domingo, junho 02, 2013

O Poder de um Beijo na Boca Bem Dado

  • O Poder  de um Beijo na Boca Bem Dado

  • Megan tinha gosto de açúcar e champanhe e algo mais que era só dela. Os cabelos macios enroscados nos dedos dele e os gemidinhos de prazer que ela fazia em sua boca enquanto se beijavam o deixavam louco.
     Ele passou a língua sobre os lábios carnudos dela, fazendo-a derreter-se ainda mais dentro dele, enquanto explorava suas curvas tão macias e doces, sentindo o sabor do canto de seus lábios antes de mergulhar novamente dentro da boca de Megan, enroscando novamente suas línguas.
    É de arrepiar, não é?
    Todo romance tem um beijo bem dado. Eu, particularmente, gosto muito dos beijos que Bella Andre descreve em seu novo livro, Não posso me apaixonar. Ela nos provoca o desejo com detalhes impressionantes da delícia que pode ser um beijo bem dado e tudo o que ele provoca.
    Mas você imagina o motivo desse frisson todo? Não?!
    É que os lábios são densamente povoados com neurônios sensoriais que rapidamente enviam impulsos para o cérebro, que ativa as áreas do prazer. Ao beijar alguém você neutraliza os resíduos de stress no seu corpo. Fato é que nossos lábios estão cheios de terminações nervosas e, por isso, são muito sensíveis e enviam uma quantidade enorme de informações para nosso cérebro, inclusive informações biológicas do(da) possível parceiro(a). Se perceber a figura do homúnculo (representação dos órgãos no lobo parietal do cérebro), notará que os lábios têm mais terminações que se ligam a essa área do que outros órgãos do corpo. Sheril Kirshenbaum, autora do livro The Science of Kissing: What our lips are telling us,alega que  os lábios são as áreas erógenas do corpo que estão mais expostas.
    Uma pesquisa recente da Gallup revelou que de 58 homens, 59% deles perderam o interesse romântico em sua potencial parceira depois de um primeiro beijo “ruim”. Mas o beijo que não é bom para uma pessoa pode ser bom para outra. Isto é, ninguém beija mal; é a informação que chega ao cérebro que não agrada. Um beijo é a segunda chance de se ter informações imunológicas do novo parceiro. Se ele tiver um sistema imunológico diferente do seu, você vai gostar, mas, ao contrário, se for muito parecido, você vai dizer que o beijo é ruim. Isso é uma defesa evolutiva para que as pessoas não se relacionem nem gerem uma prole fraca. Quanto mais diferentes os sistemas imunológicos do pai e da mãe, mais fortes serão os filhos.
    Segundo o mesmo estudo da Gallup, as mulheres parecem ser um pouco mais exigentes que os homens, pois 66%de 122 mulheres perderam o interesse depois de um primeiro beijo. A verdade é que todo mundo quer é mais beijar na boca e ser feliz daqui pra frente.

    Por Pedro Camargo

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