domingo, setembro 29, 2013
Ele e Ela
ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!
ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!
ELES estão por aí… sonhando um com o outro… talvez ainda nem se conheçam… mas é só uma questão de tempo, até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?
quinta-feira, setembro 26, 2013
21 Sinais de que Você Está Deixando de Ser Quem É Por Causa do Outro
quarta-feira, setembro 25, 2013
Os patins
Numa certa época, houve um menino apaixonado por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, implorou, tanto fez que, um belo dia, eis que conseguiu! Ficou muito feliz com o par de patins, tão feliz que não desgrudava dele um só minuto.
Era dia e noite, o menino e os patins.
Só que, no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com muito medo dos patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria naquele momento. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu não arriscar e não usá-los mais, pois poderia se machucar, se ferir.
O tempo foi passando, e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.
Então, em um belo dia, ele se lembra, sente tanta saudade daqueles patins! Resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e, finalmente, encontra-os. Corre para calçá-los e, aí, tem uma surpresa: os patins não cabem mais nos seus pés.
O menino, acometido de uma profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos, lamenta o que não vai mais poder recuperar. É claro que ele poderia comprar outro par, mas nunca seriam iguais àqueles...
Bem... As pessoas são assim, como o menino da história...
Guardamos sentimentos com medo de vivê-los, com medo de nos machucar, e depois, quando resolvemos retomar estes sentimentos, quando sentimos saudade do que eles nos proporcionavam, provavelmente eles já passaram de sua melhor fase, que foi interrompida, se perdeu ou não serve mais.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos. Por mais que comprasse patins novos, nenhum outro seria igual àqueles que ficaram guardados tão somente por falta de coragem de continuar tentando.
Deixe as besteiras de lado, os ressentimentos e os medos e viva o dia de hoje! O que importa é o presente...é ser feliz! Não guarde seus patins!
quinta-feira, setembro 19, 2013
A parábola do rato
Um rato, olhando por um buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.
Autor desconhecido
segunda-feira, setembro 16, 2013
Régulo...
Partindo-se de Roma e cruzando o mar, chegava-se antigamente a uma grande cidade chamada Cartago. Os romanos nunca foram muito simpáticos aos cartagineses e os dois povos acabaram entrando em guerra. Durante algum tempo, não se podia dizer qual dos dois sairia vitorioso. Ora os romanos ganhavam uma batalha, ora os cartagineses; e assim prosseguiram por muitos anos.
Dentre os romanos, havia um corajoso general chamado Régulo, tido por todos como homem que jamais deixava de cumprir a palavra. Numa ocasião, foi derrotado e levado para Cartago. Na prisão, solitário e abatido, sonhava com a mulher e os filhos pequenos do outro lado do mar; e tinha poucas esperanças de tornar a vê-los. Amava muito a família mas tinha a obrigação para com seu país em primeiro lugar; por isso os havia deixado e partido para a guerra cruel.
Perdera uma batalha, de fato, e tornou-se prisioneiro. Sabia, porém, que os romanos estavam ganhando terreno; e o povo de Cartago temia a derrota final. Os exércitos inimigos haviam pedido reforços a países vizinhos; mesmo assim, não seriam capazes de continuar lutando contra Roma por muito tempo.
Um dia, algumas autoridades de Cartago foram ter com Régulo na prisão.
- Nós gostaríamos de propor a paz aos romanos. Temos certeza de que, se soubessem do andamento da guerra, seus dirigentes ficariam satisfeitos em fazer as pazes conosco. Iremos libertá-lo a fim de que retorne para casa, se você concordar em seguir nossas instruções.
- E quais são elas? ? perguntou Régulo.
- Em primeiro lugar, conte aos romanos sobre as batalhas que perdeu; e deixe claro, para todos, que nada ganharam com a guerra. Em segundo lugar, prometa que, se eles não aceitarem a paz, você retornará para a prisão.
- Pois bem! Prometo que, se eles não aceitarem a paz, eu retornarei à prisão.
Os cartagineses, então, deixaram-no partir, pois sabiam que um grande romano manteria a palavra.
