sexta-feira, maio 31, 2013

O medo da liberdade

O texto abaixo foi escrito pelo filósofo e místico indiano Bhagwan Shree Rajneesh, o Osho (1931-1990). A publicação é do Instituto Osho Brasil, que traduziu vários outros textos do filósofo. Essa tradução, especificamente, foi feita por Sw. Bodhi Champak.

“O Medo da Liberdade”
“Olhe uma rosa: ela é bela, mas não existe liberdade alguma de florescer ou não florescer. Não existe problema, não existe escolha. A flor não pode dizer: “Eu não quero florescer” ou “Eu me recuso”. Ela nada tem a dizer, nenhuma liberdade. É por isso que a natureza é tão silenciosa (…)
Com o surgimento do homem, pela primeira vez aparece a liberdade. O homem tem a liberdade de ser ou não ser. Por outro lado, surge a angústia, o medo de que ele possa ou não ser capaz, medo do que vai acontecer. Existe um temor profundo. Todo momento é um momento em suspense. Nada é seguro ou certo, nada é previsível com o homem: tudo é imprevisível.
Nós conversamos a respeito da liberdade, mas ninguém gosta de liberdade. Nós falamos sobre liberdade, mas criamos escravidão. Toda liberdade nossa é apenas uma troca de escravidão. Nós seguimos mudando de uma escravidão para outra, de um cativeiro para outro. Ninguém gosta de liberdade porque liberdade cria medo. Com a liberdade você tem que decidir e escolher. Nós preferimos pedir a alguém ou a alguma coisa para nos dizer o que fazer – à sociedade, ao guru, às escrituras, à tradição, aos pais. Alguém deve nos dizer o que fazer, alguém deve mostrar o caminho para que possamos seguir, mas nós não conseguimos nos mover por nós mesmos. A liberdade existe, mas existe o medo.
É por isso que existem tantas religiões. Não é por causa de Jesus, de Buda ou de Krishna. É por causa de um enraizado medo da liberdade. Você não consegue ser simplesmente um homem. Você tem que ser um hindu, um muçulmano ou um cristão. Apenas por ser um cristão, você perde a sua liberdade; sendo um hindu, você não é mais um homem porque agora você diz: “eu seguirei uma tradição. Eu não vou caminhar no inexplorado, no desconhecido. Eu seguirei num caminho bem marcado com pegadas. Eu caminharei atrás de alguém; eu não seguirei sozinho. Eu sou um hindu, assim eu seguirei com uma multidão; eu não caminharei como um indivíduo. Se eu me mover como um indivíduo, sozinho, haverá liberdade. Então, a todo momento eu terei que decidir, eu terei que gerar a mim mesmo, a todo momento estarei criando a minha alma. E ninguém mais será responsável: somente eu serei o responsável final.”
O homem tem medo de liberdade, mas a liberdade é a única coisa que faz de você um homem. Assim, nós somos suicidas ao destruirmos nossa liberdade. E com essa destruição nós estamos destruindo toda nossa possibilidade de ser. Então você acha que ter é bom porque ter significa acumular coisas mortas. Você pode continuar acumulando; não existe um fim para isso. E quanto mais acumula, mais seguro você fica. Eu digo que agora o homem tem que caminhar conscientemente. Com isso, eu quero dizer que você tem que estar consciente de sua liberdade e também consciente de seu medo da liberdade.
Como usar essa liberdade? A religião nada mais é do que um esforço no sentido da evolução consciente, em saber como usar essa liberdade. O esforço de sua vontade agora é significativo. Qualquer coisa que você esteja fazendo não voluntariamente é apenas parte do passado na escala da evolução. O seu futuro depende de seus atos com vontade. Um ato muito simples feito com consciência, com vontade, dá a você um certo crescimento ainda que seja um ato comum.
Por exemplo, você resolve jejuar, mas não porque você não tem comida. Você tem comida; você pode comê-la. Você tem fome; você pode comer. Você resolve jejuar: isso é um ato voluntário, um ato consciente. Nenhum animal pode fazer isso. Um animal jejua algumas vezes, quando não existe fome. Um animal terá que jejuar quando não existir alimento. Mas somente o homem pode jejuar quando existe ambos: a fome e o alimento. Isso é um ato voluntário. Você usa a sua liberdade. A fome não consegue incitar você. A fome não consegue empurrar você e o alimento não consegue puxar você.
Esse jejum é um ato de sua vontade, um ato consciente. Isso dará a você mais consciência. Você sentirá uma liberdade sutil: livre do alimento, livre da fome – na verdade, no fundo, livre do seu corpo, e ainda mais fundo, livre da natureza. A sua liberdade cresce e a sua consciência cresce. Na medida que sua consciência cresce, a sua liberdade cresce. Elas são correlacionadas. Seja mais livre e você será mais consciente; seja mais consciente e você será mais livre.”

