terça-feira, maio 31, 2011


“Um agricultor chinês estava cuidando de seu arrozal nos terraços de uma montanha com vista para o vale e o mar. Um dia, ele viu o início de um tsunami – o mar retrocedeu, deixando uma larga porção da baía exposta, e ele sabia que a água voltaria com força, destruindo tudo no vale. Ele pensou em seus amigos que trabalhavam no vale e decidiu atear fogo a seu campo de arroz. Imediatamente, seus amigos subiram a montanha para apagar o fogo e, assim, escaparam da morte na onda assassina. Como resultado desse espírito de ajuda mútua, a vida deles foi salva. A lição é clara.”

Todos precisamos de um milagre

pessoa, postando via cel, desculpem o excesso de informaçoes, mas de noite arrumo tudo

Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.

Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.

Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.

Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.

- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.

- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.

- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.

Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.

Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!

Lá vai ela. Jogue de volta para alguém que significa algo para você!

Uma bola é um círculo, sem início, sem fim. Ela nos mantém unidos como nosso Círculo de Amigos. Mas o tesouro interior que você verá é o tesouro da amizade que você me concedeu.

Hoje eu passo a bola da amizade para você.

Passe ela para alguém que seja um amigo seu.
MEU JURAMENTO PARA VOCÊ.

Quando você estiver triste... Vou secar suas lágrimas.

Quando você estiver com medo... Eu lhe darei conforto.

Quando você estiver preocupado... Vou dar-lhe esperança.

Quando você estiver confuso... Vou ajudá-lo a enxergar.

E quando você está perdido... E não pode ver a luz,
Vou ser o seu farol... Brilhando cada vez mais.

Este é o Meu juramento... Prometo até o fim...

Por que? Você pode perguntar... Porque você é Meu amigo.
Assinado: DEUS


P.S.: Ah, sim, todos estamos precisando do GRANDE milagre da Salvação!!!
Obrigado por suas orações!



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segunda-feira, maio 30, 2011

Opostos que se atraem



Segundo leis da física, opostos se atraem e semelhantes se repelem, sempre. Mas na vida amorosa, quando isso acontece, o que gera faísca no começo pode virar uma centelha de aborrecimentos.

Como diferente da lógica da física, o amor não vive sob regras, não há manual, fórmula exata, jeito de tirar prova real. Por isso não há como afirmar que o cara que gosta do campo vai sempre se interessar pela moça apaixonada pela cidade grande. O contrário é muito mais perto da verdade.

Isso porque os relacionamentos amorosos têm mais chances de dar certo quando os parceiros são semelhantes. "Segundo estudiosos, a maioria escolhe para se relacionar pessoas da mesma classe social, financeira, educacional, mesma raça, mesma religião, que frequentem os mesmos ambientes e sejam da mesma cidade", afirma Sheila Chamecki Rigler, pedagoga e proprietária da agência de relacionamentos Par Ideal, de Curitiba. Por lá ela já constatou que a maioria das pessoas que procuram os serviços terminou seus relacionamentos por incompatibilidade e querem encontrar pessoas semelhantes, para não errar novamente.

Mas antes de passar por isso - e mesmo já tendo passado - a paixão cega os olhos e o coração. No começo você até gosta do jeitinho dele com criança, mesmo que não suporte ter uma por perto. Escuta o heavy metal que ele gosta, mesmo sendo fã de bossa-nova. Aceita ir ao restaurante japonês da esquina, mesmo sonhando com uma massa italiana deliciosa. Nada de errado em fazer concessões, agradar. Mas com o tempo, esteja alerta de que as divergências tendem a se potencializar na proporção direta a sua raiva de sushi.

"Todo o relacionamento tem a fase de encantamento, é quando se acha que encontrou o príncipe ou a princesa encantada. Nesta fase podemos dizer que as pessoas só enxergam as qualidades do outro. É a fase inicial, da admiração. Com o tempo, as divergências vêm à tona. Aqueles defeitos que antes eram engraçados passam a se tornar irritantes. Aquela imagem que você fez do outro, começa a desabar", alerta Sheila. "Um relacionamento duradouro envolve compatibilidade de ideias e objetivos parecidos na vida, mas acima de tudo, todos devem primeiramente se conhecer bem, para depois saber quem será a pessoa ideal para viver uma vida a dois".

A dica dela é então tentar descobrir sempre se é possível conviver com algumas características da pessoa amada sem sofrer. Se o homem não gosta de cigarro, deve evitar sair com uma mulher fumante, por exemplo. "Isso porque mesmo que a relação dê certo no começo, no futuro isso pode ser um problema sério para o casal". Uma pesquisa feita pela Par Ideal levantou que 90% das pessoas cadastradas que não fumam afirmam que o cigarro atrapalha nos relacionamentos. "Os ex-fumantes são unânimes em dizer que o hábito do parceiro não é bem visto".

Como ninguém é perfeito - e todo mundo tem um lado príncipe e outro sapo - é preciso estar ciente e preparado para enfrentar certas opiniões e gostos do outro. E, no meio disso, saber que é ilusão achar que um vai (ou deve) se anular em função do ser amado. "Se ela prefere a vida noturna e ele é adepto ao estilo caseiro, os dois têm que ter plena consciência de que isso não irá atrapalhar o relacionamento do casal. Tudo vai depender de como um irá aceitar os gostos e temperamentos do parceiro".

Quando o encantamento termina e a rotina chega com força total, é preciso ter paciência e cuidado para não transformar o amor em raiva. "Nem sempre é fácil superar esta fase de desencantamento. Para ficar próximo de alguém não devemos achar que temos que invadir a sua privacidade", finaliza a pedagoga. O respeito à privacidade e gostos do outro é essencial nesses momentos.

Por Sabrina Passos (MBPress)

De olho nas amigas da irmã?



A relação pode não estar condenada ao fracasso, mas pode render muitas brigas se a sua irmã tiver dificuldade em dividir a amiga

Paulo Oliveira, especial para o iG Estilo

Quem nunca ficou de olho nas amigas da irmã? Mas investir nisso pode resultar em brigas em família, com direito a possessividade e ciúmes, da amiga ou do irmão...

Com o psicólogo e professor universitário, Deivis Perez, o namoro virou casamento. A relação deu certo por sete anos. No começo, a irmã não se empolgou para dar aquele empurrão na paquera, mas depois, apoiou. E embora muito presente na vida dos pombinhos, Deivis não considerava a irmã um grude. “Ciúmes não rolava”, confirma o rapaz. “Ela sempre soube deixar espaço para termos nossa vida e construirmos nosso relacionamento”. A irmã foi buscando outras amigas, outras alternativas fora daquele núcleo tão familiar.

Contudo, nem sempre elas estão dispostas a abrir mão da amiga. “Eu fazia muitas coisas com minha amiga: passeios, conversas ao telefone e idas a casa dela”, conta a revisora de textos, Letícia Gonçalves da Silva, lembrando os áureos tempos em que ficava com a amiga, hoje, atual cunhada. Mesmo sendo ciumenta assumida, a irmã percebe que o trio se harmoniza bem: “embora, eu sinta que ela está mais ligada nele agora, o que é natural (pra eles), não pra mim (que sobrei)”, desabafa.

Segundo o psicólogo clínico que trabalha com tratamento de casais, famílias e indivíduos, Maurício Piragino, essa perda de espaço acontece mesmo. “É comum o casal que se envolve e está apaixonado dar uma sumida do convívio social”, diz o especialista. Para Lucas, o irmão de Letícia, agora está tudo bem: “Eu sempre tive ciúme delas, porém nós três somos bem sensatos e sabemos o espaço e dever de cada um. Nunca tivemos problemas quanto a isso, nos damos muito bem”, garante.

Mas no começo do namoro não era bem assim, como testemunha outra amiga de Letícia, Suelen Vieira. “Era o maior bate-boca no telefone com a amiga no comecinho do namoro...”. “Sofrimento faz parte da natureza humana e todos temos, porém precisamos saber administrá-lo. Entender que a vida muda inevitavelmente. Como dizem os chineses: a única coisa que não muda na vida, é que ela muda sempre", conclui Piragino.

Cada um no seu quadrado

Uma vez ou outra, o irmão pode ter a sensação de que a irmã quer ajudá-lo, dando toques para que o namoro fique sempre bem. “O que pode complicar em alguns casos é que, dependendo do grau de proximidade dos irmãos, da ‘competitividade’ entre eles, se há muita disputa por espaços, esses aspectos podem refletir no tipo de estrutura que vai se definir na relação de cada um”, analisa Piragino. “A posição mais difícil será daquele que não souber delimitar os espaços e as relações, isto é, alguém que confunde o seu papel, que antes era só de irmão e agora passa a ser de namorado da amiga da irmã”, explica.

Mesmo assim, o especialista não interpreta que este tipo de relação esteja fadada ao fracasso: “Existem casais de todo tipo, com acordos muito variados e origens também. As peculiaridades nas relações são enormes e com particularidades únicas”, comenta.

sábado, maio 28, 2011

Blusa branca...


Por Milka Lopes

 

"Ele não te ama...Tudo bem, sei até onde posso ir, não vou me envolver!"

"A atitude dele a noite passada não foi legal...Tudo bem, isso não me atinge!"
"Ele a traiu...Tudo bem, a gente nem tá tão sério mesmo, a gente tá só se conhecendo!"
Quantas vezes você ouviu uma dessas frases, e quantas vezes você rebateu com alguma frase parecida?
Quantas vezes você desculpou atitudes erradas de um cara, que você sabia que não iria mudar nunca?
Quantas vezes você negou para si mesma, que esse relacionamento não iria dar em nada?
 
Imagine-se vestida em uma blusa branca.
 
Pois então, cada vez que você agiu dessa forma, você deixou que um respingo de sujeira caísse nessa blusa.
No primeiro respingo você falou: Ah! É tão pequeno, nem dá pra ver!
No segundo tornou a dizer: É só colocar um cinto por cima que nem aparece!
E assim foi acontecendo. Respingo atrás de respingo.
Quando se deu conta, a sua blusa estava tão manchada, que quem não a viu antes, jamais pensaria que ela já foi branca um dia!
 
E agora, o que você faz?
Terá que sair de cena, terá que se ausentar para poder tirar aquela roupa suja e lavar.
Não podemos fazer isso na frente das outras pessoas. Porque ficamos nus e expostos. Todos irão ver a nossa vergonha!
 
Fazemos isso com os nossos relacionamentos.

Usamos todas as desculpas possíveis para justificar os erros daquela pessoa, que achamos ser o melhor para nós. Deixamos a sujeira acumular. Só quando ela já está visível aos olhos de todos, muitas vezes até com mau cheiro, é que resolvemos tomar uma atitude.
Depois de ficarmos dias, meses e até anos com aquela roupa suja!
 
Então nos isolamos para nos limpar, para nos curar. Não queremos ser vistos sem roupas. Porque os nossos defeitos ficam à mostra. Estamos vulneráveis.
O processo de limpeza não é fácil, é lento e às vezes doloroso.
Precisamos tirar a roupa, achar algo que nos cubra. Não podemos lavar a roupa sem roupa! É preciso nos proteger!
A roupa precisará de um bom período de molho, um bom sabão, boas escovadas, alguns enxágues, para só depois receber aquele amaciante, que a deixará macia e bem cheirosa.
Terminada esta etapa, a roupa ainda terá que ser passada a ferro quente, que tirará as marcas, deixando-a impecável e pronta para ser usada novamente!
 
Este é o processo para nos curarmos também.
 
Temos que sair do local onde estamos, nos desapegar do corpo que estamos acostumados, ficarmos um período de molho, sermos escovados para que a sujeira acumulada em nossa mente e alma saia, passarmos por alguns enxágues, recebermos uma dose de amaciante, ficarmos bem limpos e livres das marcas passadas.
Para só depois então, podermos nos relacionar outra vez!

sexta-feira, maio 27, 2011

Uma visão real.


(Arnaldo Jabor)

Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o "universo masculino", que resolvi escrever esse e-mail. Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos me desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética. Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim, pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes.
Vou começar de sola. Se não estiver preparada nem continue a ler. E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens brasileiros (sem medo de errar).

1º Não existe homem fiel. Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens.

Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel, ou porque está apaixonado (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo). Isso vai se voltar contra vc.
A única exceção é o crente extremamente convicto. Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados,
mas agüente as outras conseqüências.

2º Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.

3º Não fique desencantada com a vida por isso. A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair, é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça. Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização. E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro). A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho. O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal, e a realização pessoal dele vêm de diversas formas: pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc., mas nunca vai vir se não puder ter acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão. Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa), o cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela), vc vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco,ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente. (Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).

4º Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc... nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de ficar com vc e maior as chances do divórcio. Se ser perfeita adiantasse Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha). O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher, ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares). Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.

5º Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis. Eles não existem nesse conceito que vc imagina. Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação, como amigas, familiares, etc) saber. Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa 'boite', ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela),ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade. O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao próximo tópico.

6º ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS - É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo. Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado tá cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc, não quer dizer que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar ameaça para ele. Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, vc também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.

7º 90% dos homens não querem nada sério. Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2008 e não em 1958. Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.

8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte: Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele. Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc. Vc pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos. Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.

A última dica:

9º Se vc está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho: Vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado. Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com vc, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que vc deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º. Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres). O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar.

Espero ter ajudado em alguma coisa. Agora, depois de tudo isso dito, cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher?? 

quinta-feira, maio 26, 2011

Diferença de idade ainda atrai olhares e não deve ser disfarçada


Além da curiosidade dos outros, conflitos gerados por vivências diferentes são desafios dos casais

Por Larissa Januário, especial para o iG São Paulo

Carol e Raul, o novo casal do horário nobre

O amor entre pessoas com idades muito diferentes está em todos os lugares, e também na televisão. A novela “Insensato Coração”, da Rede Globo, traz o tema mais uma vez aos lares com o novo casal Carol (Camila Pitanga) e Raul (Antônio Fagundes). Ele, aliás, tem idade para ser pai dela, como dizem. No entanto, o par romântico deve cair no gosto popular, Fagundes é um papa-anjo escolado. Em 1993, na pele do coronel Zé Inocêncio, ele se casou com a jovem Mariana, então namorada do seu filho, vivida por Adriana Esteves. Na televisão ou na fila do supermercado, o assunto não é novo, mas ainda causa – no mínimo – curiosidade.

“Existe um preconceito de quem está de fora, de que numa relação assim sempre tem alguém que está se aproveitando e o outro sendo explorado”, explica Eliana Piccoli Zordan, doutora em psicologia e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Conjugalidades e Famílias do URI (Universidade Regional Integrada). Para a especialista, as pessoas têm uma imagem de que nesses casos não há afeto e amor e, por isso, tendem a rejeitar a ideia.

O ser humano é resistente às alterações de padrões de comportamento. Manter o que se aprendeu ao longo de anos parece ser mais confortável do que ousar alguma modificação que gere questionamentos e dúvidas, explica Célia Regina Siqueira, psicóloga. “O tema será alvo de debates até o dia em que passe a ser mais um padrão, absorvido e compreendido”.

Mas como lidar com as situações difíceis neste contexto? Especialistas no assunto e casais que vivem relações com diferença de idade falam sobre experiências e saídas.

Bom humor, acima de tudo
É sua filha? Não, minha esposa. Mariana Costa, coordenadora de suporte técnico, 28 anos, casada há três com João Orubajara, 48 anos, viveu algo parecido. “Fomos comprar uniforme escolar para o filho do João e a costureira achou que fosse pra mim. Morremos de rir porque a senhora não fez por mal”, conta. Fizeram certo. Em situações como essa o ideal é encarar com bom humor. “A saia justa acontece quando as pessoas estão fechadas nos modelos e arranjos conjugais tradicionais. Isso não tem nada a ver com o casal, mas sim com o contexto social”, aconselha Eliana Piccoli.

A escritora Luna Guedes, 29 anos, também tira de letra esse tipo de situação ao lado do marido, o engenheiro Marco Antônio Guedes, 65 anos. “Uma senhora comentou ‘Bonito o senhor seu pai’. Ele mudou de cor, já eu, fiz um carinho no rosto dele e disse ‘concordo com a senhora’, então dei um beijo bem caprichado na boca dele”, conta Luna, que até hoje se diverte com o episódio.

No caso da mulher ser mais velha, no entanto, o conflito maior acaba sendo interno, da própria mulher. Mena Vianna, professora de Brasília, 50 anos, é casada com o eletricista Gilvan José dos Santos, 30 anos. “A questão da idade foi muito mais difícil pra mim. Eu fiquei ressabiada com a diferença e, no início, não queria nada com ele”, conta Mena. “Hoje nós simplesmente não ligamos para os outros”, completa.

