa dos rapazes da nossa família que vinham de São Paulo. Depois, elas ficaram se jogando em cima do meu irmão, até mesmo de homens casados", contou a marqueteira

Para Talita, a história da \
Para Talita, a história da "boa moça do interior inocente" não existe. A assistente contábil Thalita dos Santos também lembrou uma história: "estávamos em uma pequena cidade no sul de Minas Gerais. Quando a mulherada soube que os meninos eram de São Paulo ficaram empolgadíssimas e os caras da cidade se sentiram ameaçados e, é claro, deu briga"
 
Mas, afinal, o que que o paulistano tem? "A forma de abordagem, jeito de se vestir e principalmente, por ser um novo rosto na cidade, já que todos se conhecem", enumerou Manuela. Outro ponto chamativo é o sotaque, segundo ela

"Eles despertam a falsa ilusão de uma vida glamourosa e cheia de possibilidades, a mesma impressão que temos dos gringos", complementou a produtora

Thalita Santos sempre viaja para o interior paulista e, para ela, os paulistanos fazem sucesso nas cidades pequenas por serem mais modernos e do tipo metrossexuais

Apesar de as entrevistadas colocarem os homens de São Paulo em posição de vantagem no interior, não significa que basta chegar à cidade e se sentir em um harém.  A estagiária Maria Estela Silva Andrade, de São Carlos, disse que para haver atração, o paulistano precisa preencher o quesito de boa personalidade. Ela não acredita que um paulistano se dê bem só por ser paulistano Foto: Getty Images
Apesar de as entrevistadas colocarem os homens de São Paulo em posição de vantagem no interior, não significa que basta chegar à cidade e se sentir em um harém.  A estagiária Maria Estela Silva Andrade, de São Carlos, disse que para haver atração, o paulistano precisa preencher o quesito de boa personalidade. Ela não acredita que um paulistano se dê bem só por ser paulistano

sábado, janeiro 26, 2013

Saiba 8 razões para não se estressar com o primeiro encontro

Por Terra Mulher

Se o encontro for ruim, ele se tornará uma boa história Foto:  / Getty Images Se o encontro for ruim, ele se tornará uma boa história


O primeiro encontro pode ser uma grande fonte de estresse. As mulheres costumam se preocupar com a roupa, o local, se vão se sair bem... Mas não desperdice tempo com isso. Para convencer você de que essa é a melhor escolha, o jornal Huffington Post listou oito boas razões para não perder a calma. Confira:
1. Você tem que julgar também: não perca seu tempo se preocupando se a pessoa com quem saiu gostou de você. Gaste suas preciosas horas analisando se você gostou dele, que é o que realmente importa.
2. Não precisa ser nada elaborado: o primeiro encontro serve para você sentir como a outra pessoa é. Portanto, uma conversa despreocupada é fundamental, em um lugar que se sinta bem. Não há necessidade de jantar no restaurante mais caro ou ir ao bar mais moderno. Opte por algo simples e confortável.
3. As pessoas estão abertas a encontros diferentes: um levantamento do site de namoro HowAboutWe.com concluiu que os americanos estão abertos a uma ampla variedade de primeiros encontros. É possível sair para saborear iogurte, conferir uma exposição de arte, jogar boliche ou beber uma taça de vinho. Tudo simples e divertido.
4. Você não tem muito a perder: você não conhece bem a pessoa e, portanto, não investiu nele todos seus sentimentos românticos. Sendo assim, não importa quão ruim foi o encontro, você vai superar rapidamente.
5. O encontro pode ser curto: se você planeja algo casual, vai ter aproximadamente a mesma quantidade de tempo que leva para assistir a dois episódios de seu seriado favorito. Não precisa ficar nervosa.
6. Se for ruim, se torna uma boa história: algumas das conversas mais divertidas com amigos são sobre fracassos em encontros. Se o seu foi muito ruim, com certeza vai arrancar muitas risadas do grupo.
7. É quase impossível não ter o que falar: o primeiro encontro envolve tudo, o que significa que há muitas coisas a serem comentadas: emprego, família, cidade natal, coisas de que gosta... A lista é longa.
8. Está fora de seu controle, por que se preocupar? Durante o encontro, tudo o que você pode controlar é a forma como você se comporta. Talvez você encontre seu futuro amor ou a pessoa não signifique nada para você. Seja verdadeira, tente se divertir e lembre-se: é apenas um encontro.
Foto


O PRIMEIRO AMOR É O VERDADEIRO

Por Gravatai Merengue

 

