Você Já Falou Sem Pensar?

Por Ivan Saraiva

Foi publicada na internet a seguinte história:

Em uma empresa, certo dia após o expediente, encontram-se em uma das salas o diretor e um funcionário. O diretor está em frente a uma máquina de picotar papéis, segurando um papel na mão, com a fisionomia preocupada.
O funcionário, mais do que depressa, se dirige ao diretor e pergunta se ele precisa de alguma ajuda. O diretor informa que a secretária dele já saiu e pergunta se o funcionário sabe como funciona a máquina. O eficiente funcionário responde: “Claro que sim.” Em seguida, tira o papel da mão do diretor, liga a máquina, enfia o papel e aperta um botão. O diretor agradece a eficiência e pergunta: “Agora você pode me informar onde vai sair a cópia?”

Percebeu o mal-entendido? O diretor pensou estar em frente de uma máquina para tirar cópias. O funcionário pensou que o diretor queria picotar aquela folha e enfiou o papel sem dó na máquina. Os mal-entendidos são resultados de uma má comunicação. Pensar que o outro sabe o que nós queremos, mesmo sem dizermos nada, ou tentar adivinhar o que o outro quer sem perguntar, podem resultar em prejuízo para ambos. Pior ainda, os mal-entendidos podem acontecer em questão de minutos como na história acima.

Um pensador disse: “Quanto menos os homens pensam, mais eles falam.” Falar sem parar, interromper as pessoas quando elas estão falando, não prestar atenção ao que a pessoa está querendo dizer, não explicar direito o que deseja, deixar de falar a verdade, falar no momento errado, usar palavrões para se expressar, ficar em silêncio quando deveria falar – todas essas atitudes podem originar mal-entendidos que magoam a todos.

Assim, antes de sair correndo para ajudar seu pai ou seu professor, certifique-se de que tipo de ajuda ele precisa. Caso contrário, você poderá jogar fora o que era apenas para copiar. Um bom dia sem mal-entendidos!