Demi Moore, 48 anos, nasceu em 1962, e o marido Ashton Kutcher, 33 anos, nasceu em 1978

A nova e a antiga família
A aceitação do parceiro por parte da família é importante em qualquer relacionamento. No caso dos parceiros com diferença de idade, a situação pode ser ainda mais delicada. Sandra Regina da Costa, 57 anos, é casada com Ademar da Costa, 47 anos. “Quando nos casamos eu tinha 28 e ele 18, no interior do Paraná. Muita gente dizia que não ia dar certo, que ele não levaria o casamento a sério e só queria se divertir”. Eles estão juntos há 30 anos e garantem que vivem felizes, mas Sandra acha que a família dele nunca a aceitou 100%. “Nós tivemos duas filhas e sempre vivemos a nossa vida mais à parte. Ele comprou minha briga e nunca ligamos muito para o que os outros pensavam”.

Outro ponto que pode abalar a relação é quando o parceiro mais jovem sonha em ter filhos, mas o mais velho não. Mariana Costa sente que João fica temeroso com o assunto. “Ele acha que vai estar muito velho quando o filho for jovem e tem até medo de não estar mais aqui”. Já Luna Guedes é convicta na sua opção ao lado do marido que já tem filhos de outro casamento. “Eu não quero ter filhos, nunca quis. Temos um cachorro lindo e pra mim está ótima a nossa família”, brinca.

Segundo a psicóloga Célia Siqueira, a escolha de ter ou não ter filhos merece muita reflexão. “Abrir mão de projetos pessoais em nome do outro é algo muito significativo e pode determinar o trajeto do relacionamento”. Eliana complementa: os filhos não precisam ser necessariamente biológicos. “O conceito de família atual está muito mais associado a laços afetivos e de compromisso. Estamos diante de tantas quedas de paradigmas. Um casal homossexual, por exemplo, terá de buscar formas alternativas para ter filhos”. Para a especialista, o relacionamento se manterá enquanto esses e outros conflitos forem negociáveis, independente da idade de cada parceiro.

De geração em geração
Simone Miletic, contadora de 34 anos, casada com o administrador Carlos Miletic, 49 anos, também coleciona situações engraçadas que envolvem choque geracional. “No nosso segundo encontro ele me contou que gostava do Genesis com o Peter Gabriel. E eu perguntei: ‘Peter Gabriel do Genesis?', e ele ‘Sim, eles vieram ao Brasil e tudo, em março de 76’. Respondi: Ah tá, é que nasci em maio. Rimos disso até hoje”.

A diferença entre gerações pode levantar ainda questões mais sérias. Simone concorda que há diferenças. “Ele é mais fechado quando o assunto é homosexualidade, por exemplo. E, mesmo que não admita, tem dificuldade em lidar com o meu papel em casa, é mais machista mesmo”. Mariana Costa também lida com algumas disparidades. “Eu tenho uma tatuagem que o João não aceita. Ele diz que, na época dele, tatuagem era coisa de marginal. Pode?”. Ela conta que o marido também tem dificuldade de aceitar a homossexualidade e a liberdade da mulher de hoje. Para Mariana, isso tem a ver com a época em que ele foi criado e com a educação conservadora que recebeu da família de militares.

Ela tem razão, em partes. “Toda relação é permeada por divergências de valores e opiniões. Independente se há ou não diferença de idade. Mas se duas pessoas estão juntas é porque as afinidades predominam. O mais importante é saber conciliar interesses individuais e conjugais”, aconselha Eliana. Célia acrescenta que é natural que vez ou outra haja divergência de interesses. “É saudável exercitar a individualidade, sem medo e sem culpa”.

Cinco toques para os casais:
1. Enfrente a realidade sem subterfúgios, ou seja, é essencial assumir a idade real, com as facilidades ou limitações inerentes. Não finja ser igual enquanto se é diferente. É justamente na diferença que está a beleza de tais relacionamentos.

2. Conscientize-se de que cada um tem uma história, um passado, valores, projetos e planos que, a partir da decisão de um relacionamento, deverão receber uma nova leitura e uma nova interpretação.

3. Evite dar conselhos iniciados pelo chavão “na minha época...” ao parceiro mais jovem. Isso só distancia o casal.

4. Não exija que o parceiro mais velho pareça mais jovem, como se vestir de maneira inapropriada para a sua idade.

5. Não prive o mais jovem de exercitar sua juventude ou impeça o mais velho de viver sua maturidade.

quarta-feira, maio 25, 2011

Sertar-se a Janela


Por Alexandre Garcia

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por Ex: as minhas amizades...como anda o meu meu trabalho estou realizado, é isso mesmo o que quero para mim...e convívio pessoal?

E o meu relacionamento? minha companheira? o que tenho feito para tornar o meu amor mais feliz.. uma surpresa, um passeio, um jantar , uma viagem!
A vida à dois é uma constante renovação, e não comodismo.

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. Pela correria do dia a dia...muitas vezes preocupados com coisas fúteis, esquecemos de tirar um tempo para nós e para as outras pessoas.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, amigos, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que esta viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar?

Algumas pessoas, as mais próximas, que nos cercam não se importam onde vc quer chegar e sim que façamos tudo para elas chegarem onde querem, a viagem delas é paga com nossa cadeira do corredor.

A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.

Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos.

Os Três Passos



Melissa pulava, eufórica, de um pé para o outro, enquanto escolhia o aquário, as pedrinhas, as ruínas greco-romanas, algas artificiais e um peixinho dourado. Colocando uma pequena rede por cima do vidro, o vendedor o entregou a ela e avisou: “Peça ajuda na hora de trocar a água.” Melissa concordou com a cabeça. Mas, no fim da primeira semana, decidiu colocar a pequena mão sobre a abertura do vidro e derramar a água suja sozinha.

Infelizmente, Peixesa escorreu por entre os dedos dela e foi vista pela útlima vez a caminho do ralo, com destino a lugares desconhecidos. Depois que Melissa chorou, enxugou-se e usou sua mesada, Peixina entrou em cena.

Desta vez, Melissa tinha certeza de que podia limpar o aquário sem ajuda – tinha certa experiência. Mas Peixina passou ondulante pelo meio daqueles dedos, deu um salto voador para fora da pia e pousou no chão com um plop. Com as guelras trabalhando loucamente, o peixinho dourado saltava de um lado para outro, enquanto Melissa fazia valentes tentativas de resgatá-lo. Sua mãe, ouvindo a comoção, pegou a redezinha e veio em seu socorro. Que lástima, era tarde demais! Peixina virou para cima as barbatanas e foi lentamente para o fundo do aquário. O tempo passou.

Uma semana depois que Peixelda se apresentou naquela casa, Melissa anunciou: – Preciso de ajuda para trocar a água.

– Você finalmente aprendeu a lição – comentou o pai dela, secamente.

– É – respondeu Melissa, e depois acrescentou, com uma nota de ansiedade na voz: – Você vai me ajudar, não vai, mamãe?

– Se você estiver disposta a aceitar ajuda – respondeu a mãe. – Saber que você precisa de ajuda é uma coisa. Pedi-la e aceitá-la... – Os grandes olhos azuis de Melissa falaram volumes inteiros, enquanto ela concordava com a cabeça, vigorosamente.

– Estamos orgulhosos porque você deu os três passos – disse o pai. Desta vez, o sorriso dela se mostrou cheio de alegria e alívio.

Você sabe que precisa de ajuda? Já pediu? Está disposta a aceitá-la? Faça isso agora!

Por Arlene Taylor

terça-feira, maio 24, 2011

House

- Acha que não pode ser feliz sem um filho?
- Eu não sei...só sei que não posso ser feliz sem você.....

(acabei de ver no house....rs...adoro frases de efeito)

Namoro à distância – será que funciona?


Conselhos de um terapeuta familiar.

1- O que o senhor pensa sobre os perigos de um relacionamento à distância?

Nenhum relacionamento está isento de riscos e perigos, porém, quando duas pessoas assumem um compromisso estando longe uma da outra, o que vai determinar a força dessa relação é a profundidade do caráter de cada um. Quantos casamentos foram iniciados a partir de um relacionamento à distância, e são felizes. O fato de algumas pessoas terem se dado mal num relacionamento assim, não significa que ninguém mais deve investir nesse tipo de namoro. Relacionamentos à distância fracassados não é a regra.

2- Há algum risco de ocorrer uma traição quando a saudade aperta ou quando se encontra uma ou outra pessoa interessante?

