quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Meu Atual Quer Saber Detalhes do Ex. É Saudável Isso?


  • Meu Atual Quer  Saber Detalhes do Ex. É Saudável Isso?




  • Por Casal Sem Vergonha


    Casal,
    Meu namorado fica querendo saber detalhes dos meus ex-namorados. Ele diz que não é ciúme, só curiosidade, mas eu me sinto estranha falando sobre isso. E também não gosto de ouvir as histórias do passado dele. Vocês acham que isso é saudável?
    Leitor Anônima

    Querida leitora,
    O que você é hoje é o resultado da compilação de suas experiências passadas. Inclusive com seus ex namorados. Há poucas coisas na vida que nos ensinam mais do que viver lado ao lado de alguém com um universo diferente do seu. Cada ex significa mais experiências no currículo e uma melhor visão sobre relacionamentos. Ninguém passa por nossa vida e sai dela sem deixar marcas. Mas falar de ex pra algumas pessoas é mais tabu do que propor fio-terra. É motivo de briga, de climão, de cara fechada.  O lema “ex bom é ex morto” perdura por gerações de pessoas incomodadas com o fato que todo mundo tem um passado – seja ele negro ou branquinho.
    Por isso achamos um pouco injusto essa história das pessoas cuspirem no prato em que comeram e tratar/considerar o ex como se o sujeito tivesse sido um erro na sua vida. Você decidiu viver aquele relacionamento naquele momento e isso contribuiu de alguma forma. Não há como fugir disso. Portanto, achamos natural conversar sobre relacionamentos antigos. E quando se fala em relações que acabaram, é impossível deixar de citar a outra parte. Porque você não se relacionou sozinha, o outro era parte daquilo e não pode ser simplesmente apagado da história.
    Ou seja, não enxergue essa curiosidade do seu namorado com algo ruim. Uma das formas mais eficientes de aprender e de evoluir é analisando situações passadas. A sua relação atual pode melhorar se vocês puderem conversar com naturalidade sobre o passado. Aliás, você também deveria conversar com ele sobre os namoros antigos dele. Não precisa ter ciúmes. Ex é ex. Já está no nome. Pertence ao passado. Você pode lutar incansavelmente para que ele nunca cite o nome da ex, para que doe os presentes, que queime a caixa de cartas antigas. Esforço inútil. Querer apagar as memórias do outro é uma tarefa impossível – você pode lutar contra as coisas óbvias, mas como vai saber se aquela camisa que você acha linda, não foi justamente um presente da outra no passado? Ou se aquela camiseta que ele sempre te empresta quando você dorme na casa dele, com um número muito menor do que o que ele usa, não é um vestígio do passado? Você pode até lutar contra as coisas materiais, mas o invisível – que é o que realmente importa – ficará lá para sempre. Aprenda a viver com isso. E, principalmente, tire bom proveito disso.
    Quando vocês tratam desse assunto com naturalidade, automaticamente passam a ideia de um passado bem resolvido, importante, mas que ficou pra trás. E é nossa obrigação tratar nossa história com carinho, e não permitir que um novato chegue querendo impor que passe uma borracha na sua vida. Sua vida já existia muito antes dele chegar. E vice versa.
    Boa sorte!

    quarta-feira, fevereiro 26, 2014

    Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço,

    mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço.

    Isso é caráter.

    Theodore Roosevelt

    terça-feira, fevereiro 25, 2014

    O sociólogo Willard Waller formulou o "princípio do menor interesse". Em termos simples, o princípio de Waller se resume nisto: em qualquer relacionamento, aquele que ama mais exerce menor poder, e aquele que exerce maior poder manifesta menor amor. Imagine um casamento no qual o esposo não ama profundamente a esposa, enquanto ela o ama verdadeiramente. Agora faça a pergunta: Nesse tipo de arranjo, quem dita os termos do relacionamento? Quem é o "chefe"? Quem tem o poder? A resposta é óbvia. Ela fará qualquer coisa por ele, mas, uma vez que ele não está muito envolvido, não se importará muito com ela. Ele está na posição de poder. O oposto também é verdade. Quando a esposa está menos envolvida emocionalmente, e o marido realmente a ama, ela terá o poder.
    Se o homem ama a esposa, ele estará disposto a desistir de seu poder e tornar-se seu servo. Da mesma forma, a esposa é instruída a ser submissa a seu marido. Mas que esposa teria dificuldade em se tornar submissa a um homem que realmente está disposto a ser seu servo? O casamento ideal é aquele no qual o marido diz à esposa: "Querida, meus sonhos, minhas esperanças e minhas aspirações não significam muito para mim. Eu estou feliz em me sacrificar para vê-la feliz." Em retorno, a esposa diria: "De jeito nenhum, querido! Meus sonhos e minhas aspirações não significam nada para mim, contanto que eu o faça feliz!" Sobre isso, eles até podem ter um desentendimento!