Eis uma tese que defendo ou divirjo, a depender de circunstâncias pessoais ou o contexto em que ela se apresenta. De fato, acho que faz sentido e é bem por aí; ao mesmo tempo, há uma dúvida que talvez seja eterna: quando sabemos que determinado sentimento é EFETIVAMENTE amor?
Sentimos algo violentamente forte, vivemos uma relação, terminamos e ainda continuamos sentindo; mesmo sem gostar da pessoa, temos na memória que aquilo, sim, foi um amor verdadeiro. Alguns casos vêm e vão e corroboram tal “certeza”.
Mas, de repente, pode surgir alguém e o sentimento tornar-se MUITO maior que aquele que, até então, era o que considerávamos o amor-amor. Ou ninguém aqui achou que tivesse conhecido o limite sentimental até que outra pessoa apareceu e surgiu algo ainda mais intenso?
Sim, isso aconteceu e acontece com todos. Então voltemos àquele tempo em que achávamos ter amado… Na hora, diante do que (e de quem) até então conhecíamos e sentíamos, era o auge. Nada poderia ser maior. Uma certeza absoluta que tínhamos. E se quebrou depois. E depois.
Daí que, pela lógica, talvez o PRIMEIRO amor seja mesmo o verdadeiro, o maior, o mais intenso. Mas nunca teremos a completa certeza de que o estamos vivendo ou, por outra, que possa acontecer em nossas vidas algo acima disso, no futuro.
Digo isso do PRIMEIRO porque, quando nos pegamos realmente amando (ou supomos que seja essa a situação), logo vem uma outra certeza-do-momento: “aquilo lá de antes não era amor, isso que é”. E assim criamos um mecanismo lógico/sentimental que determina ser o sentimento mais forte o amor de fato, requalificando os anteriores (ou posteriores menos intensos) de outras formas, com a segurança de que não foram nem seriam amores.
E soma-se a isso a complexidade (quase impossibilidade) de conceituar “amor”. A palavra que representa o sentimento entra naquela categoria na qual figura, por exemplo, “liberdade”. Sabemos o que é, podemos explicar, mas é impossível fechar um único conceito – até porque ambas variam semanticamente para cada um.
Por fim, mais um mindfuck, dos infinitos possíveis: há a chance, claro, de uma segunda (ou terceira, quarta…) relação com determinada pessoa ser no fim das contas aquela a despertar algo bem mais intenso, de modo a configurar, assim, o amor – aliado à certeza de que, antes, por mais que fosse forte, não era exatamente esse amor de agora. E assim por diante.
ps – não tinha foto alguma para o tema “amor”, então pus essa da Monica Bellucci porque, bom, acho que representa a contento o tópico ora comentado :D

sexta-feira, janeiro 25, 2013

O Som do Silêncio

Por André Lenz

Não ouço nada, nenhum barulho, nenhum som. Ouço apenas o silêncio. Estou com um pouco de medo mas mesmo assim, eu pego uma vela e saio de casa. Passo a passo vou andando em volta da casa para ver se encontro um alguém, um nada.

Vejo uma pequena luz no bosque, ali a uns dez metros. Me assusto, paro e fico tomado por uma indecisão. Que nada! Vou atrás.

Meus passos quebram pequenos galhos que estão no chão fazendo um estalo que ecoa no meio das copas das árvores. É um absoluto silêncio, um silêncio que chega até a ser doentio.
Vejo que a luz se afasta à medida que chego perto. Aperto meu passo e ouço os estalos dos galhos e folhas quebrando a minha frente. Corro mais ainda.

Corro, corro, corro… não paro de correr. No caminho, vou desviando das árvores que vão surgindo muito rapidamente. A essa altura, a vela já está completamente derretida na minha mão, minha roupa está cheia de gotas de vela. O escuro é tanto que já nem sei mais onde estou. Só sei que estou correndo, correndo atrás da luz, uma luz única, forte, linda.

Tento olhar para trás e quando viro pra frente dou de cara com uma árvore. Sinto o sangue escorrer pela minha face, sinto um calafrio e um medo domina o meu ser. Fico ali, parado no meio do nada, olho pro alto e nem consigo ver as estrelas, pois as copas das árvores cobrem toda minha visão.

Grito por alguém, mas não tenho nenhuma resposta. Grito novamente, mas grito forte, tão forte que meus pulmões parecem que vão estourar. Nada.

O sangue continua a descer pelo meu rosto e agora até minha roupa já está encharcada de sangue, esse sangue que limpa minha alma.

Não tenho saída, não tenho o que fazer. Estou ali, sozinho, no escuro entregue aos mais maléficos pensamentos. Então me deito. Deito e olho pra cima, num cantinho consigo ver por entre as árvores e a luz de uma estrela aparece, uma única estrela linda e brilhante. Aquela estrela me consola, me anima, me faz querer não desistir, me redime. A noite continua a cair no mais absoluto silêncio, no mais absoluto breu.

Aos poucos a paisagem vai se modificando, o sol dá as caras em pequenos raios que vão invadindo aquela floresta, aquele refúgio. Agora eu consigo enxergar, consigo ver o que está ao meu redor, mas não sei onde estou. Estou perdido.

Então começo a procurar o caminho. Saio correndo pela floresta mas não consigo achar nada e ninguém. Já estou muito cansado, meu corpo está dolorido e estou fraco, pois já perdi muito sangue, não aguento mais.

Encontro uma clareira, já está para anoitecer. Então deito ali em cima de um tapete de folhas e me entrego. Entrego-me para a lua e para as estrelas, para aquela floresta e pra tudo ao meu redor. Apenas me entrego.

Agora meu corpo já cansado, só espera pelo seu último suspiro, pela sua última dose de esperança para que então seja imortalizado por aquela floresta que o consumiu juntamente com a sua alma.

Apenas Faça Rir

Por André Lenz

Pesquisas e mais pesquisas foram feitas.  Livros e mais livros foram escritos. Pensadores já refletiram em busca de respostas. Boêmios já beberam à meia luz, queimando cigarros e pensamentos a respeito. E por mais que existam kilômetros de palavras escritas ou mesmo horas ouvidas, a resposta para uma única pergunta é simples.

- Que pergunta? Que Resposta?

Então, digo a você, que deseja conquistar uma mulher, que você somente precisa de fazer uma única coisa. Apenas a faça rir.

Sim, conte piadas sem graça, queime o dedo no fogão. Derrube todas as panelas do armário. Escorregue no chão molhado com água de chuva. Fale besteiras, pense, sonhe alto por mais que seu sonho seja ver o show do Elvis cover.

Babe quando estiver escovando os dentes ou saia correndo atrás dela com a boca cheia de pasta tentando beijá-la.
Jogue-a no chão e faça cócegas, muitas cócegas a ponto de deixá-la vermelha de tanto rir.

Fale alto no cinema e dê risada bem naquela hora que só você achou engraçado. Tropece no tapete da sala. Dance de cueca e meia pela casa, melhor ainda se você tiver um CD do Village People. Sente no colo dela e comece a rodopiar a mão pro alto como um cowboy. Converse com um cachorro, uma vaca, uma lagartixa e termine a conversa como se tivesse sido super produtiva.

Dance a coreografia inteira do pintinho amarelinho, cabe aqui na minha mão, na minha mão! Ou então, delire ouvindo hilariê com duas xiquinhas na cabeça. Finja que o cabo de vassoura é seu cavalo e corra pela casa. Entre correndo no mar com a sunga deixando aquela bunda branca de fora.
Bata com a mão em qualquer placa na rua e finja que acertou o rosto fazendo drama e com cara de choro.

Caia do nada, levante do nada, dê susto daqueles com um grito de Há! Surte, enlouqueça, seja feliz, apenas isso, solte tudo que estiver dentro de você e se liberte. Sim, um sorriso de mulher é lindo, é perfeito. Uma mulher sorrindo esquece de tudo, dos problemas e de qualquer coisa que a deixe triste.

Cative, busque a todo instante fazê-la sorrir porque uma mulher precisa de alguém para fazê-la feliz. Precisa de alguém para tirá-la daqueles pensamentos e preocupações que somente elas conseguem ter. Sorrindo ela é feliz, ela o faz feliz e tudo de ruim vai embora sobrando apenas uma vontade de estar ali, juntinho só esperando o momento que novamente ela vai olhar pra você e abrir seus lábios mostrando todos os dentes junto com aquela deliciosa gargalhada, então ela vai olhar pra você e pensar:

Não preciso de mais nada, mais nada!

quinta-feira, janeiro 24, 2013


Como usar o Facebook para seduzir

Não adianta “curtir” tudo que ele posta. Prefira comentários curtos e doces. Aposte também em fotos que despertem a curiosidade


Na semana passada, cruzei por acaso com uma amiga que não via há muito tempo em um restaurante – um lugar da moda, que você vai quando quer impressionar alguém. Ela estava acompanhada de um cara bonito e simpático. E logo depois de apresentá-lo como o seu novo namorado, ela contou que eles se conheceram no Facebook. Fiquei bastante feliz por ela e, no mesmo instante, lembrei dos vários e-mails que recebi com perguntas sobre a paquera na internet.

Foto: Divulgação Ampliar
Tente falar apenas sobre assuntos agradáveis
Muitos artistas da sedução são contra o chamado “jogo online”, pois acham que ele vai contra alguns princípios básicos da atração, como o uso favorável da linguagem corporal. Mas a verdade é que a paquera no Facebook está cada vez mais presente nas nossas vidas e não deve ser ignorada.
Para começar, os flertes online são uma boa saída para quem sofre com o nervosismo exagerado que a paquera pode provocar. Você se liberta da ansiedade atrás da tela do computador e fica mais tranquila para se aproximar do seu alvo. Mas em contrapartida, o jogo também pode ser muito mais demorado e demanda paciência.
Em primeiro lugar, é importante preparar bem a sua página. Arrume boas fotos para postar no perfil com diferentes situações da sua vida. Coloque imagens ao lado de amigas, de caras bonitões e até mesmo fotos de momentos bem curiosos e que fujam do seu cotidiano, como um salto de paraquedas, por exemplo. Seus novos amigos sempre olham essas imagens, ainda mais quando são novas, e elas ajudam a criar curiosidade e a aumentar o interesse do seu alvo.
Sempre que adiciono uma garota, ela começa a fazer parte do meu círculo social, mesmo indiretamente. O fato de ela acessar ou curtir minhas fotos e saber o que eu estou fazendo pode me ajudar a mandar uma mensagem direta alguns dias depois. E isso pode ser melhor do que qualquer torpedo.
Quando chega o momento da conversa, no bate-papo, você precisa transmitir uma imagem bem humorada e sociável. Tente falar apenas sobre assuntos agradáveis no começo do contato – para que ele associe sua imagem a coisas boas. Depois disso, dê provas de que você tem o que chamamos de “status social”, comentando sobre seus amigos ou falando de uma festa que você irá. E lembre-se de sempre dar uma resposta aberta, que não tranque a conversa, seja com uma pergunta ou então algum tipo de comentário. Isso ajuda a manter o bate-papo quente e ativo.
Uma das coisas mais importantes do Jogo da Conquista no Facebook é dar espaço para o seu alvo. Comente em um ou outro “update” do seu paquera, mas só isso. Lembre-se que a entrega exagerada pode colocar tudo a perder, pois o homem sempre dá valor para aquilo que é mais difícil de ser conquistado.
E mesmo quando comentar alguma coisa na página dele, não escreva uma bíblia. Mantenha seus comentários curtos, doces e apropriados. Uma ou duas frases, e nada mais. Se quiser ir além, analise como as outras pessoas interagem com seu objeto de desejo e, mais importante, como ele reage.
Alguns homens deixam o Facebook bem “clean” e profissional. Outros simplesmente não se importam com isso. Mas muitos costumam utilizar as redes sociais ativamente. Em qualquer um dos casos, deixe a parte do “se conhecer melhor” para as conversas privativas e nunca se exponha na página dele.
Pronto, agora é só criar afinidade e esperar o momento certo para convidar ou ser convidada para o encontro.