A possibilidade de uma traição sempre existe, mesmo estando perto um do outro, porém, é claro que a ausência do parceiro (a) e o fato de se encontrarem esporadicamente, pode esfriar a relação vulnerabizando assim a relação. Lembre-se, por mais que ele (a) sinta saudade, o que faz as pessoas sustentarem o compromisso e se guardarem uma para outra, é o amor. A Bíblia diz que o amor é paciente, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13:4-7).

3- Como saber manter a chama acesa mesmo longe do namorado(a).

Com o avanço tecnológico, hoje os casais podem se comunicar através da Internet, (e-mail, vídeo câmera, MSN, ICQ…) telefone, fax etc. O contato permanente, mesmo a distância pode aprofundar o vínculo levando os dois a manterem o pacto de fidelidade. O namorado (a) precisa estar sempre lembrando que ele (a) está longe fisicamente, mas presente emocionalmente. A forma mais eficaz de conservar a chama acessa, é manter a conexão através dos meios disponíveis de comunicação. Os jovens amantes, sempre encontram uma forma de fazer o amor crescer apesar da distância. O amor é a causa motivadora da criatividade.

4- Como controlar a questão do ciúme e não se tornar uma torre de vigia por meio de ligações, cartas, e-mails etc.

Toda relação equilibrada é fundamentada na confiança e isso tem a ver com o caráter e maturidade das pessoas. O ciúme faz parte de um estágio de infantilidade emocional. Na proporção que a pessoa vai amadurecendo e tomando consciência do respeito que deve ter quanto aos limites do outro, o comportamento tende a mudar. O que não pode é alimentar esse sentimento em vez de buscar cura e libertação.

5- Namorar longe pode comprometer a relação dentro do casamento?

Depende, se os dois são apenas namorados, a resposta é não, mas se estão casados e por alguma razão um precisa ficar longe do outro durante muito tempo, ai sim é uma situação de grande risco. Conheço muitos casamentos que ruíram, porque um dos cônjuges resolveu ir para outro país a fim de ganhar dinheiro e o longo período que passaram distantes um do outro foi o fator determinante para que acontecesse uma traição. Quando estão os dois estão apenas namorando, é mais fácil administrar a distância, é claro que não é como se estivessem próximos. O casal precisa amar o suficiente para assimilar todas as implicações de um relacionamento assim.(continua)


6- É possível conhecer a pessoa mesmo estando longe? (como fazer para descobrir os caprichos, os valores, as manias, o gênio, o caráter, o relacionamento com a família?

Mesmo à distância, os dois precisam buscar meios para se encontrarem, a fim de que não seja um namoro 100% virtual. A verdade, é que, mesmo estando próximos e se encontrando com freqüência, ainda não é possível conhecer o suficiente, imagina estando longe. Um relacionamento à distância, muito mais do que aquele onde o dois está perto um do outro, precisa haver total transparência e sinceridade. Os dois vão precisar escrever, falar ao telefone, expor um para outro tanto as suas qualidades como os defeitos, e a tendência nessa fase é apenas mostrar o lado bom e omitir o ruim. É importante fazer contato com os pais, a família e os amigos, que podem dar testemunho da pessoa.

Outro fator é que nós somos de certa forma aquilo que falamos, ao se comunicar durante um bom tempo com alguém, logo vamos conhecendo o perfil do caráter e da personalidade dessa pessoa. O que não pode acontecer, é o jovem fazer toda a leitura apenas com os óculos da paixão, ai é impossível uma analise criteriosa do outro. Sempre quem está de fora enxerga melhor do que os envolvidos, por isso leve muito a sério a opinião de pessoas maduras e que podem ajudar.

7- Namorar à distância funciona ou não funciona?

Depende muito dos envolvidos e das circunstâncias. Quando a distância é extremamente grande e os dois só vão se encontrar no dia do casamento para se verem pela primeira vez e casarem, essa decisão me parece ser um pulo no escuro sem saber onde vão cair. Ë imprescindível que o casal na medida do possível, se encontre, ainda que esporadicamente. Esse contato, onde os dois possam se olhar, ouvir, sentir a presença etc., é fundamental.

8- O senhor não acha que o relacionamento do casal de namorados entre suas famílias é importante? Então como proceder se eles moram longe?

A família é importante no relacionamento, mas os pais devem respeitar a liberdade de escolha dos filhos. Se a escolha que o(a) está fazendo é dentro dos princípios da Palavra de Deus e do outro a pessoa escolhida se mostra ser alguém que vale o investimento, não há o porque a família jogar contra. O amor vence obstáculos!

9- ver o relacionamento do/a namorado(a) com a família dele(a), ver como se tratam etc, também não é importante? Mas, no entanto, a distância também impede de observar isso, como fazer então para sanar o problema?

Como conselheiro que trabalha a muito tempo com casais e jovens, tenho orientado que, independente de quem seja a família do outro, é necessário que haja respeito e consideração. Isso porque é leviano dizer ao namorado, noivo ou cônjuge “te amo” e não querer bem a família dele(a), isso é o absurdo da incoerência. A forma como um vê a família do outro e com ela se relaciona tem muito mais a ver com a maturidade dos dois.

10- agora, à luz da Bíblia, termine deixando uma dica legal para os casais que namoram à distância.

Não importa o quão distante estão o relacionamento tem que ser construído sobre base sólida, e nenhum outro alicerce é melhor do que os princípios estabelecido por Deus em sua Palavra. Tudo o que começa sem Deus termina em fracasso, mas quando o Senhor está no controle de todas as coisas, o relacionamento tem tudo para ser bem sucedido. A confiança na soberania de Deus e o amor pode fazer com que um namoro a distância desemboque num casamento feliz.



Alguns conselhos:

1. Estamos vivendo na era da “virtualidade”, onde muitos se conhecem através da internet. Cuidado, não seja precipitada(o) em se envolver num encontro virtual, nesses encontros nem todos dizem a verdade, é preciso muito cautela.

2. A vida é o resultado das suas escolhas, por isso a sua decisão deve estar respaldada na vontade Deus, busque-a como prioridade número um, não abra mão disso por nada.

3. Nunca se ponha debaixo de um jugo desigual com os incrédulos.

4. Não namore por lazer. Namoro não é passa tempo.

5. Após iniciar um relacionamento a distância, não deixe a “emoção” falar amais alto do que a “razão”, mantenha os pés no chão.

6. Lembre-se, maturidade é também saber dizer não quando necessário.

7. Envolva seus pais e sua família nesse projeto, eles poderão dar o apoio moral necessário em qualquer relacionamento relevante.

8. O pastor deve ser o seu conselheiro espiritual nessa área, esta cobertura é imprescindível.

9. Cuidado com o ciúme doentio, toda pessoa ciumenta vive aprisionada e busca sempre aprisionar o outro, isso é torturante.

10. Nunca acredite em tudo o que falam e seja criterioso (a) no julgamento sobre a pessoa com a qual está se relacionando.

11. Leia o Salmo 37, principalmente o versículo 4.

Fonte: Guiame.

segunda-feira, maio 23, 2011

Manter o clima de namoro faz bem para saúde do casamento

Especialistas defendem que a ausência de namoro é ruim para relação e sugerem como fazer para recuperar o clima romântico

Por Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo



Namorar é bom. Poucas pessoas no mundo discordam dessa afirmação. Mas apesar dessa certeza, com o passar dos anos, o namoro costuma sair pela mesma porta que a rotina entra na vida dos casais. Não é isso que o deveria acontecer, segundo os especialistas em relacionamento. Pelo contrário, manter o clima carinhoso do início da relação é fundamental para a saúde da vida a dois.


“Na época do namoro, como os parceiros não vivem juntos e ficam até dias sem se ver, os encontros são cheios de carinhos. Com o casamento, eles passam a se encontrar todos os dias, dormem juntos, a rotina aparece na vida do casal e aquela ansiedade que ajudava a esquentar a relação desaparece. Os carinhos diminuem e o sexo fica mais objetivo”, analisa a sexóloga e colunista do Delas, Fátima Protti.

A terapeuta de casais Marina Vasconcellos completa a lista de fatores que levam o casal a deixar de namorar: “O dia a dia corrido, as tarefas de casa, os filhos, a falta de tempo, a jornada de trabalho pesada, tudo colabora para o esquecimento do namoro”, diz a psicóloga.

Mas mesmo com todos esses obstáculos, os parceiros não devem deixar de namorar. E essa é uma decisão que pede algum esforço dos dois lados. Em compensação, os resultados são garantidos. “O namoro une os casais, cria maior intimidade, proximidade. Quando os pares são afetivos, fica mais fácil lidar com os problemas que surgem no dia a dia, pois a tolerância é maior com os defeitos do outro, o clima é mais receptivo para lidar com tranquilidade com os problemas”, explica Marina.

