sábado, fevereiro 20, 2010
Folhas de Outono - Felipe Valente
Olhar pro tempo fora do lugar
Com lápis e papel
Matando o tempo afim de rabiscar
Todo o azul do céu
E a porta aberta pra
O vento do quintal
Soprando faz lembrar minha condição
Percebo que sou
tão frágil
Frágil como folhas de outono
Tão frágil, frágil como quem não tem dono
Eu deixo a luz do quarto se apagar
Pra deitar no chão
Pedindo pra teu lápis desenhar
Meu papel de pão
É fácil descansar nessa condição.
Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão
Me lembro que sou
Coro..
E esse vento que soprou
Me fez perceber que não estou
Tão solto assim, tão solto assim.
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