Ao chegar a Roma, foi recebido por todos com alegria. A mulher e os filhos ficaram muito felizes, pois achavam que não mais tornariam a se separar. Os velhos membros do conselho romano vieram vê-lo, e indagaram sobre a guerra.
- Fui enviado de Cartago para pedir-lhes a paz ? disse ele. ? Mas não será uma decisão sábia, se assim resolverem. É verdade que perdemos algumas batalhas, mas nossos exércitos estão ganhando terreno a cada dia. Os cartagineses estão temerosos, e com razão. Mantenham a guerra um pouco mais, e Cartago logo será sua. Quanto a mim, vim me despedir de minha mulher, de meus filhos e de Roma. Amanhã retorno para a prisão em Cartago, pois foi o que prometi.
Os conselheiros tentaram persuadi-lo a ficar.
- Vamos enviar uma outra pessoa em seu lugar.
- Como pode um romano deixar de cumprir com a palavra? ? retrucou Régulo ? Estou enfermo e certamente não viverei muito tempo mais. Volto, conforme o prometido.
Sua família chorou muito e os filhos pediram que não os deixasse. Mas Régulo foi categórico:
- Empenhei minha palavra. O resto se resolverá.
Despediu-se de todos e retornou corajosamente para a prisão, ao encontro do destino que o esperava.
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Quando se é íntegro, se o é em tudo...
sexta-feira, setembro 13, 2013
Sejamos positivos
Escrevo sobre isso porque muitas vezes converso com pessoas que relatam fato similares, sobre as coisas estarem atingindo uma onda negativa. Talvez seja uma boa hora para refletir sobre a vida e seus aspectos, ou até para se livrar de algumas bagagens emocionais e pessoais (a gente carrega tanta gente nas costas, que algumas pessoas acabam se tornando verdadeiras malas sem alça!).
É bem ruim estar com alguém que vive falando em coisas negativas. Parece (e com certeza é verdade) que as coisas pioram quando nossa visão das coisas é pessimista. E tem gente que não percebe como isso afeta o dia-a-dia. Você por acaso já ouviu alguém lhe falar que você é mau humorado ou está sempre reclamando de tudo? Se a resposta for sim, está na hora de rever a sua maneira de encarar as coisas. Ninguém gosta de gente negativa por perto, principalmente a sorte, que não perdoa quem é pessimista.
Os especialistas em sorte (eles existem e seguem várias filosofias e linhas de pensamentos diversos) dizem que o azar puxa o azar. Tem gente que diz que até falar ´azar´ dá azar! No entanto, os que ficam nesse ciclo negativo por muito tempo nem sentem o quanto afastam as pessoas – tudo por causa da onda de azar que trazem. Isso porque até a sorte quer andar ao lado de pessoas felizes, que encaram os problemas de maneira mais leve e têm fé que as coisas sempre vão se resolver um dia.
Não podemos negar: é tão boa aquela sensação positiva das épocas de réveillon, carnaval e festas! Todas estão ligadas à alegria. Quando estamos nessa onda boa de sorte e bem-estar, as coisas parecem fluir melhor, chegar mais rápido e se resolver mais facilmente.
Um exemplo interessante vem de um livro que a maioria das mulheres conhece desde pequenas - Poliana. A história é de uma menina rica que tem todo o positivismo na veia. No Natal, ganha do seu pai um par de muletas. Sem entender nada, o pai lhe explica que ela tem que ficar feliz por não precisar delas, já que tem pernas saudáveis para caminhar. Essa estorinha embala muita gente, que consegue nas adversidades ser mais positivo e ver o lado bom de tudo na vida.
As mulheres, muito mais que os homens, tendem a contar problemas e reclamar da vida, da casa, dos filhos... Principalmente para os maridos. Porém começar um relacionamento sendo negativo é ruim demais! Ninguém aguenta por muito tempo e aos poucos se afasta, assim como aqueles que trazem muitos problemas para dentro do relacionamento - problemas que, na maioria das vezes, nem são do casal.