Ainda somos namorados?
Alguns sinais são bons indicadores de que o namoro está sumindo do casamento. Um dos mais óbvios é a diminuição do sexo. Mas outros indícios, que a princípio podem parecer menores, também são importantes. Um deles é a falta daquele telefonema descompromissado no meio do dia, sem intenção de cobrar nada do parceiro. “Ligar simplesmente para dizer que está com saudades”, observa Marina.

Aliás, o sinal de alerta deve acender quando os parceiros só conversam sobre assuntos de ordem prática, como por exemplo, as contas a pagar, a educação dos filhos ou as compras da casa. “Eles deixam de ter uma aproximação de homem e mulher para serem pais, profissionais e tudo mais”, constata a psicóloga Silvia Aguilar. “Não é uma relação amorosa, onde tem sexo, carinho e desejo, tudo isso cai para segundo plano”, completa.

Especificamente no sexo, a manifestação mais clara da falta de namoro se dá com certa burocratização do desejo, com a ausência da sedução e do clima provocante que ajudam a esquentar a relação. “Quando um dos dois está com vontade de fazer sexo, procura o outro mais objetivamente, sem fazer carinhos ou preliminares”, analisa Fátima.

A pedido do Delas, especialistas em relacionamentos prepararam uma série dicas que podem ajudar na retomada do romance no casamento; confira!

- Separe um tempo para jogar conversa fora com o parceiro. Deixe os problemas de lado e fale sobre assuntos mais triviais, comentando sobre um livro interessante que você leu ou uma música bonita que ouviu;

- Marque um dia da semana para sair com o parceiro para jantar fora ou pegar um cineminha. “Mas nada de sair de 'galera', com os casais de amigo. Esse encontro mais romântico deve ser só dos dois”, alerta Fátima;

- “Encontrem-se pra almoçar juntos no meio da semana, se possível, criem um clima de 'encontro', como nos tempos de namoro”, indica Mariana;

- Os velhos conhecidos motéis também são um bom recurso para fugir da rotina. Depois de um jantar romântico, dê uma esticadinha até um como na época do namoro;

- Os encontros também podem ser feitos em casa, com ajuda de acessórios como um filme romântico ou erótico. Nesse happy hour particular, também vale ouvir uma boa música que relaxe as tensões;

- Para evitar sustos que quebrem o clima, deixe as crianças dormirem na casa dos avós ou com a babá nesses nos dias especiais;

- Silvia ressalta que esses encontros não devem ser repetitivos ou muito regrados. A ideia é ser algo divertido e surpreendente e não apenas mais um compromisso na agenda;

- Por fim, não perca o costume de comemorar datas importantes e trocar presentes, nem que esses sejam simbólicos.

domingo, maio 22, 2011

Frase


Nunca faça florescer um sorriso dizendo "te amo", para mais tarde rolar uma lágrima dizendo "me esqueça"
Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles....

Decepções que cruzam nosso caminho!


Às vezes me questiono qual pode ser o tamanho de uma decepção. Ela pode mesmo ser gigantesca se a energia gasta forem superiores a sua real mportância. Claro que o que é importante para mim, com certeza pode ser algo que passa desapercebido a outrem.

Mas uma coisa é certa: a mentira é o pior dos defeitos de um ser humano!

Por isso lhe decepciona sempre. Voce acredita no que ouve - nem sempre no que vê...

Nem vem tentar me justificar que pessoas não mentem sempre, que simplesmente omitem fatos para evitar magoar outras pessoas! Tudo é mentira da mesma forma e como tal tem pernas de anão: curtíssimas. Uma hora ela vem a tona e o que se justificaria como omissão de fatos magoa mais ainda. Lembro de que quando somos crianças inventamos estórias, criamos situações para não sermos diferentes e nem menores que as outras crianças. Funciona, mas por pouco tempo. Funciona até crescermos e descobrir que não é isso que nos torna melhores e superiores aos demais.

Nada vale gastar energia assim!

Se alguém lhe decepcionou pense assim: "não perdi nada, ganhei a oportunidade de enxergar, porque no fundo algo me impedia de ver com clareza. Não perdi, ganhei no aprendizado e não vai me endurecer, apenas fortalecer".

É simples! Dê a importância que merece: nenhuma!

Siga em frente porque quem pode ter perdido a oportunidade de ter a sua companhia por perto foi o outro e nada é melhor que voce!



(Texto extraído do blog de Mellr e do facebook da Wanessa)
O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo, o sexo é o preço que as mulheres pagam pelo casamento.......

sábado, maio 21, 2011

Sobrou muita coisa depois de perder...


Por Marco C. Leite

É gente, os sonhos são assim mesmo, a gente os têm e depois dá um trabalho danado para des-sonhá-los...




Estava fazendo o balanço e comecei a riscar uma por uma minhas vontades. Toma nota e vai riscando:

Óculos de sol ferrari ou da rayban
Barquinho para pescar com motor
viagem ao paraguay
filmadora hd da sony
pedir a namorada em casamento
comprar um carro
comprar coisas novas
comprar novos livros
viagem no fim do ano
viagem no começo do ano
pagar contas
ver apartamento para morar
voltar para terapia

Bom gente, tem muito mais coisas que não conseguirei mais tão cedo, mas tudo bem, pelo menos por enquanto. Agora eu estava percebendo neste movimento de riscar sonhos que todos eles se resumem a uma única coisa: Dinheiro.

As pessoas ao lerem este post podem estar pensando: "mas como assim? Eu não achava ele tão materialista como esse cara deste post riscado." É que percebi que o que foi riscado, os sonhos que me foram postergados, não era O sonho real. Este continua imutável, idealizado para um futuro incerto do qual talvez eu nem me de conta de sua inexistência.

De fato, o que restou foi a essência de uma possibilidade que estava guardada por trás de todos estes bens de consumo. O sonho de passar no mestrado e continuar minha vida acadêmica escondia por trás um certo orgulho, mas também uma paixão, um tesão (não tão recalcado assim) de estudar mais e mais, de poder ganhar dinheiro com os estudos ao invés de apenas gastar, e também, lá no fundo, de ser uma pessoa melhor.

Vejam que parece que está intimamente associado o mestrado com todas essas condições que eu coloquei ali em cima. Mas por favor, não caiam no mesmo engano que eu.

Não tem nada a ver isso tudo com passar ou não no mestrado, o que tem a ver, e ainda por cima porque eu quis que assim fosse, é simplesmente que eu colei estes meus ideais pessoais a um outro ideal social: o título acadêmico.

Não é fácil reconhecer que errei. Não é fácil olhar-se no espelho e pensar que este lambari estava caminhando perigosamente no meio de tubarões. É que tubarões não comem lambaris, mas a arrogância do lambari, assim que fosse a um rio menor e encontrasse piranhas, iria passar pensando que é tubarão, não sobraria nada de mim.

É minha gente, não foi um erro tentar, mas pensando bem, foi erro achar que eu estava pronto para este desafio, este tão grande sonho que ficou para depois. Adiado indefinidamente, mas para um momento no qual eu de conta ao menos de mim mesmo.

É impressionante saber que mesmo com análise, amigos, espelhos em nossas casas, ainda colocamo-nos em um lugar que não diz de nós mesmos no hoje. Parece-me que quando se trata de sonhos, não saímos ainda do "estagio do espelho" como diria Lacan. Olhamos para o espelho e já nos vemos inteiros, nos percebemos dentro do sonho, mesmo sem ser aquilo tudo ainda.

Quebrar o espelho e ver-se em cacos, em pedaços, ver-se faltante, ver-se real, é aterrorizante para alguns. Para mim já foi muito mais do que é hoje. Afinal de contas, se me falta é porque ainda tenho muito para conquistar, muito para crescer, muitas coisas para fazer. E como gosto desta posição de não todo, de faltante de buscante (esse termo é meu hein gente, rsrsrsrs).

Resumo da ópera, ao contrário do que algumas pessoas podem estar pensando, não estou triste, passei na prova, no mais difícil, mas não posso dizer que estou feliz por ter sido desclassificado, apenas estou olhando para o chão, revendo os pedaços que quero que fiquem e tentando de alguma forma reconstruir com os cacos um lindo mural, sem separar sonhos de realidade, mas montar dessa vez da forma como eu quiser, da forma como eu me vejo, ou ainda, como eu gostaria de ser.

