quarta-feira, agosto 23, 2006

Falando de Amor

Eu Te Amo

Fico viajando em nossas recordações,
E passo horas pensando em nosso amor.
Como isso me causa dor!
Por que apesar de tanto sexo,
Não consigo eu te amar?
Por que apesar de tantos beijos,
Não consigo me apaixonar?
É como se caminhasse sem sentir o chão.
Uma relação sem emoção.
Falta de união.
Estamos longe agora.
É tarde, já passou nossa hora.
Daí posso sentir saudades
E pensar em que sinto na verdade.
Talvez a paixão estivesse dentro de mim, adormecida.
E a nossa distância reabriu minhas feridas.
Pensei em quantos beijos perfeitos já procurei,
Em quantos corpos perfeitos o amor não achei.
E tu que mal tive por segundos,
Agora passou a ser a gravidade de meu mundo,
Atraindo-me para mais perto de você,
Mesmo que agora só lhe tenha em pensamentos,
Um dia lhe tive por um momento,
E também senti o amor seu,
Na hora de dizer adeus!
Queria dizer te amo.
E não ter medo de te perder.
Mas a nossa distancia me deixa com ciúmes de você!
Lembro-me de todos teus olhares,
E quase escuto o tom da tua voz,
Cantando-me um lindo eu te amo!
Sei que o que houve conosco não pode ter sido engano,
Mas sei que hoje te magoei!
Falei-te coisas horríveis e não atendi ao telefone,
Prometi a mim mesmo esquecer até mesmo seu nome!
Nossa paixão começou assim,
De inicio não sentia que sentia.
No inicio ignorei sua paixão,
Mas hoje me encontro perdido,
Na incerteza da solidão,
Querendo apenas um perdão,
Uma nova ligação,
Para que esse seja o nosso ano!
E eternamente possamos viver um “eu te amo!”.


Poema para os Eternos Namorados!

Com o passar dos anos, percebemos como o tempo pode realmente parar,
O relógio não anda,
E parece que tudo em nossa volta desanda,
Sim,
A vida sem amor,
A vida sem um amor,
Está sujeita as lágrimas ou frustração e dor.
Por que insistimos tanto em ter outros lábios junto aos nossos?
Por que desejamos tanto as caricias de outra pele como uma urgente necessidade?
Por que acreditamos que em outra pessoa estará a nossa felicidade?
Tudo isso já me parece uma grande insanidade!
Simplesmente por que todos somos iguais!
Sim, sonhamos em amar e que sejamos amados,
Choramos por não encontrar esse amor tão desejado.
Sonhamos com as correntes,
Ficamos loucos pelos grilhões da paixão.
Mas de amor pouco se vive,
E em minha juventude sinto apenas tesão.
É tudo tão rápido e nada foi especial,
Perder a virgindade uma coisa banal.
Não existe amor entre corpos,
Apenas desejos calorosos,
Que como chamas inflamam,
Mas em seguida percebe-se que esse amor é um engano.
Posso amar seu jeito de olhar,
Ou a maneira como você brinca com sua voz,
Nosso livre pudor,
Mas quando sozinhos e nus sobre a cama,
Talvez a nossa desculpa para o simples desejo,
Seja fazer amor.
O mais correto, no entanto seria,
Que o sexo pode prender-nos uns aos outros,
Mas crer que possa gerar amor, seria de grande histeria.
Cuidado ao pensar que amor é sexo,
Ou que sexo pode sustentar o amor.
Corpos são corpos,
Mas o que pode sustentar o amor,
É a pessoa interior.
Hoje me deito com o amor de minha mocidade!
Não posso deixar de saber que beleza é coisa da idade.
Nossa carne se desvanecerá!
Mas a felicidade não deveria por isso acabar!
Por que a beleza que não envelhece,
Esta no íntimo de meu amor,
Isso lhe engrandece,
E o tempo acaba por ser um grande vizinho
Que esta ao lado a nos acompanhar
E por fim transforma nossos anos,
Em um bom vinho.
Hoje há milhões de pessoas sobre suas camas,
Ou em uma festa,
Podem estar acompanhadas de um amor,
Sim de seus amados,
Mas nunca deveriam esquecer que amor é duradouro,
Para ele não existe um dia separado,
Mas não irei quebrar a corrente,


Para Que Amar?

Para que acordar?
Acordo-me todos os dias apenas para lembrar,
Que você não está!
E nem liga em como me deixou,
Talvez nem lembre que me abandonou,
E penso que as lembranças foram somente minhas,
Penso que nem se lembra de nosso beijo
E de como meus olhos brilharam naquele dia!
Nem disse adeus quando partia, e eu fiquei chorando,
Enquanto você sorria.
Para que precisamos amar?
E sentir um vazio sem ter alguém
Que precise de mim também?
Às vezes sorrio, por horas que parece que nada ocorreu,
Mas em meu íntimo só eu sei,
Que algo em mim morreu.
Não consigo mais acreditar na magia,
Não consigo enxergar um novo dia.
E até mesmo ter de trabalhar,
Ter de me arrumar,
Parece-me algo doloroso,
Aprisionei-me em meu quarto,
Entreguei-me de vez a minha sorte,
Não posso tirar minha própria vida,
Mas a cada minuto estou sedento da morte!
E sei que nada deixei em ti.
E talvez para onde eu vá nada leve também,
Mas se eu puder escolher, quero levar a lembrança,
De como dói amar alguém.
Minha vida está tão monótona,
Parece uma novela de pouca audiência,
Ou um filme sem bilheteria.
Sinto-me esquecido,
Sinto-me perdido,
Totalmente atingido e ferido!
E pareço não aprender,
Mas juro de hoje em diante em quanto eu viver,
Perguntar-me ao acordar:
Para que amar?
O amor não mora no mesmo coração,
Não aceita perdão,
Não nos leva a algo bom,
Tudo que nos deixa o chamado amor
É a sensação de ter sido roubado,
E ter de conviver para sempre com a dor.


Foto

Biero

Viagem a Foz

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