    sábado, fevereiro 22, 2014

    TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI

     
    " Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

    É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

    É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É qu...ando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

    É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.

    É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

    E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

    Todo filho é pai da morte de seu pai.

    Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

    E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

    Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

    Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

    A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

    Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

    A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

    Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

    Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

    Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.

    E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

    Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

    No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

    — Deixa que eu ajudo.

    Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

    Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

    Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

    Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

    Embalou o pai de um lado para o outro.

    Aninhou o pai.

    Acalmou o pai.

    E apenas dizia, sussurrado:

    — Estou aqui, estou aqui, pai!

    O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "




    Quando for o todo do fim, você me trará eternidade.

    Quando o amargo das flores ferir, você me devolverá o colorido do céu.

    Quando o entorno dos mares ressecar o sal da minha pele, você devolverá o doce em meus lábios.

    Quando o sorriso se cansar, você afetará meus olhos com uma imensidão de esperança.

    Quando os cantos do meu corpo estiverem negros, tua atmosfera colocará o vermelho sangue para... espantar a solidão .

    Quando me faltar ar, você soprará fogo em meus pulmões.

    ...

    Você é um amor forte e violento.

    É um vulcão de afeto.

    É o acorde sustenido da presença que canta para os meus pés dançarem.

    Você é a paz ao mundo que vive em medo.

    Você é a fonte do âmago que respira toda criação.

    Entre e sente-se. Uma casa entre flores não perfeitas e sinceras o espera.

    Para o Amado da minh'alma, o cântico dos cânticos, em letras.

     
    Jéssica Galter

    sexta-feira, fevereiro 21, 2014


    Como superar os conflitos na relação

    Psicanalista explica que só amor não é suficiente e as conversas ajudam a manter o casamento ou namoro

    Por Julia Reis

    O começo de um relacionamento é cheio de paixão e descobertas. Por isso mesmo a convivência costuma ser mais fácil e as brigas menos constantes. Mas com o tempo e a intimidade, é normal que os problemas apareçam – e os casais precisam estar preparados para lidar com a situação e voltar para o clima de tranqüilidade.

    Se problemas são inevitáveis, a palavra é tão forte quanto o amor para superar a situação
    Discussões são esperadas em uma relação, segundo o psiquiatra e psicanalista Alfredo Simonetti. “Sempre chega uma hora que aparecem os desencontros, tédio, ciúme, medos, questões financeiras ou sexuais”, diz. “Isso é conseqüência natural da vida a dois e acontece não porque o amor acabou, mas porque somos humanos”, avalia ele, que é autor do livro “O nó e o laço – Desafios de um relacionamento amoroso”. Um casamento feliz não é aquele sem brigas, mas o que as pessoas aprenderam a transformar o conflito, ou nó, em laços amorosos. Para isso, as palavras no tom certo são fundamentais. De acordo com Simonetti, não é o amor que salva as relações, mas a conversa. “O amor não é suficiente. Ele bota o time em campo, mas o resultado depende de outras coisas”, diz.


    A palavra como aliada

    Um dos primeiros desafios da conversa de casal é conciliar o gosto pela palavra. De maneira geral, o homem precisa aprender a falar mais e a mulher perceber que nem tudo é para ser dito.
    Apontar o dedo para o outro e responsabilizar o parceiro é uma das atitudes mais comuns nas discussões. Isso deixa a outra pessoa em posição de defesa e torna o debate improdutivo. A sugestão do psicanalista é que o discurso seja sempre individual, falando de si. “Eu me sinto infeliz quando você grita”, exemplifica Simonetti.

    Outro comportamento que o médico critica são as discussões em público de assuntos íntimos. Debates envolvendo terceiros expõem o outro e tornam o clima em tribunal.