Fazer arte, nos dois sentidos, porque afinal de contas o sonho não acabou e o artista de minha própria história e vida, com a ajuda de Deus, sou eu...

sexta-feira, maio 20, 2011


Lançado o primeiro volume do livro: Como entender as mulheres.
Muito bom e prático.

Sete maneiras de pedir desculpas


Por Rosana F.

Pensando bem, a verdade é que você errou. Mandou mal. Fez alguma coisa errada. E agora, no escuro do quarto, você está se remoendo por dentro. Para aliviar o coração e seguir adiante, nada melhor do que pedir desculpas. Não sabe como? Você vai me desculpar, mas há várias formas de fazer isso.

Segundo a psicóloga Priscila Gaspar, é o orgulho que adia o pedido de desculpas. "Muitas pessoas têm dificuldades em pedir desculpas porque se sentem diminuídas com o ato. Ao pedir desculpas estamos admitindo que não somos perfeitos e isso fere nosso orgulho", explica. Da mesma forma que pedir, perdoar não é tarefa fácil. "Para algumas pessoas, aceitar desculpas significa ceder e, para se mostrarem firmes e duronas, não cedem! Não percebem que isso apenas aumenta as desavenças e torna a convivência mais difícil", alerta a psicóloga.

Para quem tem vergonha ou não sabe que palavras usar, existe cartões de desculpas. "É importante lembrar que nada melhor que um diálogo, talvez selado com um abraço e, por que não, algumas lágrimas", assegura a psicóloga, salientando que, além do pedido de desculpas, temos que tratar de mudar as atitudes. "Reparar o erro é fundamental. Não adianta pedir desculpas e nada fazer para consertar ou amenizar as consequências da falta cometida. Por outro lado, se uma pessoa apenas repara o erro e nada fala, é porque o orgulho ainda está presente e ela não consegue se sentir à vontade", afirma.

Desculpa tem hora?

Não há o momento certo para pedir desculpas. Há quem prefira esperar a poeira assentar e esperar o outro se acalmar para então chamá-lo para uma conversa. Priscila afirma que essa não é uma regra absoluta. "Depende da situação. Às vezes, mesmo com os ânimos alterados, vale a pena pedir desculpas, pois isso pode fazer com que o clima se amenize e a calma seja restabelecida", ensina.

Para terminar, a psicóloga sublinha a importância de sabermos que somos falíveis. "Se aceitássemos nossas imperfeições, seria mais fácil conviver com nossas faltas e limitações. Além disso, aceitar que o outro é diferente, não pensa igual a nós e, por isso, não age como esperamos, é fundamental para aceitar as desculpas de coração aberto!", conclui.

Dicas:

NÃO ESPERE MÁGICA: não adianta pedir desculpas se for da boca para fora. O negócio é abrir o peito e falar sobre seus sentimentos mais profundos, sem medo da reação do outro. A usuária do Bolsa Tabada defende que o pedido de desculpas venha do coração e seja sincero. “Não temos a garantia de que o pedido vai ser aceito, pois como ‘palavras’ não são mágicas, podem não apagar de imediato ou em definitivo uma mágoa”, lembra ela.

MUDE DE COMPORTAMENTO: pedir desculpas com todas as letras está difícil? Há quem prefira evitar as palavras e mudar de atitude. Para muita gente funciona, como com a usuária do Bolsa Mircela. “Tem gente que não se desculpa por nadica de nada, mesmo quando sabe que vacilou. Mas utiliza um modo surpreendente de ser desculpado mesmo sem falar nada: ele age. Age como se estivesse pedindo, tipo olhar de peixe morto, entendem? Bom, o fato é que ando bastante satisfeita com isso”, diz.

DÊ UM ABRAÇO: todo mundo sabe que uma conversa flui melhor quando há carinho entre os envolvidos. Uma forma de trazer os sentimentos à tona é dar a mão ao outro, encostar no seu braço, ou, melhor ainda, dar um abraço. Parece que assim as barreiras se rompem e é mais fácil tocar o coração do outro. A usuária do Bolsa de Mulher Caffetry é adepta da técnica do abraço no relacionamento com o marido. “Acho que meu esposo tem muitos defeitos e, de vez em quando, discutimos. Com o tempo, achamos uma solução para discussões: mesmo que estejamos com muita raiva, nos obrigamos a um abraço e a um pedido de desculpa de ambos. Pode parecer loucura, mas dá certo!”, garante.

ESPERE QUE O OUTRO SE ACALME: não adianta tentar pedir desculpas quando o outro ainda está soltando fumaça pelo nariz. Se é o caso, tenha paciência e espere o tempo passar. “Mais cedo ou mais tarde ele vai te entender! Espera a poeira abaixar para conversar e expor a situação”, sugere a usuária Geisisinha.

COMPRE UM CARTÃO: às vezes é difícil admitir os próprios erros, mas é preciso tentar. A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Sheila Machado acha que pedir desculpas significa que você admite que errou e está arrependida. “Saber admitir quando se está errado não é tarefa para qualquer um. Não são todos que conseguem abrir a boca para dizer a palavra ‘desculpa’. Acabamos nos redimindo de outras formas, através de gestos ou mensagens. Cada um tem seu jeito de lidar com o próprio erro”, diz ela, admitindo não conseguir pedir desculpas de imediato. “Nunca consigo fazer isso pessoalmente, normalmente envio um e-mail ou um cartão de desculpas e mais tarde ligo para pessoa, para sentir se está tudo bem ou não”, conta.

MANDE FLORES: se o medo é que o outro não aceite o seu pedido, que tal dar um jeito de amolecer seu coração? Para isso, vá à floricultura mais próxima e envie um mimo para quem você quer que te perdoe. A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Bobe Libriana concorda. “Mande um lindo buquê de rosas com uma linda mensagem e um belo pedido de desculpa”, sugere ela.

DEIXE A VERGONHA DE LADO: procure a pessoa com quem você agiu mal e, sem rodeios, fale com todas as letras: “desculpe”. Não precisa sentir vergonha, saber pedir desculpas é uma qualidade tão bonita quanto saber desculpar. “Acho que pedir desculpas e desculpar alguém é de uma grandeza que não tem tamanho, por tanto não tenha vergonha de pedir desculpas e nem vergonha de perdoar. Você não sabe o peso que você vai tirar das costas”, diz a usuária do Bolsa de Mulher Cris Pontal.

quinta-feira, maio 19, 2011

Borboleta...


O que faço se nem dormindo consigo deixar de pensar em ti?
Quando o vi no meu sonho fiz questão de acordar, rejeitei sonhar contigo.
Recusei-me a ver o teu rosto, porque a tua imagem me traz saudades, me causa dor.
Consegui dormir novamente, desta vez sem a sua presença, mas ao acordar, adivinha quem estava a me apertar o coração? A saudade que sinto de ti, a falta do teu abraço, do teu cheiro, do afagar dos teus cabelos.
No sonho parecia que sorrias de mim, estás feliz em causar tanta dor?

Tive vontade de não levantar da cama, parecia que carregava o peso do mundo em minhas costas.
Os dias estão passando e ficando mais difícil ficar sem você.
Queria esconder a minha dor, mas parece que ela está visível em meus olhos, em minha fala, em meu andar.

Testemunhas é o que não me faltam, todos veem minha dor, mas não há nada que alguém possa fazer por mim. Somente eu poderei curar-me deste mal, somente eu terei que amargar as horas de tristeza e solidão que ainda me restam.

Como uma lagarta, terei que me isolar, para poder trocar a pele que não serve mais, para poder passar para outra fase de vida, para poder virar adulta.
Isso é o que faz uma lagarta, ela se isola dentro de um casulo e olhando por fora está tudo muito quieto e parado, mas lá dentro está ocorrendo uma grande transformação, elas são literalmente desmanchadas e refeitas para então saírem gloriosas e lindas, para serem uma nova espécie, para só então virarem borboletas!

Talvez a minha transformação demore um pouco mais que a de uma lagarta, isso não importa, o que importa é que essa transformação aconteça, só assim poderei ser livre, só assim poderei voar em busca do meu jardim...

Por Milka Lopes....

Você Acredita em Tudo que Ouve?

Quem é fraco numa crise é realmente fraco. Provérbios 24:10



Por Ivan Saraiva


Você conhece alguém negativo? Aquela pessoa que, quando consegue começar alguma coisa, nunca chega até o fim? Pior ainda, a pessoa negativa desencoraja os outros a prosseguirem com seus planos. E o que dizer das pessoas que se deixam influenciar pelo negativismo dos outros? Você se lembra da famosa corrida dos sapinhos?