Fonte: http://dharmalog.com

"Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade" 

quinta-feira, maio 30, 2013

Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.

22 coisas que pessoas felizes fazem diferente

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem da fama, da fortuna ou de bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode estar miseravelmente infeliz, enquanto um sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes o são porque se fazem felizes. Elas têm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. 
rain-cute-girl-happy-smile-favim-com-543942[1]Photo by Rosie Hardy
A questão é: como elas fazem isso?
É muito simples. As pessoas felizes têm  hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:

1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer que deixar que sentimentos negativos as dominem. Guardar rancor é prejudicial e pode causar depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar que uma ofensa de alguém exerça algum poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.
3. Veja os problemas como desafios. 
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.
4. Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem .
5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.
6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.
7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.
8. Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudar para melhor.
9. Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.
10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que muitas pessoas bem-sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e nos coloca em um estado calmo e centrado.
11. Não se compare aos outros.
Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.
12. Escolha seus amigos sabiamente. 
A miséria adora companhia. Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.
13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.
14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.
15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. Pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.
16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.
17. Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.
18. Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e autoestima e produz a sensação de autorrealização.
19. Viva com o que é realmente importante. 
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.
20. Diga a verdade. 
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.
 21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.
22. Aceite o que não pode ser alterado. 
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.
Essa é uma tradução do texto da Chiara Fucarino.



quarta-feira, maio 29, 2013

5 FRASES FEMININAS QUE IRRITAM OS HOMENS

Aparentemente, as mulheres não são as únicas a se irritarem com as frases ditas pelo sexo oposto. Responda rápido: existe alguma frase tipicamente masculina que te deixa para lá de irritada com seu parceiro? Se você, como muitas mulheres, disse que sim, é porque sabe que determinadas manias do sexo oposto nunca poderão ser completamente entendidas por nós. Agora inverta a situação: você acha que alguma frase que você usa com frequência tem o poder de tirar seu companheiro do sério? Não? Então dê uma olhada nas frases femininas que mais irritam os homens, de acordo com nossos entrevistados.

1 – “Estou quase pronta, só falta a maquiagem”

Essa frase possui algumas variações, como “só falta escolher o sapato”, “só falta colocar os brincos” ou “só falta passar o vestido”. Rafael, 23 anos, assume ficar muito irritado quando sua namorada usa uma delas, porque sabe que, na verdade, ela não está quase pronta, está apenas começando a se arrumar. Ele também afirma que seria menos irritante se ela simplesmente admitisse que está atrasada, ao invés de dar “falsos relatórios”.

2 – “Precisamos conversar, não acha?”

Acredite, ele não acha. Discutir a relação é um hábito, em geral, defendido pelas mulheres e odiado pelos homens. Para nós, é importante falar sobre um problema ou desentendimento e resolver as coisas de uma vez por todas mas, para eles, essa pergunta desencadeia uma longa conversa desnecessária, que poderia ser substituída por um porre juntos ou por uma noite de amor, para fazer as pazes. É o que afirma Matheus, de 25 anos.

3 – “Nada”

Quase toda mulher já usou essa. Trata-se de uma saída (mentirosa) pela tangente, para não ter que admitir que algo está terrivelmente errado. Seu parceiro te pergunta: “o que aconteceu?” – e você, sem pensar duas vezes, responde: “nada”. Pronto. Não é necessário nada mais para que ele saia do sério. Isso porque você responde imaginando que o motivo que te deixou magoada ou nervosa é tão óbvio que ele deveria, obrigatoriamente, saber o que é. Mas, na maioria das vezes, ele está perguntando porque, realmente, não sabe o que houve, diz Afonso, 20 anos.