Por Rodrigo Farah

Quem deve pagar a conta?

Por Rodrigo Farah: 

“Se não deseja liderar o relacionamento, você não deve assumir tal postura nos encontros”


Rodrigo, eu sempre fui uma mulher independente e aprendi que nunca devo depender de homem para sobreviver. Essa minha atitude muitas vezes assusta e, de vez em quando, até afasta alguns homens pelos quais me interesso. Até ai tudo bem. Mas comecei a sair com um cara bem legal e me apaixonei por ele. Só que ele insiste em sempre pagar a conta quando saímos e não acho isso muito legal. O que eu faço? [mensagem da leitora Juliana]

Poucas coisas mudaram tanto no Jogo da Conquista como o papel do homem e da mulher dentro da relação. Tradicionalmente, o dever de convidar para os encontros - e também pagar por eles - sempre foi do homem. Mas a mudança de valores na sociedade moderna foi tão grande que essa história acabou. Não existem mais roteiros fixos sobre como agir nesta situação.
E é justamente por isso que recebo muitos e-mails com perguntas do tipo: “Posso pagar a conta de vez em quando ou ele vai estranhar?” ou “Se eu convidá-lo para sair, vou parecer muito atirada?” Entre outros...

A resposta é que não existe certo ou errado quando se fala neste assunto. Você pode escolher dois rumos diferentes, que certamente irão influenciar no futuro de toda a sua relação.

Foto: Getty Images
A decisão de pagar ou não a conta pode influenciar o futuro de uma relação


De acordo com a psicologia evolutiva, o homem que corteja a mulher com presentes e paga tudo faz isso para comprovar seu “alto status social”. Desta forma, ele acha que pode gerar atração na mulher compensando outras possíveis discrepâncias em suas qualidades como progenitor.
Veja o vídeo: Como não assustar com sua independência

Seja como for, qualquer tipo de postura exagerada do homem no começo da relação tem determinado peso ao longo do tempo. O fato de esperar que o homem sempre lidere, convide para sair e pague a conta irá influenciar o papel dele como dominante. Com isso, você pode escolher dois tipos possíveis de relacionamento:

Vínculo Tradicional (homem dominante)

As mulheres que buscam um relacionamento mais tradicional, com o homem adotando o papel de líder, devem deixá-lo tomar a iniciativa das ações. Se você permite que seu alvo sempre seja aquele que convide para sair, peça as coisas e também pague por elas, saiba que está deixando-o assumir o controle por trás da relação.

Vínculo Sem Dominância (equilíbrio nas ações)
Agora, se deseja romper aquela tradição do homem como dominante, você não pode adotar uma postura muito submissa neste assunto. Então, é perfeitamente normal que a mulher em busca de um relacionamento igualitário também convide para sair e pague pelos encontros. Isso deixará claro seu desinteresse em assumir uma posição passiva na relação. Mas saiba também que isso pode afastar seu alvo caso você adote uma postura muito agressiva. Este é um preço que você pode pagar se exagerar na dose.

Conclusão
Se não deseja liderar o relacionamento, você não deve assumir tal postura nos encontros. E me refiro a convidá-lo para sair, criar intimidade e pagar a conta. Ao não fazer isso, você se colocará em um papel passivo no futuro da relação – o que não é ruim se é isso o que procura.

Porém, se você deseja uma convivência de igualdade, é importante que você quebre a corrente no início. Deixe-o pagar da primeira vez, mas pague na próxima, por exemplo. Isso mandará um sinal de equilíbrio e reciprocidade.

Na verdade, este sempre foi um tema que tive muita dificuldade em lidar por conta da criação que recebi em casa. Quando criança ouvia dos meus pais que ‘o homem deveria assumir seu papel dentro da relação se encarregando de pagar a conta’. Mas ao longo do tempo vi que as coisas não precisam funcionar assim e aprendi que é perfeitamente normal dividir com a mulher. Cada um faz sua escolha.


QUEM AMA, MOSTRA!

QUEM AMA, MOSTRA!
Falar nem sempre é fácil – verdade seja dita. Mas difícil mesmo é fazer. E fazer com constância e coerência. É mostrar, por meio de atitudes, escolhas e comportamentos, que as palavras ditas não estão vazias. Ao contrário, estão endossadas pelo que é palpável, visível e constatável. Sim, estou falando de amor.

Sei que muitos defendem a ideia de que o amor é imponderável e que, mesmo quando não é demonstrado, deve ser considerado como real e válido. Concordo apenas em partes. Na verdade, depende do motivo pelo qual ele não é expresso. Porque, em última instância, aposto todas as minhas fichas na crença de que amar é, sobretudo, um verbo de ação.

Claro que declarações verbais de amor são sempre bem-vindas. Longe de mim afirmar que elas não têm seu valor. Tem – e dos grandes. É, sem dúvida, muito bom ouvir a pessoa amada relembrando-nos o que sente de bom. É saudável e prazeroso se sentir amado por todos os sentidos, de todas as maneiras.

