quarta-feira, janeiro 19, 2011
MITOS IDIOTAS DA MODERNIDADE: O HOMEM INSEGURO
Por Gravataí Merengue
A situação é comum: sujeito sai com a garota, vão para os finalmentes, a coisa se repete, mas de repente ele some. Ela o chama de "inseguro", pois (ela diz) não quis levar adiante o lero-lero por "medo de um relacionamento".
Pura cascata, lorota da braba. Vejamos.
Não tem nada de "inseguro" na conduta do rapagote. Ele simplesmente quer mandar brasa, mas sem encheção de saco. Quando começa o mínimo sinal de cobrança, pula fora e parte para outra.
Claro que, no fundo, as meninas sabem muito bem disso. Mas tapam o sol com a peneira, chegando ao ponto de uma se queixar para a outra e todas concordarem, mesmo sabendo que se trata de malandragem do garoto.
Em vez de reconhecer que era tudo apenas sexo, a ela se coloca numa posição de maturidade sentimental, atribuindo ao ex-parceiro de reco-reco uma série de qualificações pra lá de negativas.
Ah, essa revolta vingativa das mulheres...
Mas os rapazes também gostam dessa besteirada. Quando as meninas surgem com o papo da insegurança, eles adoram a idéia, pois falar a verdade seria no mínimo traumatizante. Melhor passar por "inseguro", e resolver logo o problema, do que dizer para ela que queria apenas um sapeca iá-iá.
Se uma mulher convida um homem para transar e diz que é só isso e mais nada, ele provavelmente topará. E se ela sumir por uma mês, depois reaparecendo com a mesma proposta, ele topará de novo.
Mas as mulheres, quando recebem tais convites, PRECISAM de uma enganação sentimental. São poucas as que de fato entendem a jogada do sexo.
Desse grande quadro de enganações e idiotices, nasce o mito do "homem inseguro". Dureza, né? Poucos homens são tão seguros quanto aqueles a quem se imputa insegurança por simples necessidade de não se sentir usada.
As mulheres, nesses casos, deveriam encarar a verdade e: a) ou também usá-los; ou b) não cair na arapuca.
Até porque não é justo dizer que apenas uma parte usa a outra. Muitas vezes as próprias mulheres também "usam" o cara, mas têm vergonha de reconhecer que queriam apenas um telecoteco; então jogam nas costas dele a responsabilidade por não ter rolado uma relação mais profunda.
Mas é isso aí. O importante é que a festa continua.
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