4 – “Você não acha que eu estou gorda?”

Meninas, parem de torturar seus parceiros. Quando uma mulher faz essa pergunta, muitas vezes ela quer apenas ouvir um elogio. Acontece que homens são práticos – e sinceros -, e há uma grande chance de que o rapaz te responda o que realmente pensa a respeito do seu peso. Portanto, se você não está disposta a encarar a opinião do seu amado sobre aquela barriguinha que tanto te irrita, não faça essa pergunta, apela Rafael.

5 – “Faça o que você quiser”

Outro método de tortura amplamente utilizado por nós, essa afirmação quase generosa na verdade esconde perigos incalculáveis para os homens. Eles sabem, ao ouvir isso, que não devem fazer o que querem, de fato, ou sua integridade poderá estar seriamente comprometida. Essa pressão psicológica já está manjada e poderia ser saudavelmente evitada, caso você se dispusesse a realmente dividir com seu parceiro sua opinião sobre as atitudes dele. “Explique o que te incomoda e o porquê”, diz Matheus, “ao invés de simplesmente jogar sobre nós a responsabilidade sobre algo que, fatalmente, vai te magoar”.


É preferível arriscar coisas grandiosas.

Alcançar triunfo e glória mesmo expondo-se à derrota,

do que formar filas com os pobres de espírito,

que nem gozam muito e nem sofrem muito

porque vivem nesta penumbra cinzenta de não

conhecer vitória e nem derrota.

Theodore Roosevelt - Escritor

 

terça-feira, maio 28, 2013


O tipo certo de pessoa errada

O tipo certo de pessoa errada
Provavelmente você já ouviu aquele dito popular que diz "enquanto não encontro a pessoa certa, vou me divertindo com as erradas", certo? Mas em minha opinião, isso, que é tomado como piada, de piada não tem nada. Penso que ele inclusive deveria ser mais levado a sério. Para entender o porquê, é preciso dividir o tal dito em duas partes.

A primeira parte fala sobre a existência de uma pessoa certa. Só aí já existe algo que pode ser questionado. Quem exatamente seria essa pessoa certa? Que características ela deveria ter? Como ela deveria ser? A impressão que tenho quando ouço falar da "pessoa certa" é que, na maioria dos casos, ela simplesmente não existe. E não existe porque geralmente se trata de alguém imaginado quase sempre com características ideais. É o príncipe ou princesa encantados, o Super Homem, a Mulher Maravilha ou qualquer outro personagem considerado perfeito ou portador de superpoderes. Agora, pense bem... Será que é possível existir tal perfeição em forma de pessoa? É evidente que não.

Nesse momento você pode estar se perguntando "ora, mas eu não quero alguém perfeito, porque eu sei que não existem seres humanos perfeitos". Olha, você pode até saber disso racionalmente, porque nenhuma pessoa em sã consciência esperaria encontrar concretamente um príncipe ou princesa encantados. O que acontece é que quando o assunto é amor, o racional frequentemente perde espaço para os aspectos mais subjetivos. É por esta razão que mesmo que muita gente afirme estar em busca de um ser humano, com defeitos e imperfeições mil, na prática a coisa é diferente. Embora racionalmente saibam que não existe tal perfeição, é essa perfeição que na prática elas procuram.

E mais uma vez você pode estar argumentando "eu não quero perfeição, só quero alguém que tenha gostos parecidos com os meus, que faça os mesmos planos, que tenha as mesmas intenções, que tenha estudado tanto quanto eu, que tenha tido experiências de vida parecidas com as minhas...". Novamente pergunto: será que essa pessoa existe? Será que ela não seria uma mera cópia de você mesmo? Vou além: será que, ainda que essa pessoa existisse, ela seria a mais interessante para você ter um relacionamento?