O que estou querendo defender é o fato de que amor é um pacote, um conjunto de fatores que vai além de palavras. É preciso amar e mostrar! Porque de amores que a gente não vê o mundo está cheio. Sim, de amores que podem ser vistos também está, felizmente. Mas precisamos mostrar mais, especialmente para aqueles que amamos mais de perto!

Porque amar de longe também é bem mais fácil. Não inclui as irritações e as impaciências próprias da convivência, da rotina, das diferenças. Não inclui os impulsos viscerais, contato, corpos ocupando o mesmo espaço físico. Fica mais na poesia, no “pode vir a ser”, na expectativa do encontro. Fica mais no nível do platônico. Não é exatamente um exercício, senão o da espera.

Quando proponho mostrar o amor, estou sugerindo exercitá-lo mesmo! O que faz quem ama? Como se comporta um amante? Está sempre mal humorado e impaciente? Vive pronto para criticar, julgar e condenar? É focado nas limitações e nos enganos de quem ama? Privilegia o silêncio de quem se ausenta e a distância de quem não se importa? Recusa-se à intimidade?

Esta não parece uma boa descrição de alguém que diz que ama, não é? E por que será que, ainda assim, tantas pessoas não se cansam de repetir “eu te amo” enquanto, ao mesmo tempo, mantém exatamente esse tipo de comportamento?

Rainer Rilke escreveu algo que, em algum nível, responde minha pergunta: “Amar outro ser humano é talvez a tarefa mais difícil que a nós foi confiada, a tarefa definitiva, a prova e o teste finais; a obra para a qual todas as outras não passam de mera preparação” .

Isto é, precisamos primeiro aprender, mas infelizmente não se ensina a amar nas escolas, embora devesse ser disciplina obrigatória, em minha opinião. E depois de aprendidos alguns importantes conceitos, depois de compartilhadas profundas experiências, sob a supervisão de quem se especializou no assunto, seria absolutamente interessante que se estimulasse o treino.

Como fazer diante de um desentendimento? Conversando. Ouvindo o outro. Ponderando sobre os diferentes pontos de vista. Como lidar com sentimentos como ciúme e insegurança? Olhando para dentro, refletindo sobre como se sente em relação a si mesmo e o que pode ser feito para lapidar essa autoimagem. Como perdoar? Reconhecendo as próprias dificuldades, os próprios erros, considerando o que realmente importa: se é estar com a razão ou amar um pouco além.

Enfim, treinar, treinar, treinar. Treinamento é o caminho para o desenvolvimento e, por fim, para a excelência, inclusive do amor. Portanto, da próxima vez que se sentir inspirado a contar à pessoa amada o que você sente por ela, que tal acrescentar às palavras uma atitude que mostre?

Por Rosana Braga

Pistas sobre problemas amorosos

Pistas sobre problemas amorosos
Na hora da paquera ou nos primeiros meses de relacionamento as pessoas costumam ignorar vários sinais importantes sobre a personalidade dos outros. Depois se queixam que foram enganadas

Vou elencar alguns sinais importantes que dão pistas do temperamento e personalidade de uma pessoa, homem ou mulher. São pistas e palpites, ok? Nada de diagnósticos profundos, SÓ UM ALERTA, sem generalizações, só uma possibilidade de reflexão.

Nada é fixo eternamente na personalidade e como eu já disse, a pessoa manifesta esses comportamentos só numa relação e em outra não, mas se for um traço contínuo é bom ficar de olho. Alguns exemplos:

A pessoa xingou você algumas vezes = falta de respeito, temperamento explosivo, personalidade mimada.

Pede desculpas sucessivas= tendência à superficialidade emocional, ideia de que as palavras revertem ações, crença mágica de que tudo se renova sem esforço.

A pessoa bebeu além da conta e te fez passar vergonha= se é recorrente, cuidado, existem alcoolistas de fim-de-semana, que não necessariamente precisam beber até cair para serem diagnosticados. Precisa de ajuda profissional.

Não retornou a ligação= distraída ou esquecida ou narcisista ou não quer saber de você ou perdeu seu número.

A pessoa desapareceu= não quer saber de você ou tem outra pessoa mais importante no páreo.

A pessoa começou a controlar os seus passos= pessoa possessiva ou controladora ou paranóica

A pessoa fez barraco no meio dos amigos= dificuldade em lidar com freios sociais ou tentativa de humilhar você ou temperamento explosivo ou sadismo doentio.

Diante de um problema fugiu= personalidade frágil, mimada ou narcisista.

Não opina em nada= tímido ou pessoa passiva

Pessoa muito implicante= chato implacável ou obsessivo por ordem e limpeza.

Diante de uma dificuldade ligou para a mãe (recorrente)= dependente emocional dos pais (provavelmente vai exigir isso de você pela vida inteira).

Reclama o tempo todo= tendência passiva diante da vida, raiva camuflada, inveja potencial.

Fala mal dos outros= fofoqueira, invejosa, pouco automotivada para assumir a responsabilidade pela própria vida.

Tá sempre ruim de grana= descontrolado, hedonista, pensamento mágico de que tudo se resolve sem esforço, pouco pensamento de longo e prazo e incapacidade de executar um plano do começo ao fim com resultados práticos, sonhador excessivo, pouco senso de realidade.

Come descontroladamente= ansioso ao extremo, tendências a obesidade, doenças coronarianas, diabetes, sedentarismo.

Hábitos nocivos= pouco pensamento a longo prazo, ansiedade, viuvez precoce.