    Algumas mudanças na rotina também apresentam resultados, alterando o foco de um conflito constante. Como exemplo, Simonetti cita um casal que decidiu manter banheiros separados na casa, e outro que criou um dia específico no mês para os dois fazerem reclamações.

    O psicanalista ressalta que cada casal tem que encontrar sua própria fórmula de conversa. Como não há modelo, cabe a cada casal afrouxar os nós na relação de acordo com seu jeito.
    Se problemas são inevitáveis, a palavra é tão forte quanto o amor para superá-los.

    As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura.

    Bem, nem o banho - e é por isso que ele é recomendado diariamente.

    Zig Ziglar

    terça-feira, fevereiro 18, 2014

    O único homem que nunca comete erros é aquele

    que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar,

    pois você aprenderá a não cometer o mesmo erro duas vezes.

    Theodore Roosevelt

     

    segunda-feira, fevereiro 17, 2014

    Motivação, segundo Felipão

    Autor: Luiz Marins - http://www.anthropos.com.br  

    Em 2002, a convite de Luiz Felipe Scolari, tive o prazer de fazer um pequeno trabalho com a Seleção Brasileira que foi pentacampeã.

    Mais do que o breve convívio com os craques de nossa seleção, o que mais me impressionou foi o estilo de liderança do técnico Felipão.

     

    Em verdade, Felipão é um campeão em motivar pessoas. Quatro coisas me chamaram a atenção em sua liderança motivadora:

    - 1. Ele ouve. Ouve muito os jogadores. É um verdadeiro pai. Na verdade um paizão que está sempre disponível a ouvir.

          E o mais importante é que ouve com sentimento de escutar. Ele não faz de conta que ouve.

          Ele ouve, comenta o que ouviu, discute o ponto de vista de quem fala, principalmente de seus liderados.

          Ele ouve e aconselha. Ele sabe que seus liderados precisam ser ouvidos;

    - 2. Ele acompanha o jogo. Ele é presente. Ali, na beira do campo, andando, como se quisesse entrar e jogar junto com seus jogadores, ele incentiva, grita com a voz do coração. Coração de quem ama seus liderados;

    - 3. Ele não é falso. Ele demonstra suas emoções. Ele mostra suas decepções e alegria. Ele não hesita em pedir desculpas quando a emoção fala mais alto e alguém sente-se ofendido.;

    - 4. Ele dá feedbacks imediatos. Ele cumprimenta; passa a mão na cabeça; dá um tapinha nas costas; faz sinal com os polegares, fazendo com que seus liderados saibam exatamente quanto erram e quando acertam.

     

    Na seleção de Portugal, ele parece usar o mesmo estilo, a mesma liderança franca, direta, sincera, emotiva e, acima de tudo, eficaz.

     

    Os comentários da imprensa e dos próprios jogadores de Portugal são os de que, com Felipão, todos sentem vontade de jogar, vontade de vencer. Ele consegue aquilo que todo líder mais deseja: que todos os seus liderados   deem tudo para atingir um objetivo comum. E esta é a maior genialidade do Felipão: ele consegue formar em cada jogador, um incrível espírito de time, de equipe, de amizade e impregnar de afeto pessoas que competem entre si.

     

    Pense nestas quatro atitudes altamente motivadoras na liderança do Felipão. Traga isso para sua vida pessoal e profissional e experimente o sucesso como um verdadeiro líder. 

    segunda-feira, fevereiro 10, 2014

    Como você sabe quando ama alguém?


    Eu costumava acreditar que o amor era como um acender de luzes. Algo que desperta. Você fica com uma sensação de devastadora. Bate em você com força de uma porção de tijolos. Ou uma flecha forte.
    Quando você sabe, você sabe. Certo? Nem tanto. Após 38 anos de um casamento acabado, eu não vejo mais o amor dessa forma. Coloquei o cupido ao lado do Papai Noel e do Coelhinho da páscoa.

    O amor é uma série de escolhas. A primeira é baseada em muitos fatores. Química, princípios, lógica, humor, inteligência, aparência física, o momento em que vocês estão em sua vida, o que querem ou precisam. A lista de estende e o valor de cada fator muda dependendo do indivíduo. Baseado nesses fatores, tanto podemos escolher começar o processo de amor ou não. Se decidimos entrar nesse processo, a decisão de amar pode nos trazer momentos como acender de luzes.
    A maneira com que ele olha pra você, a forma que ela te faz rir, os pequenos bilhetes que ele deixa em sua bolsa, como ela faz você se sentir quando você não sente nada.

