domingo, novembro 25, 2012

Você está pronto para um relacionamento aberto?

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Relacionamento aberto: você conseguiria ter um?

 Veja depoimentos de quem abriu mão da exclusividade na relação e tire suas conclusões

Por Paulo Oliveira, especial para o iG Estilo

Você  sempre teve namoradas “sérias” e conservadoras, que cobravam fidelidade acima de tudo? Elas também sempre foram certinhas e nunca saíram da linha? Normal. Mas e se acontecer de você conhecer uma gata que adora usar a Matemática nos relacionamentos: não liga de dividir sua atenção com outras mulheres e adora multiplicar o número de parceiros? Veja como os personagens dessa matéria lidaram com essa situação e inspire-se.
“Não segurei a onda”
O administrador de empresas Carlos Rodrigues Peres conheceu a ex-namorada na balada. Saíram algumas vezes e quando a história começou a ficar um pouco mais séria, ela disse que não era mulher de um homem só. “Na hora, eu tomei um susto. Mas resolvi investir nesse tipo de relação, pois para mim era novidade”, relembra. “No começo, até que era divertido, pois me sentia livre para sair na balada e conhecer outras pessoas. O problema é que ela também podia fazer o mesmo e eu não consegui segurar a onda. O ciúme falou mais alto. Pouco tempo depois, percebemos que o melhor era ir cada um pra um canto”, diz Carlos.
Quando tudo dá certo
Já  para o publicitário André Barbosa, a mudança para o tal relacionamento aberto foi algo que aconteceu de forma natural, de mútuo acordo: “O meu relacionamento com minha namorada começou a partir de uma traição, pois ambos éramos casados com outras pessoas. Nos apaixonamos, abandonamos os respectivos e começamos uma nova relação, na qual achamos que o mais honesto seria poder ficar com outras pessoas quando sentíssemos vontade”, conta. “E isso é muito legal, pois respeitamos nossa individualidade e não deixamos de nos divertir. Tudo regado com uma dose extra de confiança: ela sempre sabe quando saio com outra mulher, e vice-versa”, finaliza o publicitário.
Trocando as bolas
O arquiteto Fabio Pacheco ficou tão entusiasmado com a proposta da namorada que confundiu um pouco as coisas. Achou que neste tipo de relacionamento mais liberal, tudo era permitido. “Na primeira festa que fomos, comecei a dar em cima de algumas amigas dela”, relembra envergonhado. “Minha namorada me chamou de imaturo e disse que eu não estava preparado para esse tipo de relacionamento, porque estava confundindo a possibilidade de se relacionar com outras pessoas com promiscuidade e sexo fácil. Só aí eu entendi”. Mas já era tarde: ele não conseguiu continuar a relação, pois ficou inseguro com os próprios vacilos, achando que ela o largaria por alguém mais maduro.
Envolver-se com uma parceira de forma que um dos dois (ou, normalmente, os dois) queiram se manter “avulsos“ tem lá os seus riscos. “ O importante é preservar a felicidade do casal. Em geral, para evitar surpresas desagradáveis, é bom chamar o parceiro (a) para uma conversa, em que fique claro até onde um e outro pode ir. Com as regras expostas à mesa, menor será a possibilidade de frustração”, comenta a psicóloga Lúcia Serrão do Nascimento.
Uma boa conversa também pode ser a melhor forma de se evitar um sintoma do mundo moderno: pessoas que se separam e trocam de parceiros como se mudassem de roupa. “Ninguém pensa duas vezes em salvar uma relação, enfrentando as dificuldades, seja com a ajuda de um especialista ou não. Em geral, o que se quer é facilidade, daí a alternativa mais cômoda pode estar a um clique. Com tanta oferta de sites de relacionamento disponibilizados na internet, tudo parece muito atrativo, mas nem sempre essa é a melhor opção a seguir”, explica Lúcia.

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