Numa cidade nas montanhas, aconteceu a corrida dos sapinhos. O objetivo era atingir o alto de um monte. No local, havia uma multidão vibrante e curiosa. O juiz apitou e teve início a competição. As pessoas não acreditavam que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquele monte e, em vez de torcer para que os corajosos sapinhos atingissem seu objetivo, a multidão gritava: “Desistam, desistam! Vocês são muito pequenininhos. Não vão conseguir! Não vão conseguir! Não vão conseguir!” E os sapinhos, um a um, começaram a desistir. Mas havia um sapinho indiferente aos gritos da multidão. Ele persistia e continuava a subida ao topo do monte. A multidão continuava gritando: “Voltem! Voltem! Vocês não vão conseguir!” Cada vez mais aumentava o número de sapinhos que desistiam. Um a um, derrotados, desciam o monte, menos aquele que continuava tranquilo, embora cansado.


Ao fim da competição, todos os sapinhos já haviam desistido, menos aquele sapinho calmo e tranquilo, que chegou ao topo do monte. Todos estavam muito curiosos para saber o que tinha acontecido. Assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo! O sapinho não ouviu nenhuma palavra que a multidão gritou. Por isso, as palavras negativas não o atingiram e ele não se deixou desencorajar pelos outros.

Se for bom e honesto para você e para os outros, comece a executar seu plano. Prossiga com calma e tranquilidade e, como o sapinho, continue subindo. Nem sempre devemos dar ouvidos ao que nos falam.Com certeza, você acertará e será muito feliz! E não se assuste se, quando menos esperar, estiver no alto da montanha!

Desenvolva a Inteligência

Leia devagar. Um leitor máximo consegue ler cerca de 500 palavras por minuto. Isto com muito treino. Mais do que isto, não gera efeito satisfatório.


Durma um pouquinho depois do almoço
. Estudos comprovam que uma soneca depois do almoço melhora a concentração e ativa a memória. O tempo deve ser entre 10 e 20 minutos.


Mexa-se
. Exercício físico é um dos grandes combatentes da inatividade mental. Exercícios aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro.


Descubra
. Aprender novas coisas pode fortalecer o cérebro. Quanto mais você pesquisa, estuda e lê, mais conexões são realizadas entre os neurônios.

quarta-feira, maio 18, 2011

Liberdade de escolha


Em algumas situações agimos por impulso. Em outras, por instinto. Na maioria delas podemos escolher que atitude tomar, enquanto no resto fazemos o que devemos e o que é certo. Mas até que ponto sabemos nos cuidar? Às vezes, quando precisamos escolher dentre opções, aparecerem sinais luminosos em nossa frente, dando as coordenadas sobre o que não fazer.

Quer um exemplo? Talvez você tenha passado a vida toda como amigo de uma mulher linda, que te conta os problemas pessoais e vai ao cinema com você pra comer muita pipoca. Você até mesmo tem a oportunidade de vê-la chorar em um filme. Será que ela é tão irresistível assim que você não se controla e quer muito beijá-la? Será que ela já não deu sinais de que quer você apenas como amigo? Pois saiba que ser apenas amigo não é uma ofensa!

Se essa questão não tem resposta ainda, não deve ser à toa. Nós, seres humanos, vivemos nos desafiando. E sair da zona de conforto é, muitas vezes, emocionante. Porém, tem sempre um preço a pagar.

Quem é que escolhe sair pra jantar com um amigo e de repente ele aparece com uma mulher cheia de predicados, que ainda por cima teve uma ótima química com você, conversaram sobre assuntos em comum e ela até esqueceu que tinham outras pessoas ao redor? Mesmo sabendo que seu amigo vai querer arrancar seu fígado, você continua investindo nela. Qual é o seu objetivo: perder o amigo ou ficar com a garota na qual ele está de olho?

Algumas perguntas deveriam aparecer na hora certa, pois nos fariam tirar dúvidas e fazer escolhas mais racionais. Vale a pena arriscar seu ótimo estado emocional por vaidade? Você está curado do último relacionamento, conseguiu achar outros lugares interessantes pra frequentar e nem tropeça mais com a ex quando resolve fazer compras no supermercado. Tem gente que deveria andar com uma plaquinha ´encrenca´ pendurada na testa. E pode ter certeza, não adianta dizer que você está imune, que não vai se apaixonar, que é apenas diversão. Ninguém está imune! A hora em que a gente menos espera, cai numa cilada das grandes.

A impressão que nós, mulheres, temos é que os homens fazem disso uma questão de honra. Os homens precisam ficar com as mulheres que se insinuam para eles para mostrar virilidade. Por que vocês acham correto não recusar uma mulher bonita? Nós também queremos nos orgulhar de vocês! Nós também queremos virar as costas e saber que vocês vão estar ali, do mesmo jeito, quando voltarmos.

Quando estamos felizes, sozinhos e vivendo a vida normalmente, começa uma inquietação interna que nos faz questionar se estamos agindo corretamente ficando sozinhos. Aí, quando qualquer casal feliz fica perto da gente, nos sentimos inferiorizados.

Agora: lembra de quantas vezes você quis pegar o carro e sair sem rumo, viajar com os amigos, jogar pôquer de madrugada sem precisar avisar a sua namorada de cada passo que você dava?

A grande verdade é que somos seres inquietos e insatisfeitos. Mas é importante respeitar os limites que são visíveis, e também aqueles que não são.

A vaidade é um pecado, que às vezes não pode ser tão prejudicial, mas que também pode te jogar num abismo. Saber dizer não é saber definir seus limites. Achar que nada vai nos atingir é uma burrice sem tamanho. Quando menos esperamos, já estamos envolvidos e apaixonados.

Muitas histórias complicadas acabam em grandes romances, mas é um percurso sinuoso com buracos no caminho. Busque aquelas perguntas que nos atordoam quando sentimos que não estamos fazendo algo certo, afinal muitos sinais são físicos e nosso corpo sofre também. Talvez seja hora de fazer todas aquelas coisas que você planejou quando quis estar sozinho. E lembre-se: é uma delícia ter liberdade pra fazer o que dá na telha. Só tome cuidado porque a liberdade vicia...





Mariana Goulart

Oração do Ma.cho

Segue post inicial de hoJE




 
TÔ SÓ REPASSANDO......
 
Oração do Ma.cho

Tem que rezar com devoção!

Um brinde às nossas namoradas, noivas ou esposas que nos conquistaram.
Às sortudas que ainda vão nos conhecer. E às trouxas que nos perderam.
Um brinde a nós, homens maravilhosos, absolutos e portadores da se.du.ção, que nenhuma si.ri.gaita sabe dar valor.
Que as nossas sejam nossas, que as deles também sejam nossas, que as nossas nunca sejam deles e que, se forem, que sejam frí.gi.das!
Que as nossas esposas sejam ricas, que as nossas a.mantes sejam gostosas e que elas nunca se encontrem.
Que nossas mulheres nunca fiquem viúvas!
Que a fonte nunca seque e que nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre.
Deus é 10, Romário é 11, whis.ky é 12, Zagallo é 13, 14 é Bis, o 15 é de Piracicaba, e acima de 16 eu tô pegando!.
Que sobre, nunca nos falte e que a gente dê conta de todas!
E abençoa o alimento, permitindo que eu continue sempre na dieta da sopa:
Deu sopa, eu como!

AMÉM!!! 

Briga Entre Marido e Mulher

Ela: - Seu ordinário, safado, preguiçoso, vagabundo, mau caratér, imbecil, idiota, bêbado, burro, inútil....
Ele: - Gooooollllll!!!!!

terça-feira, maio 17, 2011

Preciso ir...

Por Milka Lopes

 

Hoje (a partir deste momento) estou pensando seriamente em me afastar, não que eu não tenha pensado nisso tantas outras vezes, mas é que a situação assim me aconselha.
E quer saber? Preciso decididamente aceitar essa sugestão!
Preciso me afastar para que você sinta a minha falta ou então descubra que já não faço falta nenhuma.
Tenho estado ao seu dispor tão facilmente, mas você não percebeu que isso só demonstra o quanto eu gosto de você e não que estarei aqui pra sempre.
Preciso me afastar para descobrir o que realmente sentes por mim, porque às vezes parece que te agrado, em outras horas que te aborreço.
Preciso me afastar para saber o que queres de um relacionamento (ou se queres mesmo um relacionamento), porque ninguém pode se relacionar sozinho, é preciso que o outro também esteja de acordo.
Preciso me afastar para descobrir se o que sinto é tão importante assim, ou se apenas me acostumei a uma situação.
Preciso me afastar para me curar do egoísmo que tenta me convecer que, se eu for, você encontrará outra pessoa ou me esquecerá (isso pode acontecer eu ficando ou não), o que pode mudar é, que se realmente gostares de mim, essa ausência o trará com mais vontade de estar ao meu lado e com muito mais certeza do que sentes.
Preciso me afastar que descobrir se te amo ou então para descobrir que é possível viver sem você...


segunda-feira, maio 16, 2011

Aprender a Amar.