    Mas assim como em uma viagem de avião, existe a turbulência. As brigas. Os desentendimentos. As pequenas coisas que lhe incomodam. As meias dele. As compras dela. Você começa a se questionar se fez a escolha certa.
    Uma vez que você está em dúvida, precisa toma outra decisão: continuar a voar com essa pessoa ou pular do avião. E essa escolha é baseada em outros mil fatores. Novamente dependendo de onde o indivíduo se encontra na sua jornada.
    Se você decidir pular, a assustadora queda livre pode tanto te fazer mais forte (crescer) quanto miserável (depressivo). Mas mais cedo ou mais tarde você se encontrará novamente no aeroporto esperando embarcar em outro avião.
    Então você se depara com a turbulência. Ou não há turbulência. Ou você mudou de ideia sobre o destino. Em ambos há uma nova escolha: voar ou pular.

    Amor é fazer uma escolha a cada dia, tanto de amar ou não amar. É isso. É simples assim. Tanto continuar o processo ou não. Se apaixonar ou não se apaixonar. Ainda em relacionamentos, especialmente em relacionamentos. Isso não significa que não amamos a pessoa, significa que somos deixamos uma escolha. Há uma diferença entre sentir amor por uma pessoa (se importar com alguém) e amar alguém (escolher amar aquela pessoa). Mas isso não significa que você escolheu amar aquela pessoa pra sempre. A escolha de amar não é um sentimento, é uma ação. E por isso é tão difícil. Por que exige que façamos algo e não falo somente em comprar flores. Significa colocar o seu querer de lado.
    Assim como na química, a habilidade de amar não é uma constante. É uma variável. Ela flutua dependendo de onde você está na sua vida e o que você está enfrentando no momento. Às vezes é fácil amar, às vezes é extremamente difícil. Mas ao final do dia é sempre uma escolha.
    Ainda que o amor varie isso também se intensifica. Isso significa que quanto mais tempo você fica nesse vôo e embarcam nessa jornada juntos, mais frutos esse processo vai gerar. O seu investimento traz lucro. Suas escolhas se tornam mais fáceis. Vocês de tornam mais fortes não somente como casal, mas como indivíduos assumindo que o processo do amor é saudável - o que significa que vocês dois estão fazendo o trabalho.
    A escolha de amar cria oportunidades de atingir notas na vida que você nunca poderia atingir sozinho. E é ISSO que faz a escolha valer a pena.

    Então como você sabe se é amor?
    Essa não é a pergunta a fazer. A pergunta é: você escolhe amar essa pessoa ou não? Agora. Não amanhã. Hoje. Faça uma escolha. Sim ou não. Se a resposta é sim, ame o mais que puder, ame com tudo que você tem (sua capacidade agora nesse momento da sua vida).
    Se a resposta é não, me prometa uma coisa.
    Deixe a queda lhe fazer mais forte.

    Texto de John Kim

    sexta-feira, fevereiro 07, 2014


    Uma pessoa triunfante não é uma pessoa que ganha muito dinheiro.
    Uma pessoa triunfante leva o êxito a tudo o que ele ou ela faz,
    E o dinheiro não é mais do que uma recompensa extra.
    Wayne W. Dyer

    Você gosta de ganhar?


    Sexta, 7 

    A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios 15:1


    Você é daqueles que gostam de discutir só para ouvir o som de sua "maravilhosa voz"? Você gosta de ganhar todas as discussões, mesmo com as pessoas que você mais ama, esposa, esposo, filhos, amigos? Muitos têm a ideia de que ganhar com base na argumentação é reduzir a outra pessoa ao completo silêncio, diminuí-la e humilhá-la. Significa tornar evidente que as ideias ou contribuições dela não valem nada. Ganhar dessa forma significa perder um relacionamento. Ganhar assim é roubar da outra pessoa sua humanidade, sua singularidade. Palavras matam. Palavras de rejeição, de ódio e de negação assassinam ou desabilitam a pessoa para a vida. Podem deixar cicatrizes como as feridas causadas por uma pistola.