Como a gente precisa desabafar de vez em quando, tudo bem reclamar da vida e até estapear um travesseiro para aliviar a raiva de vez em quando. O bom mesmo é ter pai, mãe, irmãos, amigos fiéis para nos ajudar de alguma maneira, ao invés de desmoronar em cima da namorada um fardo de problemas. Isso, se feito em demasia, desgasta o relacionamento e nos leva a um ciclo negativo do qual fica quase impossível sair.
Só que é possível reverter a situação, colocar a mão na consciência e ver que nunca é tarde para melhorar, para aprender com os erros. Eu sempre escutei minhas amigas e gosto disso, de poder aconselhar e ajudar.
Então resolvi escrever sobre isso pra vocês, meus queridos leitores, que me acompanham há anos nesta coluna. Vamos encarar uma vida mais positiva, mais leve e rir um pouco de nós mesmos e dos nossos problemas. Afinal, um dia a gente sempre para e percebe que aquele problema não era tão grande assim. Gente positiva e feliz (sem excesso) é contagiante!
Por Mariana Goulart
quinta-feira, setembro 12, 2013
quarta-feira, setembro 11, 2013
Quando Deus diz “não”
A situação não era muito boa, pois havia uma grande diferença entre a moeda do Brasil e o dólar norte-americano. Contudo, eu tinha algumas milhas da empresa aérea, as quais poderia usar para a viagem. Na baixa temporada, as empresas aéreas apresentavam ofertas especiais em que era necessário apenas a metade das milhas para conseguir o bilhete. Quando liguei para a companhia aérea, fui informada de que a venda ainda não fora confirmada. Como eu tinha um mês até precisar viajar, relaxei, esperando que, dentro de poucas semanas, a venda se confirmasse. Comecei a telefonar semanalmente, mas toda vez diziam que a venda não tinha sido confirmada e poderia não ocorrer naquele ano.
Persistente como sou, não desisti, e ajoelhada implorei em oração: "Senhor, Tu és o Deus do ouro e da prata, proprietário de todas as empresas aéreas. Tu sabes que preciso ir à Flórida e que não tenho dinheiro para comprar uma passagem neste momento. Também sabes que tenho milhas que poderia usar para obter o bilhete, sem pagar nada mais. Ajuda-me a resolver este problema, Senhor. Que a Tua vontade se faça!"
Continuei orando dessa maneira por muitos dias. Liguei para a empresa aérea pela última vez, só para ouvir que a venda não aconteceria. Desapontada, procurei outra companhia aérea com preços razoáveis, e finalmente encontrei uma passagem pelo preço que cabia no meu orçamento.
Se tivesse adquirido o bilhete com as milhas, eu teria feito escala em Nova York às 8h do dia 11 de setembro de 2001. Mas Deus é tão bom que não me permitiu viajar por essa rota. Provavelmente, teria ficado presa lá por dias, sem contato com minha família, durante a terrível tragédia de 11 de setembro.
Deus diz "não" quando sabe que é o melhor para nós. Querida irmã, se você clamou ao Senhor e Ele respondeu "não", talvez você não tenha entendido por que, mas lembre-se de que Deus sempre deseja o melhor para Seus filhos. Temos que confiar.
Por Ivani Viana Sampaio Maximino
terça-feira, setembro 10, 2013
A Arte da Auto-Sabotagem: Você Também Pratica?
Atire a Primeira Flor
Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso, talvez não na forma de lábios ridentes, mas de coração que compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você em busca do primeiro sim, ao qual todo o positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a lecionar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que o seu irmão esteja, daí portanto o seu dever de ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único, e mais seria ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la, quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão separe o joio, arranque a praga, afague a pétala, acaricie a flor;
Se a porta está fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio, que o calor de seu corpo e a brasa de sua lareira sejam a primeira proteção e o primeiro abrigo;
Se o pão for apenas massa, e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra, de acusadores o mundo está cheio, nem, por outro lado, aplauda o erro;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu, sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido, você primeiro, para aquele que não tem ninguém;
Atire a primeira flor, mostrando que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio reconstrói.
Toda a escada tem um primeiro degrau, para baixo ou para o alto;
Toda estrada tem um primeiro passo, para frente ou para trás;
Toda vida tem um primeiro gesto, de existência ou de morte;
Atire, pois, você com ternura e vontade de entender, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor!!.