Assim chegamos na segunda parte do dito popular: a que fala sobre as pessoas erradas. Quem seriam, afinal de contas, essas "pessoas erradas"? Quando usamos essa expressão geralmente estamos nos referindo a pessoas que em nada têm a ver conosco. São pessoas que têm gostos diferentes dos nossos, fazem planos diferentes dos nossos, tiveram experiências diferentes das que tivemos. São em suma muito diferentes de nós. Sobre estas pessoas, pergunto: será que elas não seriam na realidade as pessoas mais divertidas, com quem é possível ter as relações mais interessantes? Será que elas seriam realmente "pessoas erradas" ou seriam elas as tais "certas"?

Pode ser que agora você, querido leitor ou querida leitora, esteja questionando a sanidade mental desta que vos escreve. "Como assim a pessoa certa seria a que não tem nada a ver comigo?", você deve estar se questionando. Com minha sanidade mental em perfeitas condições, respondo: às vezes o mais enriquecedor o mais divertido, o mais interessante, não é estar com alguém que corresponde quase perfeitamente à nossa imagem e semelhança.

Às vezes o melhor é estar com alguém que vai nos apresentar um mundo que desconhecíamos, que vai nos fazer viver experiências inusitadas, que vai nos afrontar, nos provocar, nos tirar da nossa zona de conforto. Que vai finalmente colaborar para que nos transformemos em pessoas diferentes. Mais legais, mais humanas, mais interessantes. Essa "pessoa errada" pode não ser a mais bonita, a mais rica, a mais estudiosa, a que tem planos iguaizinhos aos seus, a que teve uma infância como a sua, mas é alguém que pode fazer com que nos realizemos no amor e percebamos que o "certo" na verdade é estar com a "pessoa errada", aquela que comete erros, que falha e que, como nós, é imperfeita.

Por Mariana Santiago de Matos

A carreira é uma viagem e você tem que saber para onde quer ir,

caso contrário, pode parar em qualquer lugar.

Robert Wong

 

 

11 lugares abandonados mais bonitos do mundo:

Por Paolla de Oliveira 11 lugares abandonados mais bonitos do mundo:

segunda-feira, maio 27, 2013

Vida

Autor: Charles Chaplin

Já perdoei erros quase imperdoáveis,

tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger, 

Já dei risada quando não podia,

Já fiz amigos eternos

já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,

Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas,

mas "quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,

Já liguei só pra escutar uma voz,

Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e...

...tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!

E ainda vivo!

Não passo pela vida...

e você também não deveria passar. Viva!!!

 

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão,

perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e

A VIDA É MUITO para ser insignificante.

A única coisa que se coloca entre um homem e o

que ele quer na vida é normalmente

a vontade de tentar e a fé para acreditar que aquilo é possível.

Richard M. Devos

 

domingo, maio 26, 2013


O Amor É Rotina Que Não Cansa

  • O Amor É Rotina Que Não Cansa
  • O amor que ele sente por mim, aquele impresso em meus pelos, é o que me faz levantar de manhã sem meu tradicional mau humor, conseguir sorrir sem piada alguma e me achar linda mesmo descabelada e com a cara toda amassada. Meu coração, antes dele e de seu par de sobrancelhas, era fechado à sete chaves como um porão ou um abrigo para alguém que tentava fugir de toda a devastação que um sentimento tão grande nos causa. Não havia senhas, passwords ou códigos que me faziam abrir um sorriso vermelhadamente apaixonado. Mas com ele, me abro mais do que uma flor na primavera apenas com sua digital carregada pela ponta dos seus dedos ao encostar levemente em qualquer parte do meu corpo, principalmente em minha cintura, minha nuca, meu lóbulo da orelha ou meu queixo.
    E ali, há menos de dez minutos de ter despertado, ele já se desenha como o homem mais bonito do mundo, mesmo com olhos zonzos, barba gritante e sem trajes de gala ou coisa assim. Ele não me diz “bom dia” por não saber falar quando está com sono. Mas me dá um beijo na testa e um abraço apertado, afastando qualquer tipo de pesadelo que eu possa ter tido longe dele. Diz que não gosta de me beijar a boca quando acorda por todas as horas que dormiu de boca aberta, babando ao meu lado e criando aquele tradicional bafo matinal. Tem medo de que eu perca o encanto por seus beijos.
    Levantamos juntos. Enquanto eu vou tomar banho – já que eu demoro mais para me arrumar – ele faz xixi, lava o rosto e prepara algo simples para comermos pela manhã. Faz umas bisnaguinhas com queijo branco, um suco de qualquer coisa e nossa pequena mesa da cozinha já está linda com todos os nossos gostos cotidianos. Vou me arrumar e ele corre para o banho. Reclama do chão todo molhado de sempre, mas depois esquece e, agora, me dá um beijo decente na boca com gosto de pasta de dente.
    Conversamos sobre os afazeres do dia. Quem sair mais cedo do trabalho, busca o outro. Talvez, um cinema no Odeon ou um jazz na Lapa. Mas termos que passar no supermercado porque acabou o arroz. Aproveitar, também, para comprar mais laranjas e iogurtes. Entramos no metrô e pegamos linhas diferentes. Embora façamos isso todo os dias, há sempre uma novidade nos detalhes que me faz acordar com mais anseios de viver as surpresas que ele tem para me proporcionar. Um suco novo. Um beijo novo. Uma pasta de dente nova. Uma reclamação diferente. Porque o amor é a rotina que não cansa. A chama que não apaga. Amor é sempre ter calma, alma, cama e beijos para quem a gente ama.