Pensa e quer sexo o tempo todo= no começo pode parecer bom, mas pode ocultar uma compulsão, falta de empatia, ansiedade, pensamento superficial ou sexualidade pouco madura (que costuma distribuir canais de prazer).

Grita com empregados= arrogância, pouco respeito com pessoas, preconceito social.

Grita com familiares= tendência é perder o bom senso com pessoas íntimas, alta cobrança emocional, tendência a ressentimento.

Terminou o último relacionamento de forma desastrosa= normalmente a forma como terminou revela a maneira de administrar os conflitos, lidar com impasses pessoais e assumir responsabilidade pela sua parte nas histórias.

Trata você mal e ainda insiste= você é masoquista

Tem ódio absoluto de um ex= falta de critério (ou maturidade) para escolher parceiros amorosos, tendência a esperar muito e oferecer pouco, passividade excessiva nas relações (a ponto de permitir que algo siga rumos danosos) ou ainda gosta secretamente do ex.

Trabalha que nem um condenado= não prioriza vida pessoal.

Tem mágoa de tudo e de todos= costuma ter pouco critério para escolher pessoas com quem vai se envolver, ingenuidade em se entregar em tudo e esperar que todos o apoiem sem distinção, tendência a ruminação emocional e traços mais obsessivos.

Atrasado crônico= pouca empatia, afinal os outros sempre podem esperar (pista de narcisismo) ou/e incapacidade de regular suas ações, calcular tempo, organizar agenda, executar as tarefas no tempo previsto.

Agora cabe a você decidir, pois são riscos que você pode correr se quiser bancar ou o amor e a empolgação forem muito grandes a ponto de fingir que nada aconteceu. Consequências sempre surgem e podem se agravar com o passar do tempo, a idade, a longevidade de um relacionamento e a intimidade.

Por Dr. Frederico Mattos

terça-feira, janeiro 22, 2013


Como arrebatar uma mulher?

Como arrebatar uma mulher?
O homem costuma ser afoito na arte de conquistar uma mulher, imagina que precisa de alguma técnica fantástica que vai tirar do chapéu como um mágico da sedução que hipnotizará a garota. Existem segredos para conquistar uma mulher, mas que não se ensina com meia dúzia de truques, afinal eles podem funcionar em curtíssimo prazo e causar uma boa (e falsa) primeira impressão, mas depois dos primeiros minutos se você não tem mais nada a oferecer é como um filme chato.

O que faz com que ela não mude do seu canal? Porque ela deixaria um para ficar em outro? Uma explosão ou cena impactante vai segurar a atenção por 30 segundos, mas se a história não for boa apertará o botão logo.

As mulheres não gastam tempo com aquilo que não interessa. Se a cantada for manjada, sua aparência for descuidada e o papo furado ela vai apertar o botão e mudar de canal, afinal numa mesma noite (balada ou barzinho) já surgiram outros 30 caras rezando a mesma missa. O Anderson Silva não entra no ringue de UFC sem ter treinado dias e meses a fio. Com você não será diferente, portanto, não ache que vai arrebatar uma mulher só porque tem boa vontade. Se quer uma mulher diferenciada precisa de um treinamento prévio de muito tempo. Vamos ao treino:

O que NÃO se deve fazer :

Pare de andar como se fosse um pavão
Seja natural e confiante, mas não um gorila que bate os punhos no peito. Arrogância é a atitude número 1 detestável para uma mulher.

Agir como um bêbado esperto
Se você não tem peito para abordar uma mulher de cara limpa é bem provável que a dose mínima que usou para descontrair deva ter passado do limite. O mais comum é você achar que está abafando quando na verdade está “bafando” cheiro de álcool na cara dela e se achando o máximo.

Estar mal cuidado
Feiura pode ser um fator determinante para algumas garotas, mas não é a maioria. Estar mal vestido, mal asseado é mais grave. Se tem o olho remelento, hálito de gambá, roupa mal colocada (não precisa ser de marca cara) e o cabelo bagunçado ela nunca vai dar confiança e muito menos namorar ou transar com você. A menos que ela esteja doida, não vai tentar descobrir o que tem dentro da cueca de um cara que não toma banho.

Mudar de opinião o tempo todo
Nada mais broxante para uma mulher do que homem que não sabe o que quer e age conforme a reação dela. Vocês podem não concordar e você continuar agindo com gentileza e abertura na conversa. Não tente agradar uma mulher mudando de time, papo ou opinião só para agradar. Ninguém gosta de gente sem opinião própria, afinal isso é sinal de que hoje pode dizer que a ama e amanhã desaparecer da vida dela.

O que se PODE fazer :

Mantenha a curiosidade por ela
Esse é um desafio especial para os narcisistas, afinal eles estão acostumados a serem o centro das atenções e raramente ouvem de verdade o que os outros falam. Os que dão tiro para todos os lados também perdem nessa hora, pois fica nítido para a mulher (que provavelmente está com menos álcool na cabeça) que você está girando a roleta para qualquer uma.

Tenha um sentimento de exclusividade
Mulheres detestam serem vistas como objetos, ainda que na sua cabeça machista pense o contrário. Portanto, ouça ela como uma pessoa única e não como a carne para abater no dia. Você quer arrebatar o coração dela e isso demora um pouco mais.

Preste atenção na mulher
Comentários sem sentido, conversas genéricas e cantadas para qualquer uma não funciona. Tenha foco e aprenda reparar em detalhes únicos dela. O nome, o cheiro da mulher, a roupa que ela veste, o modo de falar, as particularidades do que ela fala. Tudo o que você puder entender que vai no coração dela ajuda.