    Numa avenida movimentada, um casal já está atrasado para o jantar na casa de amigos. O endereço é desconhecido. Antes de sair, porém, a esposa havia consultado um mapa. Ele dirige o carro, e ela o orienta. Pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele "tem certeza" de que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados,


    ela deixa que ele decida. Ele vira à direita, para perceber, então, que estava enganado. Com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e graciosamente diz que não há problema em chegar alguns minutos mais tarde.
    Mas ele ainda quer saber: "Querida, se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?" Ela responde: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga. Se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite. E algo que aprendi em minha vida de casada com você é que a melhor maneira de ganhar uma discussão é evitando-a. Por isso, tolero suas pequenas impertinências, pois você é muito maior do que elas."


    Belíssimo exemplo. Essa história, intitulada "Ser feliz ou ter razão", aparece no livro A Arte de Lidar com Pessoas. Ela oferece uma verdadeira aula de habilidade na arte do relacionamento humano. Quanta energia é gasta apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de termos ou não. Quase todos nós sofremos da síndrome de "ter razão" e "impor ideias" a todo custo, desconsiderando o resultado final sobre as pessoas com quem convivemos. Busque hoje, pelo poder de Deus, a graça de ser tolerante.




    Enviado do Samsung Mobile da Claro

    Quem você é fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.


    Enviado do Samsung Mobile da Claro

    Oração da Sabedoria



    Senhor, dá-me a esperança para vencer minhas ilusões.
    Plantai em meu coração a semente do amor.
    E ajuda-me a fazer feliz o maior número de pessoas possível,
    para ampliar seus dias risonhos e resumir asa noites tristonhas.
    Transforma meus rivais em companheiros,
    meus companheiros em amigos e meus amigos em entes queridos.
    Não me deixes ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.
    Dá-me o sabor de saber perdoar e afastai de mim o desejo de vingança.
    Senhor, iluminai meus olhos para que eu veja os defeitos de minha alma e vendai-os para que eu não comente os defeitos alheios.
    Senhor, levai de mim a tristeza e não a entregueis a mais ninguém.
    Enchei meu coração com a divina fé, para sempre louvar o vosso nome e arrancai de mim o orgulho e a presunção.
    Deus, fazei de mim um homem realmente justo.
    Amém
    (Atribui-se a autoria a um monge indiano)


    Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras;

    Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos;

    Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos;

    Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter;

    Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino.

    Talmud

     

    quarta-feira, fevereiro 05, 2014

     
     
     

    Você ganha força, coragem e confiança através de

    cada experiência em que você realmente para

    e encara o medo de frente.

    Eleanor Roosevelt

     

    terça-feira, fevereiro 04, 2014

    I hate you then I love you

    Acordei com essa música na cabeça.......


    Brigas de Casal

    As brigas de casal são muito frequentes e sempre são situações especiais porque as consequências de um desentendimento ou vários desentendimentos podem ser definitivas e irremediáveis. Quando a convivência se torna insustentável e o divórcio é a única saída que se enxerga, o resumo das justificativas sempre é o mesmo: incompatibilidade de gênios. Claro que há outros casos como adultério, violência, etc. Interessante é que uma queixa tão vaga e insólita seja tão frequente; quase uma unanimidade! Que será que quer dizer o termo "incompatibilidade de gênios"? Será queduas pessoas totalmente inconciliáveis, de interesses completamente diferentes, concepções adversas, opiniões opostas e mentes que não se suportam poderiam ter se casado um dia? Para quê? Ou imaginaria que gênios masculinos e femininos fossem semelhantes? Como disse John Gray: "Homens são de marte e mulheres são de vênus."

    Macho e fêmea pertencem a mundos diferentes, são diferentes, pensam e sentem diferente, e se unem para se completar e não para se igualar. Mulheres amam e precisam falar sobre seus sentimentos e problemas; homens gostam de se fechar em si mesmos para balanço, para avaliar e resolver suas crises. A mulher quer melhorar o homem, o homem quer resolver os problemas da mulher. Mulheres adoram dar conselhos. Homens odeiam ouvir conselhos da mulher, pois se sentem reprovados e incapazes. A personagem de um filme policial disse: "Quando um homem olha para uma mulher, ele a imagina sem roupa. Quando uma mulher olha para um homem, ela o imagina com uma roupa melhor."As mulheres se queixam para receber atenção, carinho e proteção, e odeiam ouvir repostas objetivas, frias, casuais. Se ela diz:"Estou com frio", quer ser aquecida pelo abraço do homem. Mas este normalmente responde: "Pegue um agasalho", e ainda acha que foi muito atencioso.

    Homens e mulheres podem aprender muito um com o outro e melhorar a vida e a estrutura emocional, amadurecer e construir uma relação muito rica e gratificante se cada um der ao outro não o que quer receber, mas o que o outro precisa. A mulher sábia aprenderá a responder:" Querido, que agasalho é melhor que um abraço seu?" E o homem sábio a tomará nos braços, num longo e carinhoso abraço. E o que é uma mulher sábia? É aquela que ama seu marido e , em vez de se opor a ele, sente-se responsável e atraída por ele. Da mesma forma, um homem sábio é o que está sempre pronto a compreender e acolher a esposa em suas reais necessidades. São diferentes, sim. Não imcompatíveis. e "viva a diferença"!

    Quanto a causas de desentendimentos, buscar culpados é uma armadilha perigosa, já que tudo tem uma causa antes da outra, infinitamente. Uma mulher andava irritada, cansada e sem disposição para tolerar o barulho das brincadeiras dos filhos; castigava-os sem razão. Por que estava nesse estado? Porque seu marido não parava em casa e não lhe dava atenção. Por que seu mardio fazia tal crueldade? Porque não suportava mais as queixas da mulher sempre nervosa e insatisfeita. Por que ela estava tão insatisfeita e reclamando? Porque ela estava carente, mas seu marido entendia que ela estava brigando com ele, que ele não fazia nada direito, que a incomodava. Então ele saía de casa para evitar mais atrito. Mas o que a mulher queria mesmo era a presença, companheirismo, atenção e carinho. Então de quem é a culpa?

    Do livro Sexualidade Plena

    segunda-feira, fevereiro 03, 2014


    Marido acorda de cirurgia com amnésia e fica radiante ao descobrir beleza da mulher


    Jason Mortensen faz cara de espanto ao descobrir que sua mulher é linda. (Foto: Reprodução)Acordar de uma cirurgia pode render sempre um bom vídeo de internet. Imagine acordar com uma amnésia temporária.

    Jason e Candice, a bela e feliz mulher do 'marido esquecido'. (Foto: Reprodução) Foi o que aconteceu com Jason Mortensen que foi filmado por sua mulher ao despertar de sua quarta cirurgia. Casado há seis anos com Candence, ele acorda com uma bolacha nas mãos e não reconhece a mulher ao seu lado. O bom de tudo é que ele a acha linda e fica radiante ao saber que é casado justamente com a bela. Apenas isso o fez ficar com o título de 'marido do ano' na web.
    No vídeo,que já tem 6 milhões de visualizações, Jason fala ainda grogue: “O doutor te mandou? Cara, você é um colírio para os olhos. Você é a mulher mais bonita que já vi. Você é modelo?".
    Aos risos,a mulher se apresenta: "Meu nome é Candice. Sou sua esposa".
    Então, o operado faz cara de espanto e solta: "Você é minha mulher? Há quanto tempo? Nós temos filhos? Cara, nós já nos beijamos?".
    A bela (e feliz!) Candice ri de tudo, responde que os dois são casados, mas sem filhos.
    "Meu Deus, tirei a sorte grande!", diz Jason.
    Nos quase três minutos de vídeo, ele quase não acredita que é casado com uma mulher tão bonita. Ele a observa, exclama e, mesmo grogue, ainda pede que a mulher dê uma voltinha para ele.
    Na descrição do vídeo hilário, mas acima de tudo romântico, o próprio Jason explica o que ocorreu ao sair da cirurgia.
    "Gostaria de lembrar disso, mas eu estava definitivamente fora de mim. Essa foi a minha quinta cirurgia (de hérnia) dentro de nossos seis anos de casamento. (...) Ela é o amor da minha vida.”
    Assista ao vídeo original:

    Meu filho, você não merece nada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
     
    Por ELIANE BRUM
       Divulgação
    Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
    É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
    Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
    A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
    Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
    Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
    Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
    Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
    O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
    Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
    Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
    Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
    Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
    "Como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança" (O Desejado de Todas as Nações, p. 32). Ele é sempre o Deus da hora certa.