Nas vagas das noites sombrias,
O frio do silêncio me acorda,
O medo do só me perturba, ouço a multidão despertar.
São vozes e barulhos camuflados pelos gemidos dos perdidos.
No interior da minha alma, vagando o pensar dentro do tempo,
Das horas incertas sem fim...
Provocam temor que condena, o pecado que existe em mim.
Olhando de perto, distante,
Observando o nada de tudo,
Contorce meu coração de medo,
De apartar-me Senhor de Ti.
Vejo mãos que se estendem nas vias da vida,
Das lembranças dos caminhos já percorridos.
Vejo crianças famintas, velhos estendidos nas sarjetas,
Jovens passantes, cambaleantes, embriagados, entorpecidos.
Era assim também a minha vida.
Agora não há mais os ais, o vazio, a dor, a desesperança, ou a frenética busca do eu,
Em Sua luz, Divina Graça, a paz eu encontrei.
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