Desenvolva a sua mente
Falta de dinheiro mulher até tolera, mas burrice (inclusive emocional) elas não aguentam. Homem que escreve e fala errado é cortado logo de cara. Qual delas vai querer apresentar o namorado novo que fala "nóis vai" ou "menas gente" para as amigas (que estão avaliando você como um delegado) e a família? Não é só o problema com o dicionário, mas atitude mental egoísta, mesquinha e infantil que elas acham abomináveis.

Tenha bom senso
Nada mais desagradável do que alguém que não sabe o que falar ou a hora de parar. Ter atitude é bem diferente de agarrar pelo cabelo, chamar de "minha gostosa delícia" ou chegar intimando para o sexo. Se você já é namorado até vai, mas para conhecer uma mulher não rola.

Tenha pegada
Ter medo de ser rejeitado é orgulho de homem. Isso não funciona, seja leve e firme ao mesmo tempo. Elas não mordem, e mesmo que mordam elas só estão testando sua capacidade de não recuar diante do primeiro obstáculo. Pegada não se restringe ao sexo, mas a sua capacidade de lidar com o seu desejo (e o dela) sem moralismo ou pudor excessivo.

Pense diferente
Mulher está cansada de homem que parece ter saído tudo da mesma escola de PUA (arte da sedução) e age como um repetidor de estratégia de guerra. Tenha personalidade própria, seus assuntos, gostos e interesses variados. Se você cultiva uma vida casa-trabalho-balada, só lê jornal de esporte ou se interessa por revista de mulher pelada com certeza não vai chegar longe com mulheres realmente interessantes. Vai faltar assunto, leia mais.

Seja autor de sua vida
Se ela quisesse um filho engravidaria, mas ela quer um homem, portanto assuma a sua vida, pare de reclamar e aja como alguém que sabe o que quer de si mesmo e do futuro. Homem que se faz de coitadinho, vítima do mundo e incapaz diante dos outros perde muitos pontos.

Seja homem
Mulheres querem desaparecer quando encontram um cara que age como um rato sob pressão. Não seja um menininho mimado que foge, desaparece, muda de assunto ou não olha nos olhos quando chamado para uma responsabilidade. Elas querem um cara que possa ser confiável e estável pela vida. Ter atitude é bancar o que fala, bem diferente de andar com a cabeça erguida.

Dr. Frederico Mattos


Seu silêncio pode adoecer o amor!

Seu silêncio pode adoecer o amor!
Somos os únicos seres vivos que se comunicam por meio das palavras, da linguagem falada. Isso deve ter alguma importância bastante relevante. Porém, infelizmente, muitas vezes temos praticado esse dom – o da fala – de modo extremamente negligente, exagerado, distorcido e equivocado.

Ditos populares sobre esse tema, além do essencial equilíbrio entre falar e ouvir, existem vários: “Falar é prata, mas calar é ouro”, “Quem muito fala dá bom dia a cavalo”, “Quem muito fala, muito terá de se justificar”, entre outros. Um pensamento de que gosto muito é de Antoine de Saint-Exupéry: “A linguagem é uma fonte de mal entendidos”.

Ou seja, parece que a sabedoria nos sugere mais silenciar do que falar. Como se o silêncio fosse a forma mais inteligente de solucionar os conflitos. É verdade que pode haver muita paz no silêncio, mas penso que é urgente aprendermos a gigantesca diferença entre o silêncio que apazigua e pacifica do silêncio que ensurdece, que grita, mente e perturba. Aliás, existem silêncios tão perturbadores que podem enlouquecer um ser humano.

Acima de tudo, precisamos aprender a falar com um propósito. Não falar só para jogar sobre o outro as nossas frustrações ou falar só para ofender e impor razões e vontades. Não se trata de vociferar, mas de se expressar, de mostrar ao outro quem somos e o que queremos. E no exercício diário do amor, estou cada dia mais certa de que não pode haver modo mais eficiente de resolver conflitos, aplacar a ansiedade e desfazer mal entendidos do que por meio do uso de uma comunicação clara, direta e sem joguinhos.

Mas, lamentavelmente, por não saberem ou por medo e até covardia, muitas pessoas adotam o silêncio como principal forma de comunicação. Calam-se para “deixar bem claro” que estão bravas, tristes ou insatisfeitas. Recusam-se a falar porque concluem que é óbvio o que está acontecendo e o que estão sentindo e que, além disso, o outro já deveria saber. Há ainda os que prolongam a mudez apostando que o tempo simplesmente resolverá as mágoas e as incertezas. Como se sentimentos não precisassem ser elaborados e digeridos.

Não exagerei quando disse que o silêncio pode enlouquecer uma pessoa. Existimos a partir da linguagem. Descobrimos que somos únicos e separados do outro a partir do momento em que nascemos e por meio da linguagem, do que o outro diz sobre nós, sobre como estamos no mundo e o que provocamos nelas. É assim que nos constituímos, que nos reconhecemos e que nos criamos internamente. É assim que se forma nossa autoimagem.

Claro que quanto mais amadurecemos, mais confiança ganha nossa própria voz, nossas percepções e capacidade de compreender o que acontece fora e dentro de nós. Mas o fato é que relacionar-se com alguém que não se mostra, que não revela o que pensa, sente e quer, é altamente frustrante, desgastante e deprimente. Não há troca verdadeira. Não há encontro de almas. Não há sintonia possível!