    Por Hugo Rodrigues

    sábado, maio 25, 2013


    Nós Aceitamos o Amor que Achamos que Merecemos

  • Nós Aceitamos o Amor  que Achamos que Merecemos
  • Um garoto adolescente, excluído do colégio e sem muitos amigos, se apaixona perdidamente pela garota mais legal que ele conhecera até ali. Ela, no entanto, namora um garoto mais velho e bem babaca, e não liga muito para nosso protagonista. Ele vai até seu confessor, uma das únicas pessoas com quem tem intimidade para fazer esse tipo de pergunta, seu professor de literatura. E diz: Por que algumas pessoas se apaixonam pelas pessoas erradas? Ao que o professor responde: Charlie, nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.
    Quem viu uma das pequenas pérolas do cinema do ano passado, As Vantagens de Ser Invisível, reconheceu o diálogo acima na cena entre Logan Lerman e Paul Rudd. É uma das frases que valem o filme (e o livro no qual ele foi inspirado). Aqueles momentos em que você para e pensa: não é que é assim mesmo?
    Quantas vezes você já não saiu de um namoro que, seis meses depois, soava deslocado, fora de sentido? Como eu pude me apaixonar por esse cara? Jura que eu passei tanto tempo com uma mulher assim? Pois é, passou. Às vezes foi por conformismo mesmo. Por não conseguir olhar para fora de si e imaginar novas aventuras que valessem a pena, por fechar uma janela para o resto do mundo por preguiça (ou medo, muito medo) de ter que se esforçar mais do que o confortável para buscar a felicidade em outra pessoa.
    Mas às vezes o problema está mais a fundo. Porque medo a gente reconhece e, munido de uma boa lanterna contra o escuro e o desconhecido, a gente eventualmente enfrenta. Mas auto-estima é um problema daqueles que cola e não desgruda mais. Que está tão colado, tão fundo, que a gente nem percebe que a maior parte das nossas ações é decidida não apenas por nosso poder de escolha, mas pela imagem que fazemos de nós mesmos. Matricular-se na academia, voltar a estudar, mudar de emprego estão sempre condicionados ao “eu me acho capaz disso?”.
    E no amor não é diferente. Eu me acho capaz de amar mais do que isso? De viver um amor de verdade, arrebatador, gigantesco, fundo e completo? É o famoso “Ela conseguia coisa melhor” que um amigo fala pro outro quando conhece o novo namorado da fulana. Ela até poderia conseguir alguém que a tratasse melhor, que a amasse mais, que fizesse a abraçasse bem forte ao invés de virar pro lado na hora de dormir, que a respeitasse mais, que, quem sabe, vai saber, até a admirasse. Que ficasse sorrindo de bobeira na hora em que ela trocasse de roupa. Que repetisse, de vez em quando só pra lembrar, que ela é a mulher mais incrível que ele já conheceu na vida. Mas nós aceitamos o amor que achamos que merecemos. E quem acha que merece tudo isso, né? Alguém mais feliz.

    Por Vana Medeiros
    Não julgue uma pessoa
    pelo que falam dela, julgue-a pelas suas ações.

