A natureza tem um truque violento. Para ela, o importante é a procriação. Para isso nos abastece com uma grande quantidade de hormônios afrodisíacos no início de uma relação. E esses hormônios são tão poderosos que distorcem a visão que temos do outro. No começo tudo é lindo, a outra pessoa é perfeita. A sensação é muito boa, uma conexão com a alma. Ficamos olhando para a mulher, embebedados pela paixão. Como ele é linda! O amor é belo! Neste momento as pessoas se enchem de luz. Ficam radiantes. Rejuvenescem.
O único problema é que invariavelmente esse sentimento passa. Pode até voltar, mas que passa, passa. E o que acontece é que, hoje em dia, uma boa parte das pessoas encara isto como o final da relação. Dar continuidade ao namoro para muitos é algo muito
difícil e pouco familiar. Não sabem como lidar com os conflitos naturais da convivência. E se distanciam. Na tentativa de não perder tempo, de aproveitar ao máximo o que estão sentindo, os casais pecam. Fica-se muito tempo junto, você pensa em casar, grudam um no outro, e é aí fica over. Em pouco tempo, o que era doce se torna amargo. O tesão não é mais o mesmo. A gentileza abre espaço para a irritação, a estupidez ou a indiferença.
Quantos e quantos e-mails recebo de pessoas desesperadas, com a sensação de que o amor se foi.
O que fazer?
Tudo o que é vivo tem movimento. E como o amor é vivo, ele também é assim: muda o tempo todo. O amor tem sua trajetória própria. É um tanto selvagem. A paixão tem um lado completamente fantasioso, pura projeção. E quase sempre está associada a dificuldades, aos obstáculos que são colocados entre você e o outro. Não há melhor exemplo disso que a história de Shakespeare, Romeu e Julieta. Dois jovens se encontram, se atraem, mas suas famílias são inimigas e seu amor é altamente proibido. Essa é a história. Assim acontece na maior parte dos roteiros de novela. Um belo encontro, muito tesão e uma boa dose de dificuldades. É assim que se cria uma paixão. Quando os obstáculos não existem mais é comum que a paixão também se vá. De toda forma, é bom compreendermos sua natureza efêmera para que possamos desfrutá-la sem nos enganar.
www.sergiosavian.com.br
O único problema é que invariavelmente esse sentimento passa. Pode até voltar, mas que passa, passa. E o que acontece é que, hoje em dia, uma boa parte das pessoas encara isto como o final da relação. Dar continuidade ao namoro para muitos é algo muito
difícil e pouco familiar. Não sabem como lidar com os conflitos naturais da convivência. E se distanciam. Na tentativa de não perder tempo, de aproveitar ao máximo o que estão sentindo, os casais pecam. Fica-se muito tempo junto, você pensa em casar, grudam um no outro, e é aí fica over. Em pouco tempo, o que era doce se torna amargo. O tesão não é mais o mesmo. A gentileza abre espaço para a irritação, a estupidez ou a indiferença.
Quantos e quantos e-mails recebo de pessoas desesperadas, com a sensação de que o amor se foi.
O que fazer?
Tudo o que é vivo tem movimento. E como o amor é vivo, ele também é assim: muda o tempo todo. O amor tem sua trajetória própria. É um tanto selvagem. A paixão tem um lado completamente fantasioso, pura projeção. E quase sempre está associada a dificuldades, aos obstáculos que são colocados entre você e o outro. Não há melhor exemplo disso que a história de Shakespeare, Romeu e Julieta. Dois jovens se encontram, se atraem, mas suas famílias são inimigas e seu amor é altamente proibido. Essa é a história. Assim acontece na maior parte dos roteiros de novela. Um belo encontro, muito tesão e uma boa dose de dificuldades. É assim que se cria uma paixão. Quando os obstáculos não existem mais é comum que a paixão também se vá. De toda forma, é bom compreendermos sua natureza efêmera para que possamos desfrutá-la sem nos enganar.
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Sergio Savian |
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