Por Marco C. Leite

O amor para ser aprendido é diferente de todo o resto.

Sentimentos de raiva, de ódio, de alegria, de tristeza, de fome, de desejo, de vontades, geralmente aparecem e a gente sabe muito bem que estão ali. Esses sentimentos costumam nos mover e são normalmente de dentro para fora. É como se algo dentro de nós se movesse e nos impelisse para atuar da forma como nos sentimos. Na alegria nós sorrimos, na tristeza choramos, na fome comemos, no desejo nós vamos atráz e fazemos de tudo para conseguir o que queremos, assim é com cada um deles.

Com relação ao amor é um pouco diferente. Ninguém sente o amor, a gente sente a paixão que sem um objeto para que estivéssemos apaixonado poderíamos pensar que a pessoa apaixonada esta muito doente. Algumas pessoas quando apaixonadas perdem o sono, o apetite, acordam já saltando da cama, falam e sorriem sozinhos, entram em um estado de ansiedade quase insuportável só de ouvir o nome do objeto de sua paixão. É, a paixão é mortal, ela mata uma pessoa e a tranforma em outra. Mas este estado de apaixonado tende a passar, digamos que é o primeiro momento para que uma relação de certo. Seja uma relação com outras pessoas ou consigo mesmo.

O amor é em demasia diferente. Normalmente a gente não pensa nele, quando ele aparece ele dá sinais de indiferença com relação aos outros sentimentos. É como se os outros sentimentos fossem indubitavelmente menores e menos importantes que ele. Você pode morrer de ódio da pessoa que está amando que mesmo assim não para de pensar nela. Não consegue ficar longe e quando fica, o "destino" encontra uma forma de fazer você encontrar o objeto de seu amor.

O sentimento vai tomando corpo e aos poucos a gente percebe uma dependencia absurda com relação a um outro. Esta dependencia tende a aparecer frente aos momentos de desamparo. É para aquela pessoa que você precisa ligar para contar algo trágico, ou simplesmente para dizer que está feliz. É aquela pessoa que se tirassem ela da sua vida, racionalmente falando, parece que não faria falta em um primeiro momento, porque existem outras tantas pessoas perto de você, mas que ninguém, absolutamente ninguém ao final das contas consegue tampar o buraco que a ausência dela deixou. Perder uma pessoa amada é enlouquecedor. Já viram uma criança que perde seu animalzinho de estimação? Fica sem comer, sem dormir, chora, entra em m estado de luto bem depressivo, mas como criança é criança, logo logo volta a ser criança, as vezes tem algumas que ficam até doentes. Quando o bichinho está ali no dia a dia é quase invisível, só serve para dar trabalho, para ser companhia nos momentos de solidão, para fazer festa quando chegamos em casa (lembro-me de todos bichinhos que eu tive, era e é muito gostoso chegar na casa de meu pai e encontrar a Baby chorando querendo um cafuné), mas é na ausência que se percebe o quanto nossa rotina fica vazia.

Mas pera aí, estou falando de animal ou de pessoa? Não importa, o amor é uma "energia" pura, quem ama e não interessa o que ama, seja qual for o objeto de amor. Uma árvore em especial, um animal, uma pessoa, uma casa, um jardim, um banco na praça. O amor é algo tão acima dos outros sentimentos que é considerado na Bíblia como divino. São Paulo escreve que "Deus é AMOR".

A gente não aprende a amar porque o amor não é ensinado, ele também não é sentido, mas se tem uma coisa que podemos dizer do amor é que ele é vivido. O único que pode gerar vida e mantê-la é o amor. Viktor Frankl no seu livro "Men´s Serch For Meaning" diz que o que mantinha as pessoas psiquicamente em condições de sobreviver ao campo de concentração era a lembrança de seus entes queridos. Em outras palavras, mesmo na certeza de que os amados não estavam mais vivos, era o amor por eles que os mantinham firmes e com saúde.

Geralmente a gente não se dá conta de que está amando, é necessário um outro para fazer essa função e dizer isso. Tudo bem, a gente sabe de uma forma ou de outra que ama porque sente falta, porque a vida ganha um novo colorido, porque as coisas mudam de aparência, mas nem tudo são flores. O amor nos mostra o verdadeiro colorido das coisas. Traz consigo a responsabilidade de que o colorido do mundo é pintado a cada dia um pouco você e um pouco o outro. E nem sempre o outro usa cores que você quer. Quase nunca o outro coloca o desenho onde para você deveria estar. Mas é através do amor que compreendemos a beleza da diferença. Não sem antes nos incomodar bastante com aquilo tudo. Enquanto a paixão é tudo pintado de uma cor só, os dois só podem pintar sobre um desenho que já está feito. No amor os dois ganham autonomia para manifestar outros desejos, para desenhar um sol dentro de um carro, em vez de colocá-lo fora, para por a chuva dentro de um copo de água, e por aí vai.

Nem tudo são flores, mas através do amor compreendemos que também os vasos são belos. Que até a terra tem sua beleza, que até mesmo o esterco que vai no adubo cumpre uma função. Eu acho que amor não é poesia, ele é uma narrativa insana da uma história de alguém que ama.

Aprender a amar é olhar para sua própria história e dela pensar com carinho que foi tudo isso que te trouxe até aqui. Foi toda sua vivência que te levou a ler poesias, a conversar com amigos, a ter um bichinho, a gostar de picolé de frutas, a adorar ficar sozinho, ou acompanhado. É necessário sempre amar-se primeiro, compreender-se não psicanalíticamente falando com a história do inconsciente e tal, acho que é uma compreensão mais razoável, mais singela, uma compreensão que as vezes nos escapa.

Claro que uma psicoterapia nos ajuda nisso tudo, mas as vezes um simples olhar no espelho e admirar as conquistas que aquele rosto personificando você inteiro conseguiu realizar é tão proveitoso quanto.

Enfim, é possível aprender a amar? Claro que sim, mesmo porque o amor já está aí, mas como eu disse de tão sublime que ele é, acaba esnobando nossa busca, e fazendo-se de indiferente em tudo. Basta que percebamos em nós mesmos quais são seus movimentos e aonde ele quer nos levar. É este ponto que muitas a gente para e pensa que não consegue nem amar e nem ser amado. Não deixamos o amor tomar seu rumo, seguir seu curso, não permitimos que ele nos mostre onde ele quer chegar porque perdemos muito tempo buscando o que é o amor, quando na verdade, até mesmo essa busca nos mostra que isso de buscar, buscar, buscar, mesmo sem encontrar nada é amar.

Lembrando que lá no fundo o amor "é fogo que arde sem se ver"...

Você Pode Ser Mais Humilde?


Por Ivan Saraiva

A história abaixo, tida como verídica, é uma ilustração notável de como é importante ser humilde em momentos difíceis:

Em outubro de 1995, entre um imenso navio da Marinha norte-americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de New Foundland, os militares americanos de alta patente iniciaram o diálogo educadamente:

– Favor alterar seu curso 15 graus para norte, a fim de evitar uma colisão com nossa embarcação.

Os oficiais canadenses responderam de pronto:

– Recomendo mudar o seu curso 15 graus para o sul.

O americano ficou bravo:

– Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana! Repito: mude o seu curso.

Mas o oficial canadense insistiu:

– Não! Mude o seu curso atual.

O negócio começou a ficar sério e o capitão americano berrou ao microfone:

– Este é o Porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três Destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que mudem o seu curso 15 graus para norte, agora! Ou então tomaremos medidas imediatas para garantir a segurança do nosso navio!

E o oficial canadense, sem se abalar, respondeu-lhe:

– Aqui é um farol, senhor. Câmbio e desligo!

Há um pensamento que diz: “O mar é grande porque tem a humildade de receber; para tanto, se coloca um pouco abaixo dos rios.” Seja humilde, amigo. Caso contrário, você poderá dar de cara com as pedras e rochedos de um farol! Humildade... Humildade!