Não falar é, muitas vezes, uma forma de torturar o outro, de fazê-lo padecer e sentir a dor do inexplicável, do incompreensível, do imponderável. Sei que a vida não nos dá garantias e que não existem certezas entre dois corações. Sei também que não temos todas as respostas, mas quando podemos olhar para a pessoa que amamos e sentir que no espaço que separa uma alma da outra existe uma voz que acolhe, demonstra, abraça, acaricia e confessa o que ali pulsa e vibra, aí sim descobrimos o que é amor de verdade!

Por Dra Rosana Braga

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Espero que a vida não seja uma grande piada, porque se for eu não entendi.

Jack Handy

10 dicas para encontrar o amor em 2013

Cultivar em si mesma as qualidades procuradas no parceiro e ampliar os lugares de procura são alguns dos pré-requisitos para terminar o ano acompanhada

Por Alexandre Adoni

Se o seu grande plano para 2013 é encontrar um amor, não adianta nada passar a noite da virada de calcinha vermelha e continuar agindo da mesma forma no resto do ano. Algumas dicas podem ajudar a ampliar os horizontes, mudar comportamentos e conhecer alguém compatível com você e seu estilo de vida. Veja abaixo.
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Ao procurar um parceiro, pratique em você as qualidades buscadas nele

1. Aprenda a esperar: não se encontra um grande amor da noite para o dia. Além disso, a falta de paciência acaba atrapalhando. “Ansiedade demais acaba só atraindo os caras errados”, diz a escritora e colunista dos jornais “Zero Hora” e “O Globo”, Martha Medeiros. Então, nada de pegar o primeiro que aparecer só para dizer que não está solteira ou matar a carência.
2. Seja o que você procura: antes do grande amor chegar é preciso ir se preparando. “A mulher tem que se conhecer profundamente e não aceitar coisas e pessoas que não a façam feliz”, ensina Margareth Signorelli, coach de relacionamentos. Margareth sugere trabalhar em você mesma as características que procura em outra pessoa. Por exemplo, se você quer um cara honesto, seja honesta; se procura um cara divertido, seja divertida. “O que você emana, você recebe de volta”, diz.
3. Esteja aberta para encontrar o que você não estava procurando: fazer uma lista de algumas qualidades que você quer e do que não quer de um grande amor também ajuda. Mas permita surpreender-se com alguém que tenha qualidades fora da lista. “Quem está solteira quer a pessoa ideal. A gente tem que entender que essa pessoa não existe. Esqueça a idealização”, diz Martha, lembrando que aquele cara não tão bonitão pode não ser um grande amor, mas virar um grande amigo.
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Confie em sua intuição ao sentir um alerta de "sinal vermelho"
4. Seja fiel a você mesma: você decidiu que, definitivamente, não suporta um parceiro fumante. Pessoas que ainda não encontraram estabilidade profissional também foram eliminadas da lista. Então, seja fiel a você mesma e vá com isso até o fim. Aprenda também a usar e confiar em sua intuição diante de um parceiro em potencial. “Quantas vezes, depois de uma situação que não deu certo, você se lembra que já tinha sentido algo errado antes, mas preferiu ignorar?”, questiona Margareth.

5. Não eleja um só lugar onde procurar: não existe um lugar específico onde achar o amor. “Basta estar viva para encontrar”, diz Martha. Para a autora, quanto mais expectativas, menos chances de dar certo. Por isso, o encontro às cegas (blind date) dificilmente funciona. “São muitas expectativas. O grande amor não vem com anjinhos, traz também muitas brigas e frustação”, acredita.
6. Evite a exposição forçada: as amigas dizem que você está solteira faz tempo e precisa sair. Elas querem te levar para um barzinho, mas essa não é muito sua praia? Evite. “Você só tem que fazer aquilo que te deixa confortável. Não adianta ir para um barzinho se você não se sente bem neste tipo de ambiente”, aconselha Margareth.
7. Cultive a relação: encontrar um candidato a grande amor da vida é só o primeiro passo. É preciso cultivar a semente para que alguma coisa cresça desse encontro. “Casais se formam onde há um terreno com irrigação da disponibilidade, adequação, dedicação, tolerância e curiosidade em aprender com o outro”, diz o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir.
8. Use a internet: sites de relacionamento de casais podem ser uma boa pedida. “Elas são bem sérias e pesquisam bastante a vida dos interessados”, diz a escritora. O Facebook também tem se mostrado uma ótima ferramenta na hora da paquera. Pesquisa da agência Blue ID divulgada em 2011 apontou que cerca de 48,2% dos usuários da rede social no Brasil estão lá para paquerar e as chances do flerte virar relacionamento sério são grandes.
9. Não se precipite: caras que causam mais sofrimento do que felicidade não valem a pena e devem ser descartados lá no começo. Você só perceberá que está diante de um companheiro de verdade no dia a dia, superando os desafios do cotidiano juntos. “O grande amor não é o cara que vai te satisfazer a vida inteira, mas sim o que te transformou, o que acrescenta algo novo em você”, pontua Martha.
10. Esteja pronta: de todas as dicas, a mais importante é estar bem com você mesma. “As pessoas esperam por um amor para resolver seus problemas, quando, na verdade, você mesma tem que encará-los. Não existe o amor salvador da pátria”, finaliza Martha Medeiros.

Eu quero uma pessoa que entre na minha vida por acaso e que permaneça de propósito!