                                          George lvanovitch Gurdjieff (1877 - 1949), Nascido em Kara - Russia

    sexta-feira, maio 24, 2013

    "Todas as coisas perversas, começam da inocência"

    - Hemingway.

    Por que Deus não responde imediatamente?

    Esperando[1]
    Você vive momentos em que Deus parece muito distante? A maioria de nós sente isso. O salmista fala por nós ao clamar: “Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?” (Sl 10:1). Pendurados na cruz, Jesus clamou: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mt 27:46).
    Nossos sentimentos podem dizer-nos que Deus está distante, mas as Escrituras dizem outra coisa. Quando clamamos a Deus em oração, Ele está perto, quer sintamos, que não. Ao mesmo tempo, podemos orar por algo de que precisamos sem ver uma resposta depois de semanas, meses ou até mesmo anos de intercessão fervorosa. Por que Deus tantas vezes nos faz esperar pelo que temos certeza ser necessário imediatamente?
    Deus pode negar-nos certas coisas durante algum tempo porque deseja que oremos por elas. Ele quer fazer algo grande em resposta a nossas orações, algo que só pode nascer se orarmos. É possível que certas coisas não ocorram em sua vida a não ser que ore longa e fervorosamente por elas.
    Se começar a desanimar e achar que a vida nunca vai mudar, saiba que o oposto é verdade. É nessas ocasiões que Deus o está preparando para o seu futuro. Ao chegar a hora certa, sabemos que Ele trabalha rapidamente. Achegue-se a Deus em oração, confiando em sua proximidade. Agradeça-Lhe por ouvir suas orações e porque vai responde-las à Sua maneira perfeita. (Escrito por Stormie Omartian)

    Fotógrafo retrata o avanço do câncer em sua esposa, até a morte



    Provavelmente uma das séries mais fortes, pesadas, tristes e amorosas que eu já vi. Quando comecei a ver as primeiras fotos da série fiquei com uma sensação meio “pô, que sacanagem isso” mas ao progredir na série, vi o amor através das fotos, os momentos de alegria e luta e a parceria de ficar com a pessoa seja qual for a circunstância.
    Angelo Merendino conta em seu site *My wife’s fight with breast cancer* que a primeira vez que ele viu Jennifer, ele soube que ela era a mulher de sua vida. Seis meses depois ele a pediu em casamento e menos de um ano depois já estavam casados.
    Cinco meses depois, Jennifer foi diagnosticada com câncer de mama. Ele conta que lembra do exato momento, da voz de Jennifer e da sensação de dormência que o atingiram quando ficou sabendo e de como esta sensação nunca foi embora. Ele também nunca se esqueceu de como se olharam e se deram as mãos e disseram um para o outro que estavam juntos e que ficariam bem.
    Com cada desafio, eles ficaram mais próximos e palavras perderam a importância. Foram 4 anos de batalha, de dores, de olhares, de apoio, de amigos especiais, de internações, tratamentos em que Jen ensinou Angelo a amar, escutar, dar e acreditar em si mesmo e nos outros. Apesar da situação ele conta que ele nunca foi tão feliz, quanto nestes anos.
    As pessoas presumem que os tratamentos deixam você melhor, que tudo fica bem e que sua vida volta ao normal. Entretanto, não existe normalidade na terra do câncer. As fotos de Angelo procuram retratar o dia-a-dia dele e sua esposa, na esperança de humanizar o rosto do câncer e o rosto de sua Jen.
    Elas representam os desafios, as dificuldades, medo, tristeza e solidão que enfrentaram, que Jennifer enfrentou enquanto lutava contra a doença. Mas o mais importante de tudo, elas representam o amor de Angelo e Jennifer.
    Angelo diz que estas fotos não definem quem são, mas que são quem eles são.
    Câncer é uma doença comum e com essa série o fotógrafo espera que na próxima vez que você conhecer alguém que o tenha, que quando perguntar para a pessoa como ela se sente, você compreenda com empatia e preocupação sincera a sua resposta.
    É difícil segurar as lágrimas vendo esta série, ainda mais se você passou pelo processo de ter alguém próximo que batalhou contra esta doença.