quinta-feira, janeiro 26, 2012

Para Alcançar a felicidade é preciso estar bem com o espelho

Por Dr. Thiago de Almeida

A autoestima, também conhecida como amor próprio, é um sentimento que faz parte da personalidade e deve ser constituído ao longo do desenvolvimento humano. Durante toda a vida, o homem constrói uma imagem de si mesmo que o leva a estabelecer uma confiança em suas capacidades. Uma vez estipulados os seus limites, o convívio com outras pessoas torna-se mais fácil e as chances de ser bem-sucedido em um relacionamento amoroso também tendem a aumentar.
Para o psicólogo Thiago Almeida, a falta de autoestima pode influenciar em diversos fatores, podendo determinar uma pessoa frustrada e infeliz. "Pessoas com baixa autoestima, frequentemente recorrem ao isolamento e quando são 'obrigadas' a interagir socialmente podem causar grandes transtornos. Todo ser humano tem necessidade de valorização positiva e esta é aprendida mediante a interiorização, ou introjeção, das experiências de valorização realizadas pelos outros", explica.
O cuidado para evitar a desvalorização de si mesmo pode começar por se evitar a rigidez com a forma física. A maneira como a pessoa se vê é a base para a construção de uma imagem positiva do que se é. "A autoestima apresenta altos e baixos. Ela se revela nos acontecimentos psíquicos e fisiológicos e emite sinais através dos quais podemos detectar seu grau. Vivemos contemporaneamente, e mais do que em quaisquer outros períodos que nos antecederam, uma cultura do corpo", afirma.
O psicólogo explica que o sentimento está diretamente ligado à felicidade, pois através da autoconfiança, as pessoas se consideram boas, competentes e decentes. Ele garante que a valorização de si mesmo influencia no amor e afirma que alguns autores acreditam que quando uma pessoa tem a autoestima rebaixada nutre ilusões a respeito do que pode esperar dos outros, abriga intensos temores, além de ter uma forte predisposição para manifestar desapontamentos e desconfiar das outras pessoas. "Haveria uma clara associação entre a autoestima rebaixada, consequentemente, a sensação de insegurança e, finalmente, o ciúme", revela.

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