segunda-feira, maio 25, 2009

Razão



Em meio ao vale da sombra da morte à procura de algo em que dubitar da inexplicável inexistência da pululante teoria do infinito e ao entendimento da própria audácia de termos desconexos enfim alçando a vida pós-morte e o mesmo princípio da razoabilidade do ser finalmente apenas e simplesmente concluindo que a questão se resume no que o cego pode ver e o surdo ouvir, vendo a escuridão das cores e ouvindo a loucura do silêncio ruidoso, chega-se à loucura mais abstrata, sempre enfatizando a teoria da relatividade na mente de um alucinado psicomegalomaníaco que atormenta a mente virgem e inexplorada durante a fria e sólida noite do coração dos simplórios e nebulosos hemisférios craniano ao feto de desenvolvimento prematuro.
Depositando em versos brancos a razão da lógica humana que não passa da mais simples constante que o macaco pode afirmar. De que a morte chega, está a sua procura, e a minha, apenas prioritizando a de alguns e adiando o inadiável do fim da vida e das palavras mais profundas que um ser humano pode ter ouvido: Eli, Eli, lama sabactani.
E ao fugir da responsabilidade de habitar o próprio corpo e sofrer com isso as conseqüências fatais da morte ou uma experiência além do compreensível pelos simples mortais de que a alma um dia vai morrer, ou não, independentemente de razões ou poderes paranormais, mas sim de um grande ser que nos deu e pode tirar com seu grande poder capaz de mover universos e fazer com que os planetas não passem de meros pontos no espaço e tempo governados pelo mesmo senhor de toda terra mar, fogo e ar e substâncias que nem sequer faze parte dos sonhos e pesadelo de criatividade inimaginável do subconsciente, levada à outra retórica pergunta sem resposta, existe encarnação?
A imortalidade da alma pregada pelos egípcios é real? Seriam eles uma superpotência que em sua ambição teria conquistado muito mais do que poderíamos imaginar, apenas formular hipótese e teorias embasadas no que não tem nexo ou começo ou fim? Estariam eles sabendo de algo que a própria humanidade preferiu não passar em diante?

Nenhum comentário: